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O Rio de Janeiro hoje estava um cenário. Presente de Natal.
Rio de Janeiro • Carioquismos • Comportamento • Música • Política • Futebol
Messi ainda é absoluto. Sem dúvida. O único ser humano que joga mais bola que ele em atividade é brasileiro. É a Marta. O Barcelona contudo tem ao seu lado um "barcelonismo" que faz com que as pessoas percam o juízo crítico. Até os juízes. Com perdão do quase trocadilho.
Um time não pode ser um grande time com um goleiro ruim. Ok, vai ter gente falando do Felix em 70 com exemplo. Mas o Valdés me passa tanta segurança quanto o Clemer ou Danrlei, quer dizer, nenhuma.
Outro fato. O Barcelona só ganhou aquela do Real Madrid pois conseguiram expulsar o Pepe antes do jogo começar. A guerrinha de nervos entre o retranqueiro Mourinho e o falso bom mocismo do Guardiola contaminou o clima. Dois grandes venecedores. Mourinho pela competência. Pela tática e pela retranca. Guardiola, bem, por enquanto, pelo acaso. Ainda falta a confirmação como técnico. Por enquanto é um grande treinador.
O time do Barcelona tem um monte de "anão frágil" que quando levam um toco desabam. E o juiz, acreditando no "barcelonismo", se convence que eles jogam pelo "bem do futebol" e marca faltas.
Puyol chega sempre atrasado. Tem vontade. Mas o Leandro Guerreiro que jogava no Bota também tinha esta vontade e era amado pela torcida ao chutar a bola para a lateral.
O Barça é mais time que o Santos. Mas o mesmo Barça já perdeu uma final com gol de Adriano Gabiru. Ou seja, em futebol, quase tudo é possível.
O problema do Santos não é o Barcelona. É o próprio Santos. Que, com todo respeito e carinho ao talento já confirmado do Neymar, ainda em evolução, e o talento esperado e ainda não revelado do PH Ganso, tem no seu centroavante o homem mais decisivo de verdade do time. E pode ser Borges que decida tudo.
Se o Muricy abrir mão do que sabe fazer melhor : jogar na retranca e reclamar do juiz, podemos ter um bom jogo. Mas ainda assim não vale acordar as 8 da matina no domingo. Isto é horário de missa.
Agora "peloamordeDeus" chega de acharem que o Barcelona joga pela arte. Ou que "é o melhor time da história" e outras baboseiras. O Barcelona tem um craque genial. Um fora de série, que é o Messi. Mantém a bola muito tempo em sua posse, rodando de um lado para o outro. Mas Iniesta. Xavi. Pedro. Eu não escolheria na minha pelada. E se jogassem comigo, não se criavam. Basta que os juízes tratem os jogadores do Barcelona como homens. E não como meninas jogando contra meninos.
1. A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto "Armas silenciosas para guerras tranquilas").
2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado "problema-ração-solução". Cria-se um problema, uma "situação" previsa para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.
3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4. A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como "dolorosa e desnecessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrificio imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? "Ae alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou ração também desprovida de um sentido crítico (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas")".
6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de aceeso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos...
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas").
8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
9. Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!
10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dosúltimos 50 anos, os avançosacelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem disfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.
Falar do Flamengo.
Não. Não sou rubro-negro. Em que pese no primeiro Fla-Flu de minha vida, onde o Flu ganha, se me lembro de 3 ou 4, eu, ao lado de toda diretoria do Flu, tive a ousadia de berrar "Mengo!". Mas não era flamenguismo, era ser do contra. Ser gauche.
Por ter crescido numa família Flaminense, nunca me senti apaixonado por nenhum time. Mas sim pelo futebol. E, pela história de cada time. De cada título. E o Flamengo que eu conheci. O Flamengo da história, não era o Flamengo do time genial do Zico e Cia que caminhava a frente dos demais. O Flamengo de verdade, da história, era um time que se superava. Era um time onde a torcida, a estrela. Não tinha os talentosos assombrosos de um Botafogo de Didi, Garrincha e Nilton Santos. Sim, que me desculpem os craques rubro-negros do passado, mas eles não eram gênios, Deuses assombrossos do futebol. Mas juntos pareciam times mágicos. Capazes de derrotar adversários mais fortes. E desta teoria surge a magia da camisa e frases feitas cabotinas como "Deixou chegar, agora é nossa...".
Assim eu vi o Flamengo. Onde a arrogância da torcida era compreendida porque ela sabe que faz a diferença. E como sabe. Só foram sempre vitoriosos com uma equipe superior apenas naquele momento dos anos 80. No mais era a equipe da superação. Capaz de fazer o mais fraco vencer o mais forte. Mas sem apelar para um coitadismo. Pelo contrário, usar a força dos que querem a vitória. Foi assim na final de 92 e em diversos outros momentos de orfandade de talento como de um Zico ou de um Ronaldinho Gaúcho.
Assim eu vi o Flamengo. Um time de superação. Não de estrelas. De força de uma camisa. De contrariar matemáticos e teorias. E este ano de 2011, entendam, o Vasco é o Flamengo.
Ok. A Rua da Carioca ficou fechada em função de uma tragédia. Uma explosão de gás em um restaurante que funcionava com alvará/licença de funcionamento, provisório desde 2008. Para o caminho do primeiro mundo, onde riscos são mitigados, onde a vida tem valor ainda é um caminho. A prova que não basta um País se encher de dinheiro. Se não se encher de pensamento ético. E ética não é o moralismo classe média udenista obtusa, mas sim o se colocar no lugar do outro. Fazer a coisa certa. Enfim, precisamos nos organizar sim, sem perder o espírito brasileiro e carioca, mas o importante é não se transformar numa gigante Nação Emergente. Que fala como no bordão do programa humorístico "Tô pagando. Se tô pagando eu posso. Tudo meu".
Junto ao gargalo de logística/infraestrutura e educação, devemos colocar mais um: CIDADANIA. Sem cidadania, ficaremos no meio do caminho. Vendo a oportunidade de desenvolvimento de um País simplesmente ficando no vôo de uma galinha.
Sobre a Rua da Carioca, ela para pedestres ficou um momento delicioso de caminhar numa manhã com Sol meio tímido. Vale a sugestão. Andar pela mesma no dia de semana estava valendo como um passeio. Devolver a rua aos pedestres. Eis uma boa idéia que o antenado Prefeito Eduardo Paes deve estar pensando.
Uma das coisas mais emblemáticas e étnicas do Brasil é ter uma "Virgem Negra", como Nossa Senhora de Aparecida, de Padroeira. (Ok, a Polônia também é consagrada a uma Nossa Senhora Negra), mas como tudo no Brasil tem-se no conceito em que todos são brancos e negros ao mesmo tempo, fica interessante e deveria servir para baixar ou acabar com qualquer nesga de preconceito étnico que possa existir.
Pensei no que poderia unir o "Dia das Crianças" com "Nossa Senhora de Aparecida". E me lembrei que com uns 10 ou 11 anos, voltando de uma viagem de carro pelo Sul com um avô postiço e dois irmãos verdadeiros, ainda que não de sangue, paramos na Basílica. O avô postiço, uma espécie de rádio relógio de informações, falava da Basílica com a desenvoltura de um guia turístico. Como estamos em 1981, a câmera de vídeo tape VHS, que parecia algo "profissional" chama atenção dos demais. Além de estarmos acompanhado por um senhor de fama profissional por ser ligado a mídia e ao esporte. Mas isto foi apenas um detalhe. No momento em que ele elevava seus pensamentos, lembro que na minha mochila havia uma bola. Achamos o piso da basílica interessante. E jogamos futebol. Fazendo um "Gol a Gol" de um lado para outro e com direito a jogadas driblando adversários imaginários que eram bancos e cadeiras.
Não era um heresia ou desrespeito. Quando se tem 10 ou 12 anos, futebol é uma coisa sagrada. Estávamos no lugar certo.
Viva o Dia das Crianças.
Salve Nossa Senhora de Aparecida. Independente de credo merece nosso pensamento elevado. Em nome de um Brasil.
O crédito da foto, datada dos anos 80, não tem efeitos não, é de Waltter Lima e eu descolei na web.
Hoje soube que morreu o Fidel, cachorro companheiro do meu amigo Diogo Brozoski.
Não. Eu não confundo amores que temos aos humanos com aos dos animais. São diferentes e não concorrentes. Quem não entende, é pura miopia.
Meus cães, Gorby e Fred me ensinaram a amar incondicionalmente sem esperar nada em troca. Onde, se o meio é a mensagem, a troca é o amor. Numa nova Telema de relação. Graças a eles pude me "ser pai". Cair na aventura de encarar o mundo adulto. Meu estágio. Meus amores. No Frajuto um amor único ao som de tango. Solidão. E noites em claro com Adios Nonino em BG e grilos falando numa noite úmida. Se nunca fui sozinho, por muito tempo foi por ele.
Então eu entendo a dor do Diogo com o Fidel. E quem não entende, que vá a merda.
Animais não suprem carências nossas com outros humanos. Animais suprem carências nossas com nós mesmos. Ainda mais nestes tempos que estamos tão conectados virtuais, tão próximos e tão distantes do abraço. Sensorial que sou ou somos, nos animais encontramos este carinho a ser dado, tal qual energia acumulada que precisamos dar saída.
Do Fidel uma história. Época de muito serviço num dos escritórios mais alto astrais que já tive na minha vida. Como se todas as almas libertárias em lá trabalhassem ao lado de humanos. Um clima de leve libertinagem a serviço do entretenimento. Neste escritório, Diogo foi num sábado. E levou Fidel. Fidel, que apesar de acusarem de flatulento, sempre penso que ele apenas levava a culpa, Fidel, se aliviou, fez um número 2, popular côcô, no chão do escritório. Diogo, talentoso e distraído, como na sua verdade, na sua essência, limpou prontamento o dejeto do animal. Colocou em um envelope para depois jogar no lixo. Mas, Diogo desligar um computador e uma cafeteira já é um esforço elogiável. Justo, o talento que ele tem desenhando o desprende sem culpa destas obrigações terrenas ou neuróticas. Passou o domingo. Veio a segunda. E o dejeto do Fidel estava num envelope em cima de uma mesa. Na mesa do financeiro. Não se falava outra coisa. Quem fizera aquilo. Uns alegavam que era "macumba". Um outro, mais desesperado, me para e ofegante começa a falar : "Temos um psicopata entre nós.Temos um psicopata entre nós. Eu vejo isto em filmes. Eles começam assim. Depois pode ter morte. É sério." O mais grave é que ele ofegante falava isto e acendia um cigarro como se estivéessemos diante de realmente um caso muito sério. Outro alegara que poderia ter sido alguma mulher, com vergonha pois estava tendo reforma no banheiro feminino que teria feito num balde. Mas a teoria que mais vencia era "feitiçaria" x "psicopata vingativo". A copeira chorava de nervoso. Preocupada mesmo. O escritório inteiro tenso com a psicopatia ou o feitiço. E com quem seria. Parecia uma prova de reality show.
O que ninguém sabia é que Fidel havia estado na agência no sábado e domingo com Diogo. Ele veio até mim e falou que iria contar a história. Me pegou na rua falando isto e rindo como um adolescente do seriado Malhação e ao mesmo tempo sem graça com a proporção que o ocorrido havia tomado. Eu parei, pensei e falei :"Faz isto não. A lenda tá muito mais divertida. Um dia a gente fala a verdade." Na sexta-feira daquela semana revelamos e parou a busca pelo psicopata ou feiticeiro.
Este foi Fidel. Não era um cão, era um Companheiro que eu vi nascer. Na verdade eu pedaço do Diogo que eu conheci desde os tempos de logo pós moleque. E na verdade erámos todos tão jovens.
1.
Sr(a) tem a sensação que os preços na Cidade do Rio de Janeiro estão :
SUBINDO MUITO 52%
SUBINDO DE UMA FORMA NORMAL 29%
ESTÁVEIS 07%
ABAIXANDO DE UMA FORMA NORMAL 03%
ABAIXANDO MUITO 01%
NS/NQO 08%
(somente para quem respondeu “Subindo” na pergunta 1)
Universo 339 pessoas, 81% do total
2.
O Sr(a) acredita que este comportamento de subida de preços seja :
NORMAL,ACONTECE NO MUNDO 11%
EM FUNÇÃO DAS OLÍMPIADAS COPA 58%
EM FUNÇÃO DO BRASIL 16%
NS/NQO 15%
3.
Existe algum item dentre estes que o Sr(a) acredite que tenha subido muito no Rio de Janeiro?
(caso sim, qual a melhor opção onde o Sr(a) percebeu esta alta?)
Aluguel 19%
Imóveis 18%
Tarifas de transporte público 14%
Condomínio 13%
Alimentação fora de Casa 12%
Diversão/Lazer 07%
Cabeleireiro 05%
Estacionamento 04%
Nenhum item 02%
NS/NQO 06%
Fonte:DataRio
Objetivo:
Levantar junto a eleitores da área de estudo a percepção sobre os preços na Cidade do Rio de Janeiro
Local:
Município do Rio de Janeiro
Período do Campo:
16 e 17 de agosto de 2011
Universo:
A pesquisa foi realizada junto a eleitores com 16 anos ou mais da área de estudo
420 Entrevistas
Amostra:
Representativa da população das áreas em estudo, elaborada por quotas proporcionais