sábado, 23 de julho de 2011

O fracasso da publicidade solitária

O Rio está vivendo um evento de grande porte. Os Jogos Mundiais Militares. Não chega a ser algo como Jogos Olímpicos, mas é bem maior que uma quermesse junina ou uma corrida de Fórmula 1. A cidade tem se comportado bem. O tráfego já é caótico e paulistizado e isto não é culpa dos Jogos Militares. A Cidade. A organização. O evento como um todo, estão de parabéns.

A campanha publicitária que foi veiculada antes é boa. Bonita. Inteligente, mas, decidamente não funcionou. Os estádios, mais desertos que o Engenhão em dia de jogo no meio de semana começando as 21h 45min em função da novela.

Motivos?

Bem, publicitários por vezes esquecem o principal : quem é o público a ser "comunicado". E fica na frieza dos belos lay outs que vão para as pastas dos criativos. Mas não foi só isto.

A comunicação dos Jogos Mundiais Militares ficou no milênio passado. Fria. Distante. Sem interatividade. Não trouxe o público para si. Não teve esforço promocional. Não teve envolvimento da população, dos estudantes, das pessoas. Usando o marketing que tanto fala dos tradicionais 4P's, esqueceram que o mundo mudou e tem um P importante: "People". E ele, decidamente, não foi convidado a participar. Claro que ainda há tempo para diminuir o vazio. E acredito que acontecerá, mas fica a lembrança que a primeira semana foi um fiasco de público para eventos que tem um ponto que o brasileiro adora: "DE GRAÇA". "0800". "GRÁTIS".

Sem usar exemplos pessoais, mas de alguns eventos que eu cuidei, pensando no público e usando esforços promocionais, conseguimos fazer 4 dos 10 maiores públicos mundiais. Sem alarde ou apelação. Fazendo apenas uma coisa. Se colocar no lugar do outro. E criar promoções simples. Criativas. Envolventes. Recursos hoje não faltam. E com twitter, redes sociais e diversos recursos que possibilitam fazer promoções sem para isto gerar sujeira ou grandes impactos de carbono.

Ser moderno é ser interativo. É passar transparência. É envolver.

Ou seja, fica a Lição para Copa e Jogos Olímpicos. E sem fazer o marketing pessoal, mas já fazendo, tem uma empresa capaz de fazer isto. Com currículo internacional. Contato com o autor deste blog.


PS:
Se colocar no lugar do outro serve não só para uma comunicação vitoriosa, mas também para nossas relações de vida. Tudo fica mais fácil.

Outro site

Achei legal. Recebi um mail de um site sobre minhas poesias, feito por terceiros que não sabia da existência. Confesso que fiquei feliz, até mesmo envaidecido. Sem solene ou pretensão. Já ri quando fui tema de dissertação de pós em literatura...Bem, aí, realmente se eu ficasse envaidecido, seria contrariar minha essência.
Sobre o site, mesmo sendo não oficial, ele ganha hoje a oficialidade e o agradecimento para a Carla Chaves autora do site.

Diário Fragmentado

O site do livro Diário Fragmentado. Coisa antiga.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Catedral mais feia do mundo

Sou carioca e amo demais o Rio. Mas não sou idiota de perder critério. De confundir desejo com realidade etc e tal...Agora quando você pensa que nada pode ficar mais feio na Catedral São Sebastião, eles conseguem lançar mão de recursos de iluminação, que vão trocando as cores. Amarelo, Roxo, Rosa, Azul, Verde... Não é kitsch não. É cafona. É feio. E ainda joga atenção para uma Catedral que não parece uma coisa carioca. Deveriam cobrir de samambaias, quem sabe ficaria kitsch e aceitável.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Trilha de ninar

Sem sono fui ouvir as músicas que me colocavam para ninar.



terça-feira, 19 de julho de 2011

Mac é Pop

No início da década de 90 não era fácil encontrar Mac. Nem nos Estados Unidos. Exceto na Costa Oeste/Califórnia, onde as lojas que vendiam Mac pipocavam. Até mesmo na Grande Maçã(nenhum trocadilho com a Apple) você tinha que rodar para encontrar acessórios e programas para Mac. Era uma coisa meio de "gueto".


No passado, quando você falava que usava Mac. Poderia causar algumas reações como : "Uau, o cara manda bem. É artista. Usa Mac." ou "Pernóstico e exibido este cara do Mac, meu PC faz a mesma coisa e é mais barato."


Agora o Mac não provoca reações de amor e ódio. Não é mais apenas uma plataforma preferida por "artistas" ou "alternativos". O Mac é pop. E graças a inclusão de consumo em nosso Brasil, aquela mesma que permitiu a pessoas que nunca viajaram para fora do País conhecer o exterior, este desenvolvimento de consumo, (torcendo que não seja uma bolha), trouxe a reboque a popularização do Mac. Hoje o Mac é pop.


Claro que produtos como o Ipod, Iphone e Ipad trabalharam esta marca. Produtos que traduziram categoria pelo bom marketing da Apple. Se antes era uma love mark restrita, a qual era defendida com unhas e dentes, hoje é preferida. Popularizada ao extremo. Menos love e mais mark.


Antes usar o Mac passava alguma coisa. Uma aura de artista. Hoje, não mais. A marca não agrega nenhum valor subjetivo ou aspiracional, mas o Mac continua muito mais interessante que a maior parte de seus concorrentes. E cada dia mais barato. Cada dia mais acessível.


Bom quando coisas boas saem do elitismo pretensioso e chegam a comunidades carentes. Que seja assim com a educação e com o chocolate belga.



Este Mac da foto é de 1993/4. Foi ligado e funcionou. Mesmo tendo ficado jogado por mais de 10 anos no meio da umidade. Deve ser convertido em um Bettario em breve.

domingo, 17 de julho de 2011

Cigarros e comportamento

Outro dia ouvi de uma amiga de minha filha :
"Gente, vocês não imaginam... vi uma novela antiga e as pessoas fumavam dentro de casa e ninguém falava nada".
Aquilo me surpreendeu. E foi aí que notei. Eu também entrei nesta onda "modernosa" de combate ao fumo. Tanto que eu casa tenho um local que fumo meus charutos e cigarrilhas. Meu "fumoir". Coerente é que o "fumoir" tem um ar retrô. De passado. De quando as pessoas fumavam impunemente. Madeiras mais pesadas, móveis antigos e esboço do grande pintor na parede. Agora com o telefone de disco, (outra coisa que espanta as novas gerações, elas nunca usaram um telefone de disco) , parece um cantinho do passado que liga a gente com o presente. Detalhe, o telefone ainda funciona. Um beijo para a Sandra pelo presente.