sábado, 12 de julho de 2008

Rapidinha de sábado



Nostalgia.Década de 80.
Nas tardes de sábado um programa sensacional. E tosco, é claro. As meninas que passavam do peso de "chacrete", viravam "boletes". Uma das provas da mudança do mundo pode ser verificada entre as "chacretes", "lebres" e "boletes" com as meninas do Caldeirão do Huck. Fui vizinho de "chacrete" e conheci "lebres" do Imperial. O clima era diferente. Era absolutamente Copacabana. Quem é iniciado em Rio de Janeiro entende este clima. Hoje as coisas ficaram mais sérias. Mais formais. Meio marketing.

O apresentador, que nunca repetia a camisa, Edson "Bolinha" Cury, é um cara da época que ser popular significava ser popularesco. Hoje, o popularesco virou popular e aceito em meios onde se precisava travestir-se de erudito ou "cult" para ser aceitável. Mas há 20 anos era diferente. E este cara era a cara do povo. Sem frescura. Merece um aplauso de sábado. E viva o Bolinha. E as "Boletes".

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Ingrid tem que agradecer as FARCs


Pode parecer polêmico o post. Mas é puramente sincero. Os anos passados em cativeiro pela ex Senadora Ingrid Betancourt a transformaram em uma celebridade mundial. Ninguém sabe o que ela fazia antes. Nem mesmo na Colômbia. Era uma postulante a cargo. E acabou tendo uma turbinada. E é capaz de se eleger ao cargo que desejar.

Na onda atual, circula em ambientes onde nem mesmo o Presidente da Colômbia circula. Entrevista na CNN, recebida como personalidade na França, se deixar, acaba sendo vice na chapa do Obama para Presidente dos Estados Unidos.

Brincadeiras a parte, no fim das contas, o martírio dela, diferente o de outras vítimas de sequestros de grupos para-militares, pode ser lucrativo.

No mundo de celebridades instantâneas, ela surfa bem nesta onda. E pela cara de alegria, a gente não sabe se é pela liberdade ou se é por estar mais tempo em Paris que em Bogotá.

Trânsito Rio de Janeiro


Recente pesquisa, realizada pelo DataRio e publicada na Coluna Informe O Dia, mostra uma a opinião do carioca, que circula pela Cidade, sobre o trânsito. Não se trata de uma pesquisa elaborada para técnicos, mas sim focada no usuário, o cidadão. E na terceira pergunta aqui apresentada, a sugestão de cada um brincando de ser o responsável pelo tráfego carioca. Que ainda é longe de ser ruim como o de São Paulo. E parece ter solução. Diferente da metrópole paulistana. Que parece ser sem solução viável. Literalmente.


Dentre estas alternativas, na visão do Sr(a) qual é a maior responsável pelo trânsito ser ruim em nossa Cidade?
Falta de educação dos motoristas 26%
Excesso de carros(automóveis) nas ruas 20%
Falta de respeito as leis (avanço de sinais, andar pelo acostamento etc...) 12%
Excesso de ônibus e vans 11%
Excesso de velocidade 05%

Falta de educação do pedestre 06%
Má sinalização (sinais, placas) 07%
Outros 02%
NS/NQO 11%

Independente que o Sr(a) seja motorista ou passageiro, independente da sua utilização de trajetos, qual o Sr(a) considera o pior engarrafamento da nossa Cidade?
LINHA VERMELHA 20%

CENTRO DA CIDADE 12%

LAGOA-BARRA 15%

LINHA AMARELA 08%
MARACANÃ 07%
AVENIDA BRASIL 06%

MEIER 05%

JARDIM BOTÂNICO 04%

BOTAFOGO 04%

TUNEL REBOUÇAS 04%

ORLA(Leblon/Ipanema/Copacabana) 02%
ATERRO DO FLAMENGO 02%
CONDE DE BOMFIM 01%
Outros 03%
NS/NQO 07%

Se coubesse uma solucão para o trânsito da Cidade para o Sr(a), dentre estas, quasl seria a sua?
MELHORIA DO TRANSPORTE COLETIVO JÁ EXISTENTE,
Tirando o excesso de carros das ruas e facilitando
a vida do usuário 20%


CRIAÇÃO DE NOVAS LINHAS DE METRO,
Como para Barra, Jacarepaguá e Zona Oeste 13%


AUMENTAR A QUANTIDADE DE AGENTES DE TRANSITO,
Com mais guardas o trânsito flui melhor 07%

MODERNIZAR OS SINAIS
Nossos sinais parecem coisa do passado, precisam de
Reforma e manutenção 05%

INVERTER MÃOS EM HORARIOS CRÍTICOS
Muitas ruas deveriam ser assim nos horários de rush 07%

COIBIR VEEMENTEMENTE AS BANDALHAS E INFRAÇÕES
Porta de escolas, avanços de sinais, estacionamento
Irregular, trafegar pelo acostamento etc 14%

NOVAS OBRAS DE ACESSO EM PONTOS DE ENGARRAFAMENTO.
Alguns locais precisam de passarelas,novas pistas
viadutos e mergulhões 18%

OUTRAS 04%

NS/NQO 12%



Objetivo:
Levantar junto a eleitores da área de estudo a percepção diante do transito, trafego e transporte
Local:
Município do Rio de Janeiro
Período do Campo:
3 e 4 de junho 2008
Universo:
A pesquisa foi realizada junto a eleitores com 16 anos ou mais da área de estudo
Amostra:
Representativa da população das áreas em estudo, elaborada por quotas proporcionais em função das variáveis significativas a saber:
-Sexo
Dados TSE
-Grupos de Idade
16-17, 18-24, 25-29, 30-39,40-49, 50 e +

-Localizacao Geográfica : Setores Censitários IBGE


terça-feira, 8 de julho de 2008

Brasil e Italia do Sarriá 1982

Em função da derrota do Fluminense, fui explicar para uma filha tricolor, que no futebol acontecem coisas assim. Por isto é tão interessante. Como esporte e como atração.

Falei para ela dos erros absurdos em favor do Fluminense contra o Bangu em 1985 e em 2002. Ah, José Roberto Wright, que vergonha no currículo aquela final de 85, não é?

Mas enfim, contei para ela sobre o Bangu e Coritiba, quando 90 mil cariocas torciam para o Bangu. E na mesma trave onde o Flu deixou a Libertadores escapar, chute do camisa 11 - Ado e uma tristeza profunda no Maracanã. Visitante campeão.
Quem estava lá sabe que o luto foi maior que o do Flu. Foi um luto do Rio de Janeiro. Um luto carioca.

Contei para ela também, sobre um time que jogava vistoso. Que era cheio de falhas. Que realmente não merecia ter ido além de onde foi. Realmente o título de 82 ficou em boas mãos. Rossi e a Itália mereceram. Mas isto é a razão. A emoção me conta outra história. E a história que eu contei para minha filha foi do dia que chorei muito por um jogo.

Minha memória de infância se nega a encontrar algum defeito naquele time do Brasil 82. Por mais critério que se tenha. Deixo como algo religioso. Sacro e que não pode ser criticado. O time do Telê de 1982.

Aqui, no fatídico jogo. Em 5 de julho de 1982. No estádio que fiz questão de ver antes da demolição. O Sarriá. Precisava ver e exorcizar algo que me fez chorar muito na infância. E de um time que até hoje, quando vejo os gols eu me emociono. Igualzinho quando era criança.
Obrigado, Telê.


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Padrões ditados


Primeiro um povo da moda - provavelmente que tem uma certa raiva/rancor com a mulher- vem tentando impor um padrão de magreza que nenhum homem heterosexual acha bom. Agora, aos poucos vem tentando, através de uma catequese diária, convencer que o padrão vaidoso ao extremo é legal para os homens. Futilidade extrema. Claro. A tentativa de "feminilizar" o homem é para vender mais produtos. A estética metrosexual é mais lucrativa, pode dobrar o consumo de produtos de diversas empresas. Veja, o novo filme da Disney apresenta uns meninos que usam mais maquiagem que a maior parte das meninas. Usam um cabelinho que parece que acabou de sair do cabeleireiro-com direito a laquê e um visual quase andrógino. Os rapazes podem não ser completamente inocentes, mas apenas seguem o curso e ganham o din din deles. E geram mais dinheiro, muito mais, para esta nova ordem mundial. Não, não estou falando de uma conspiração gay.... Longe deste post ter algum componente homofóbico, mas ainda sou de um tempo que produto de beleza de homem era creme de barba, loção e um perfume. Posso parecer antiquado, mas não consigo ver um homem que tenha mais cosméticos e produtos de banheiro que uma mulher. Repito que isto interessa ao mercado, das agências de publicidade, institutos de pesquisa, emrpesas de marketing, de cosméticos, moda etc e tal.
Com um tempo cada vez mais curto, os homens vão ficar perdendo tempo fazendo cabelo, usando laquê e maquiagem?