sábado, 1 de setembro de 2012

Copacabana

Copacabana é Nova York de sandálias Havaianas e bikini.

Alguns locais "wannabe" Manhattan afloram na Princesinha. E isto é bom. Enquanto aguardamos a abertura de um espaço cultural como o MIS, uma ida ao The Bakers na Santa Clara, uma pedalada até o Leme para constatar que "Do Leme ao Pontal não há nada igual no Mundo" e uma passada no Guerin para comprar o melhor pão da Cidade, você tem a certeza de que muita coisa mudou para melhor por Copacabana. E ela não perdeu sua essência tumultuada, neurótica e deliciosa. Ai te ti Copacabana.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Embaixadores do Rio

Existem dois caras que globalizaram o Rio, antes do Rio estar na "Ordem do dia" mundial. O britânico Ronald Biggs, sim,  o "Ladrão do Trem Pagador" colocou o Rio de Janeiro no mapa. Tive o prazer de conhecer a figura pessoalmente em Santa Tereza, e ele esbanjava simpatia e carinho pelo Rio. Biggs colocou o Rio como "roteiro idílico". Ou, ao menos, como "rota de fuga".
O outro que já mostrou o Rio globalizado, desta vez o "estilo Lapa"  para o mundo, foi Mano Chao. Morou por aqui. Bebeu em botequim da Gomes Freire, andava de noite pela Lapa e mostrou este jeito brasileiro para o mundo. Este jeito "Lapa" de ser.
Foram embaixadores do Rio que hoje o mundo vê.
Este Rio de Janeiro que os Jogos Olímpicos colocaram definitivamente no mapa.
Obrigado, Mano Chao.
Obrigado, Ronald Biggs.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Bairros do Rio - Catete

Me encanta esta quase dupla personalidade do Catete entre o Clássico e o popularesco. Uma mistura de nobreza ultrapassada com a descontração de um subúrbio carioca. Nitidamente difere de Copacabana. E ainda mais difere de sua natural continuação, o Flamengo. E me traz lembranças lusitanas. Expressas como um café bom.

Neste encontro entre o naiff , o decadente, o europeu, o africano, a desordem, a tentativa de se organizar, no meio disto um bairro sedutoramente globalizado. Cara de subúrbio carioca e Cidade grande ao mesmo tempo, só no Catete ou Londres.

O bairro tem um potencial para ser explorado para moradia e ateliê de jovens artistas. Perto de tudo, cheio de Metrô, com aluguéis ainda baratos em relação ao restante da Zona Sul carioca.

Duas, ou uma galeria, especializada em novos artistas pode fazer este bairro "bombar". O melting pot dele tá pronto. E é dos bons. Tem um certo conservadorismo que o coloca mais primitivo, menos Zona Sul. E isto ainda o faz mais interessante.

O Catete tem tudo para ser um bairro descoberto por novos artistas.