quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Previsões 2010

Eleições. Copa do Mundo. Alguma CPI. Previsões previsíveis. 
Das eleições, Lula ganha. Mesmo se não fizer Dilma. Se perder, ganha e deixa a imagem do grande democrata que passará o cargo (e com grandes chances, mesmo com a caneta em outras mãos, de retornar em 2014 - 4 anos fiscalizando obras de PAC, de Copa e de Jogos Olímpicos, num shadow cabinet, um "Cornet Cabinet" que vai ficar bravatando com desenvoltura, coitado do Serra). E, coloca o crédito da derrota numa candidata difícil. Se ganhar,  mostra força eleitoral além do inconteste. No mais, nos Estados, o clima de "reeleição" se fará presente. "Reeleição foi feita para reeleger". Como ouvi de uma liderança política do Rio de Janeiro.
Copa, totalmente em aberto. Gostaria de ver um País africano campeão. Gostaria de ver Maradona campeão, mas apenas o Maradona, não a Argentina. Maradona pela coragem de se expor, de tomar riscos, de tentar fazer algo pelo seu País. Todavia, nos cabe a obrigação verde e amarela de torcer por uma seleção pálida. Amarelo pálido. Este time do Dunga parece que será como o do Parreira: pode vencer, vamos comemorar, as emissoras ufanaram ao excesso, os investimentos publicitários idem, mas, sinceramente, o time do Dunga pode ser campeão invicto, mas é sem alma. Por enquanto falta alma. Senza Anima! Senza Grinta!
CPI, bem, alguma existirá. E acabará em alguns minutos de holofote para alguém da oposição e nada mais de aplicabilidade prática.
Feliz Ano Novo.

Rock in Rio 25 anos

Rock in Rio, o primeiro, em 2010 são 25 anos passados.


Tempo demais. Principalmente quando se esteve lá. Ainda que molecote. Dá uma idéia de 1/4 de século de história. O que é mais que uma eternidade para um adolescente.

Em 1985, quando se olhava para o passado de 25 anos, e você chegava em 1960. Parecia tão mais distante.


Entre 1985 e 1960 teve Kennedy, Beatles, Woodstock e Vietnam.

Entre 2010 e 1985 teve Clinton, Nirvana, Loolapalooza e Iraque.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Década a passar

Hoje eu realmente me dei conta que a década 00 chegou ao fim. Se me perguntam sobre década que passou, de bate pronto me vem na cabeça Nirvana, Senna, Seinfeld, Mad About you...mas passa longe, isto são fatos e personagens da década de 90. A década 00 teve um detalhe, foi tão educada que deixa como marca o 11 de setembro. E foi logo no comecinho. E nada mais. Talvez a eleicão do Obama, a crise de 2008 e que eu tente me lembrar, nada de muito significativo e diferente nas artes, na música. E um outro 11 de setembro aconteceu. Nossas tv foram invadidas pelos realities shows, onde pessoas sem graça mostram suas rotinas.
Uma década fácil de não ser lembrada, mas difícil de ser esquecida.
Today I really realized that "00's" , the decade, was over. If you ask me about that decade now, ready to comes to mind Nirvana, Senna, Seinfeld, Mad About You ... but passes away, these are facts and figures of the 90s. The decade was a detail, was so polite as it leaves one great mark : (9/11) September 11. It was right at the very beginning. And nothing more. Perhaps the election of Obama, the crisis of 2008 and I try to remember, nothing very significant and different arts, in music. And another (9/11) : our televisions suffered the attack of realities shows ,like Big Brother.
A decade easy to not remember and not easy to forget.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Miles Davis no Natal

Em certos dias pensei que Miles Davis fosse Deus.
Mais que um abençoado do talento compassado.
Um segredo sagrado?
Nunca ouço Miles no cd do carro.


Curtindo o presente de Natal.
Gostei.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal

Natais foram recentes na minha vida. Alguns nem tanto. Mas de certa forma e particular, sim o Natal é recente. Tenho referências absolutamente pessoais que se misturam a referências que são verdadeiros arquétipos do Natal. Pelo frio, pelo calor. Pela Neve, pelo Sol. De Nova Iorque a Copacabana. De Roberto Carlos a Nat King Cole - passando por música italiana. Assumidamente cafona. Como é o Natal. Como são as pantufas. Como é comer um bom espaguetti. Gostoso, porém ridículo. Uma das coisas boas de passar dos 30 é não ter vergonha do que poderia se rotulado como cafona por um adolescente. Sobre o dia de hoje, bem, o Dia 25 é dia de rescaldo de Natal. A Segunda divisão do Natal.
Mas ainda em tempo:
Feliz Natal.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Romário

Se "auto-zoar" é fundamental. Demonstra inteligência e desprendimento.
O Romário mandando o menino "treinar" é de uma leveza e de bom humor que ganha o filme publicitário. Feliz Navidad!

Odeio cigarro, mas...

Mesmo detestando os bastões de papel carregados de nicotina, por ter nascido numa família de fumantes, o cigarro faz parte das minhas memórias. E o jeito "gauche" para mim era "não fumar". Do cigarro de pai, me lembro de alguns: Kent, 555, L&M, Benson & Hedges que vinham direto dos Estados Unidos, na época que todo mundo tinha "o seu contrabandista do bem". Dos cigarros de irmãos o John Player Special, e, é claro, quem viveu os anos 80, se lembra desta marca de cigarro-Hollywood- que era o maior lançador de músicas, hábitos e atitudes. E hoje aqui na rádio apareceu a embalagem "retrô" daquela época de infância que as pessoas fumavam sem culpa e sem vergonha.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Então é Natal

Quanto tempo eu não ouvia "Garotos Podres". Talvez desde o tempo que o João Gordo era apenas um integrante gordo do Ratos de Porão e não um apresentador disputado pelas redes abertas. Sem saudosismo, era melhor assim.
Lembrei de um show antológico, eu com uns 13/14 anos, vendo o Garotos Podres arrancado do palco pela organizacão. E aos berros protestando. E a galera, sob chuva torrencial, ao delírio. Aquilo era rock and roll. Era atitude. Hoje as bandas tem profissionais cuidando do seu twitter, da sua gestão de imagem e até do seu facebook. Tudo marketeiramente profissional demais. São produtos sem alma, mais que qualquer outra coisa. Será que não tem como juntar a modernidade , os múltiplos canais de comunicação, com atitude, qualidade do som e , sobretudo, alma?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

E o melhor da FIFA vai para...

melhor do mundo 1993 baggio
copa do mundo 1994 baggio perde penalty na final

melhor do mundo 1997 ronaldo - o R9, o Fofão, o amigo dos Travecos
copa do mundo 1998 ronaldo amarela na final

melhor do mundo 2001 figo, melhor do mundo
copa do mundo 2002 figo e portugal humilhados na fase inicial

melhor do mundo 2005 ronaldinho
copa do mundo 2006, ronaldinho e o brasil apagados

melhor do mundo 2009 messi

o título que parece fadado ao fracasso na copa seguinte, eita maldição.juro que não estou "praguejando" a argentina

Verão começa

Horário de Verão. Calor. Calor insuportável. Dias mais longos. Mas tem seu valor. Chega o Verão. Bem-vindo.Chega junto com o metrô de Ipanema. Com 21 anos de atraso, mas chega. Já o Verão não. Ele não chega. Na verdade ele nunca deixa o Rio.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Severino Araújo ganha biografia

Merecidíssima biografia do Severino Araújo. Ele é nosso Benny Goodman, ou nosso Tommy Dorsey de forma atemporal. A Orquestra Tabajara faz trilha para um Rio de sonhos, em um Golden Room imaginário. Quando as mulheres eram divas, os homens tinham caráter, coragem e não se escondiam nas frescuras dúbias da insegurança e do consumismo da metrosexualidade. Para mim, melhor ser um ser do século passado.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Post Musical

Se eu fosse escolher, queria cantar como este cara. Roy Orbison é "o cara".

Uma das melhores cenas

Algo como se Ionesco fosse levado ao cinema. Adoro esta cena. Aliás adoro Mulholland Drive.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

No clima de Flick - Rio em fotos

copacabana 17h30min
praia do leblon, visão da estátua do Zózimo 15h30min

centro da cidade -saara-14h35min

ponte rio-niterói 13h10min
Separei um apanhado de fotos que tirei na semana que passou , com o celular, no caminho de reuniões de trabalho. A do Centro e a ida a Niterói. E de uma caminhada no sábado. Praia e o posterior retorno.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Nelson Cavaquinho

Adoro Cartola. Mas sempre que vejo a idolatria e o respeito da mídia , merecido, diga-se de passagem e que se repita, ao genial compositor da Mangueira, lembro que praticamente esquecem um gênio como Nelson Cavaquinho. Como se não houvesse espaço para dois gênios. Uma pena. Esta música, cantada pela musa do samba encabulado, com sua beleza delicada presença. Nara Leão. Que delícia para encerrar o domingo. Boa noite.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Um clássico natalino

As TVs, e diga-se de passagem em todo mundo, adoram passar "A Felicidade não se compra" , "It's a wonderful life" do Frank Capra quando chega dezembro. O filme é perfeito. Uma obra prima. Um roteiro bem resolvido. Aquele tipo de filme que é bem feito. Que vale a pena ver. Que passou no teste do tempo. É de 1946. Hoje, carentão natalino, me lembrei deste filme. E lembrei que, no fim, basta ter paciência, o bem sempre vence. Mas não antes de passar por poucas e boas. Um alento. Quem tem dignidade e caminha na retidão sabe o que eu falo. Nem sempre o bem é o caminho mais fácil. Mas é o caminho a seguir. Embora nem todos entendam. Mas devemos seguir. Quem não viu, que veja.

Post musical de sexta

Semana que vem volto a atualizar com a freqüência de sempre. Semana puxada. Então, a composição que Lennon dizia ter sido sua primeira canção ambiciosa. E, fica aqui para a minha mala amada. E um pouco de Tony Bennett, para mim a cara do Natal. Uma espécie de Roberto Carlos da minha infância.Mas aí a história é longa.


domingo, 6 de dezembro de 2009

Twitter, blog e Curitiba

A velocidade da micro opinião é devastadora. Postei no twitter, e olha que tenho poucos seguidores, não tenho nenhuma fúria de aumentar o número deles, sobre as cenas de selvageria no Couto Pereira, e uma entrevista por telefone agora a`a noite para uma rádio de São Paulo. Recebi uns 20 mails reclamando. E uns 5 elogiando.
Não tenho nada, mas nada mesmo, contra a terra de Trevisan e Paulo Leminski.
Por mais carioquices e bincadeiras, nunca serei preconceituoso com ninguém.

Apenas as cenas hoje no Couto Pereira fizeram vergonha a uma Cidade que sempre se ufanou pelo seu "primeiro mundismo".Que a gente constata, goste ou não, assim que coloca os pés em Curitiba, Foram cenas de envergonhar uma população educada, culta e sensata. Apenas isto. Foram as cenas que vi. Nada além. Nada contra o Coritiba ou Curitiba.
Cenas que merecem punição exemplar para que não se repitam.

Futebol Carioca

Na final do Brasileiro que o Bangu chegou, vi bandeiras do Flu, do Bota, do Vasco e do Flamengo. Todo mundo junto. O Maraca tava colorido e lindo. Nunca antes na história(frase do Lula) foi visto tamanho carioquismo unido. Na decisões por tiros livres da marca do penalti, um foi pra fora e o Bangu perdeu.
Hoje o Vasco é o campeão da Série B. Flamengo Campeão da Série A. Flu e Bota se seguraram aonde tem que ficar: na elite do futebol brasileiro.

Valeu Rio.
Então o hino do Bangu. Sei que o Lamartine Babo não tava tão inspirado. Mas fica aqui ele para homenagear Flu, Bota, Vasco e o Campeão Brasileiro, o Flamengo.E, é claro, o Bangu.

Agora a nota triste a vergonha em Curitiba. Se a FIFA viu, era para a Cidade de Curitiba, que tanto se exalta como "primeiro mundo", perder o direito de receber a Copa. Cenas de selvageria que já estão correndo o mundo. Como diria o Casoy. Uma vergonha.

PS:
Nada pessoal contra a equipe do Coritiba que foi algoz do meu Bangu naquela decisão do Brasileiro de 85.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Campeonato Brasileiro e os times do Rio

Não vou torcer nunca contra um time do Rio. Meu carioquismo, que nunca é bairrismo, pois cariocas não são bairristas, já que nós traduzimos um Brasil inteiro aqui. Como disse temos cariocas paulistas, cariocas argentinos, cariocas portugueses. Para ser carioca você não precisa negar sua origem. Bem, depois de 17 anos, o time que traduz um País, sim existem equipes que são emblemáticas e traduzem um País. E o Flamengo traduz o Brasil. Com seus contrastes. O Flamengo é a maior torcida na elite e na favela. Por mais que o Fluminense tenha sua aura elitizada, o Botafogo sua tradicional boêmia e vocação para a dor de cotovelo intelectualizada e o Vasco seja o verdadeiro time do povo, o Flamengo consegue ter tudo isto misturado. Sem um rótulo definido. Sim, os times do Rio são os verdadeiros times do Brasil.E isto se deve a Ari Barroso- o autor da Aquarela do Brasil, nosso Hino não formal e radialista, que com a Rádio Nacional transmitia os jogos para todo Brasil. Embora a tv atual, a força econômica dos anunciantes levem o Brasil a uma recente paulistização, incluindo no crescimento das torcidas, o Brasil fica mais leve, mais colorido, mais alegre, quando fica mais carioca. Inclusive no futebol. Boa Sorte Rio.


Footbal in Rio
I will not ever "cheer" against a team from Rio. My "Carioquice", which is never localism, because Rio is not localist, as we translate a whole of Brazil here. We have cariocas from Argentina, cariocas from São Paulo, cariocas from Great Britain. To be carioca you don't need deny their origin.

After 17 years, the football team that represents a country, can be National Champion. Yes there are teams that are iconic and reflect a country and Flamengo represents Brazil. With brazilian contrasts. Flamengo is the largest fan in the elite and the slum. As much as Fluminense has its elitist aura-like a english Chelsea, Botafogo its traditional bohemian and intellectualized and Vasco the real time of the poors. Flamengo have it all mixed. Without a label set. Yes, the teams of Rio are the real national of Brazil. Have supportres in all Brazil. One man is the author of great coverture of cariocas teams : Ari Barroso, the author of "Aquarela do Brasil", our anthem is not formal anthem, but when the first sound, and you said: "Brazil". Ari Barroso was radio speaker in the 50's. and Radio Nacional and transmited whole Brazilian territoire. So the Rio teams were national teams. Now, with the economic power of companies based in São Paulo and the advertising power, we live a "paulistização". Economic and natural for the power of money. And some teams of Sao Paulo become national teams. But, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco ever national teams. With fans all over Brazil. Rio, in the heart of Brazil.
Good Luck, Rio.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Paris, França


A França sempre foi presente pra mim. Os "recuerdos" espalhados pela casa de vó, os discos de Aznavour do pai e aulas de D. Odette. Uma senhora francesa e ruiva que me alfabetizou no colégio com Rabelais. Bem, nunca fui francófano. Admito. Nunca morri de amores pela cultura francesa. Apesar de gostar da culinária normanda. Saber francês garante pedir um bom prato e bancar um ar um pouco pernóstico e quase afeminado.

Mas mesmo sem morrer de amores, sempre tive a França e Paris por perto. E depois de tantas idas e vindas, algumas delas por culpa da Varig com suas insistentes escalas em Paris, eu fui curtindo um pouco mais da Cidade Luz. Já consegui me espalhar por quase todos os arrondissements. Cada vez me hospedava em um. Já fiz Paris a pé. De bicicleta. De carro.(Em alguns momentos com vontade de atropelar os ciclistas). E, é claro, de metrô. Andar com aquele prazer de caminhar quase como um local, conhecendo as ruas como se estivesse em Copacabana, apesar de ainda embrulhar o pão no papel e insistir em mostrar que sou brasileiro e não um gringo de outra origem.

Lembro de dois filmes que via dia sim, dia também ainda em VHS, "As loucas aventuras de Rabi Jacó" e "O dia do Chacal". Os dois ambientados em Paris, transformaram a cidade em algo corriqueiro para mim. Fora o Louvre, que antes de vê-lo pela primeira vez aos 20 anos, eu já conhecia. Graças aos trabalhos de Dona Odette. Então não era uma Cidade que eu descobria, eu apenas vivia o que já tinha vivido nos livros, discos, fotos e filmes. Emocionava a presença, não a descoberta.

Em Paris comecei um casamento. Muito tempo depois, tive a certeza do fim dele também. Sem tramas ou dramas. Depois, um teste: uma nova chance. Uma nova história sendo escrita diretamente daquela Cidade. Vi minha filha zombar da Gioconda, com a acidez de humor que se faz necessário a quem merece um sorriso pela inteligência. Então, no Ano da França no Brasil, que está quase chegando ao fim. Viva Paris.

Acredito que a Place des Vosges fica aqui na minha esquina. E que fumo um Cohiba e bebo Calvados , sem ninguém me incomodar. E continuo invicto sem ter ido a Versailles.(Mas isto eu não conto pra ninguém)
No título, parodiei Win Wenders.
Paris, France
France has always been present to me. The trip gifts and goods around the house of grandmother, the Aznavour in father's songs and lessons by Madam Odette. A French lady with the big red hair who taught me the A B C with Rabelais. Well, I was never francophone.I never fall in love with French culture. Ok, I love Normand Recipes and Cuisine. If you know French , you can ask a good meal and pay for a air a little pedantic and almost effeminate.
After so many trips to Paris, some fault with our deceased Varig , wich repeated stops in Paris, I was enjoying a little over the City of Light. I have managed to spread almost all the arrondisements . Each time I stayed in one. I've done Paris on foot. Cycling. By car. (At times, willing bypass or to run over cyclists). And, of course, the subway. Walking with that pleasure to walk almost like a place, knowing the streets as if in Copacabana. I still wrap the bread in paper and insist on showing that I am Brazilian and not a foreigner from another european country.
I remember two films , I saw many times, also still on VHS, "The Adventures of Rabbi Jacob" and "The Day of the Jackal". The two set in Paris. Transformed the city into something commonplace for me. Outside the Louvre, before seeing it for the first time at age 20, I already knew. Thanks to the "Dona Odette's homeworks". Thank you very much indeed, Madam Odette. So it was a city that I discovered, I just lived what he had been in the books, records, photos and movies. I had seen. I already knew. Now, I lived. Just this.
In Paris got a marriage. Later, 10 years, I was sure the end of it too. Without drama. In Paris last year, a test: a new chance. A new history being written directly to that city. Thank you Paris. The romanti City. I saw my I saw my daughter make a comment with verve about The Gioconda. With the acidity of humor and inteligence that is necessary to who deserves a smile. 2009 the Year of France in Brazil, which is almost over. Viva Paris.
I believe the Place des Vosges is here in my corner. Yes, is nearest. I smoke a Cohiba and drink Calvados, without anyone bothering me. And I'm proud of never having gone to to Versailles. (But this I did not tell anyone)
I parodie this title - Wim Wenders, of course.

Adoro programa ao vivo

O falecido Chacrinha tinha horror a programa ao vivo. Eu adoro. Alguém tem que dar uma maracujina ou calmante ao Datena. Como conseguir de certo ficar errado em poucos segundos. E a cara do Luxemburgo é impagável.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dia do Samba

Hoje é dia do samba - coisa que difere daquele pagode de mauricinho corno ou de bebum balbuciando meia dúzia de sons sem sentido e com a presença constante da palavra "Sapucaí", bem falava o saudoso João Saldanha que "queria ver o dia que colocassem o desfile na Almirante Cochrane, ia enlouquecer o compositor.
Então, "eu sou o samba" e a presença da Velha Guarda da Mangueira, nosso "Buena Vista Social Club"

Today is the day of the Samba. The song "Eu sou o samba" -I'm the samba . And with the Velha Guarda da Mangueira, our Buena Vista Social Club.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Chato e os chatos

Deixemos as piadas no campo das piadas. E levemos com bom humor. A resposta do Prefeito Eduardo Paes ao bom e chato ator Robin Willians por sua piada de mau gosto foi precisa :"Dor de Corno".
Não sejamos pesados.
Ele pegou muito mais pesado com a Primeira Dama -Michelle Obama e com a Ophra. O Rio foi um detalhe.
E vamos aprender a rir da piada.
Afinal ganhamos.
E o Rio sempre teve bom humor.
Aos que acharam ofensivo e ficaram chocados, isto é coisa de paulista. Sejamos mais cariocas e menos caricatos.

Só falta algum chato pedir "boicote" aos filmes do chato.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Poesia Carioca -


No meu livro Poesia Carioca ®Francisco Alves Editora 2000, tem uma "versiprosa" sobre o Rio dos anos 80. Vendo o Flamengo vencer, pareceu que a Cidade acordou com uma ressaca feliz. Como sou um torcedor pelos times do Rio - que me desculpem as rivalidades regionais, mas não consigo torcer contra o Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo.Quem sabe semana que vem a gente não veja o Flamengo campeão e todos os times do Rio na Primeira Divisão?

A última megalópole feliz do mundo


Conversa
com o jornaleiro,
uma brisa morena no ar,
mau humor do português
do botequim
e a cidade insuportavelmente
feliz com a vitória
do Flamengo.

É assim que eu me lembro do Rio da minha infância.

domingo, 29 de novembro de 2009

Ladeira da Misericórdia

A Ladeira da Misericórdia, um pequeno pedaço ainda existente -cerca de 40 metros - da subida do antigo Morro do Castelo, núcleo inicial de nossa Cidade. Um local histórico com calçamento ainda pé de moleque , está abandonado. Um pedaço histórico que está completamente abandonado. Transformado em banheiro de mendigos. Uma pena.

Acidentes com ônibus


Desde janeiro temos relato de acidentes envolvendo ônibus com vítimas, algumas fatais. Praticamente um acidente por semana. Será que as empresas estão negligenciando algo? Não cabe uma investigação?

sábado, 28 de novembro de 2009

A tentativa de estupro de Lula ao companheiro de cela

Reproduzindo do Blog do Noblat

O que resta César provar

Sob o título "A César o que é de César", publiquei, ontem, às 19h02m, o comentário que segue:

"César Benjamin, colunista da Folha de S. Paulo, um dos fundadores do PT, fez uma grave acusação ao presidente da República.

Em artigo publicado, hoje, no jornal, disse que Lula lhe contara que, uma vez preso no início dos anos 80, tentara estuprar, sem sucesso, um colega de cela.

Ninguém conta algo dessa natureza sem dispor de provas ou de testemunhas.

Benjamin está obrigado, pois, a mostrar provas ou apresentar testemunhas do que ouviu.

Do contrário, não escapará da acusação de que é um leviano, mentiroso e irresponsável."

--------------

O marqueteiro Paulo de Tarso, citado por Benjamin como uma das testemunhas da conversa dele com Lula, disse por meio de nota que participou do encontro. Não confirmou o que Benjamin alega ter ouvido. Acrescentou que não lembra se Benjamin estava de fato presente.

O cineasta Sílvio Tendler, referido por Benjamin como "o publicitário" que também ouviu a conversa, disse hoje à Folha de S. Paulo e ao site TERRA:

- Era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira.

A VEJA localizou o tal ex-preso que, segundo Benjamin, teria reagido a socos e a cotoveladas ao suposto assédio de Lula. Por meio de um amigo, João Batista dos Santos, que hoje mora em Caraguatatuba, no lotoral norte de São Paulo, declarou:

- Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a imprensa. Quem fez a acusação que a comprove.

Benjamin não precisa mais provar que ouviu de Lula o que disse ter ouvido. Seu desafio agora é provar que Lula não estava brincando como afirma Tendler.

Quanto a João Batista dos Santos, esse deixou passar uma ótima oportunidade para enterrar de vez a história. Bastaria ter dito que nunca foi abordado por Lula.

É possível entender a razão pela qual Lula se nega a processar Benjamim como adiantou, ontem, seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho.

Desbocado como é, dado a molecagens como sempre foi, ele de fato contou a Benjamin o que Benjamin disse ter ouvido.


Se foi uma brincadeira de mau gosto, de um ex operário, ou se foi um fato que realmente aconteceu com um ex operário (e hoje Presidente), na secura da cela, e tenha tentado "comer o companheiro jeitoso e mais jovem", não dá para saber. É um daqueles segredos que somente a alcova, no caso a cela, Lula ou João Batista dos Santos, o ex companheiro de cela, podem dizer. E o companheiro de cela não disse nem que sim, nem que não.

Como Lula não é candidato, não dá para dizer que César Benjamin foi eleitoralmente oportunista.

Bem, na onda de camisetas, eu faria uma:

"O LULA NÃO ME ASSEDIOU"

Ou se der bobeira, o João Batista pode aceitar posar nu para a G Magazine.Com o título :O homem que deu o "toco" no Presidente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dezembro, Sexta-Feira e Plataforma

Com dezembro, por aqui no Rio chega o calor. Mesmo com as imagens de Natal impressas em nossas retinas sejam imagens de neve, de frio, de Sinatra ou Nat King Cole com suas canções de Natal(que eu adoro e ouço o ano inteiro), por aqui, eu fico com "Dezembros". Do nosso maestro. Nosso Gershwin, nosso gênio. Talvez Gershwin seja o Jobim americano. A lembrança de almoços demorados na Plataforma e o encontro ocasional com um gênio. Prazeres que vivi e conto para minha filha. No futuro, poderei contar aos meus netos.
December, Friday and Plataforma
In December, here in Rio comes the heat. Ok, the Christmas images printed on our minds are images of snow, cold, or X'mas Sinatra and Nat King Cole Songs(I love and hear the whole year), but , here today I go with "Dezembros - Anos Dourados". Our genius, the Brazilian Gershwin, (maybe Gershwin is a American Jobim) .
And I remember that lunch took longer than necessary at Churrascaria Plataforma and the pleasure of meeting with the occasional genius Antonio Carlos Jobim. Today I tell my daughter. In the future, I can tell my grandchildren.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Post Musical

Um post para apaixonados. Por alguém, por alguma coisa, por o que realmente valha a pena. Gershwin na voz de Billie acalma e apaixona.

O Companheiro Ahmadinejad

Que me perdoem os homosexuais e os judeus. Sem nenhum preconceito. Nenhum mesmo. Tenho horror a qualquer tipo de preconceito. Se for o caso, peço perdão duplo e antecipado aos que se enquadrarem nas duas categorias de forma simultânea.
A passeata de domingo na Orla de Ipanema contra a vinda do Presidente do Irã foi pueril e tola.
Não sou defensor do Lula, nem do Marco Aurélio Garcia, um assessor especial da Presidência da República que mais de uma vez falou mal do Estado de Israel. E muito menos do Mahmoud Ahmadinejad . Mas Lula acertou em receber o iraniano. Se estar próximos dos "excluídos" for lucrativo para o Brasil. Que se receba.

O Irã é uma nação que pode render dividendos econômicos ao Brasil. E o Brasil deve receber sim. Receber um Presidente que nega o "Holocausto" não significa que Lula negue o Holocausto. Receber o um Presidente de um regime que discrimina os homosexuais, não significa que o Brasil discrimine os homosexuais.(Apesar de recente pesquisa apontar que 99% da população brasileira tem algum preconceito com os homosexuais)

O Brasil deve ter todo direito de receber o Peres - a quem tenho profunda admiração pela inteligência, o Ahmadinejad , o Abu Mazen e quem mais vier para fechar negócios e, se tiver um tempinho, ver o exemplo da SAARA no centro do Rio. Onde comerciantes judeus, palestinos, libaneses (e agora chineses e coreanos também) convivem em perfeita harmonia.

Chega de achar que quem é amigo do meu inimigo é meu inimigo. Quanto mais num mundo globalizado. Isto beira o patético.


Apesar do avanço que a chegada de Obama representa. Um negro. Jovem. Bom orador. Ele é Presidente de uma nação que conhecemos bem. E não seria apenas um ícone que vai mudar um pensamento vigente e operante em toda a segunda metade do século passado. Não esperava nada além do que o Obama tem sido. Por isto não me decepciono. Mas os incautos, se sentem chorando achando que ele em pouco difere dos seus antecessores.

Se defende o direito do Irã ser livre para enriquecer urânio. Se brada contra a intervenção americana e internacional contra o direito do Irã e seu projeto nuclear. E, ao mesmo tempo, se condena os Estados Unidos por não intervir no processo eleitoral democrático em curso em Honduras. Onde o Presidente deposto, queria rasgar a constituição e tentar um terceiro mandato.
Aí vem a pergunta : É esquizóide ou não é a política externa brasileira? Ou o Marco Aurélio Garcia? Um dos dois tem que se cuidar em nome da coerência.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Capa do O Globo


Ao dar este destaque na primeira página, para um blecaute em parte do Leblon e Ipanema, O Globo se transformou em um "Jornal de Bairro". Poderiam mudar o título para "Correio da Zona Sul". Será que não teria sido mais correto inverter com a matéria sobre os Royalties do Petróleo. Ou será que os leitores do O Globo são tão focados no seu umbigo da Zona Sul.

domingo, 22 de novembro de 2009

Chagall no Rio

Tem coisas que eu não entendo. Antes a gente reclamava do silêncio da imprensa. E agora? Com canais múltiplos : blogs, twitter etc e tal? O silêncio é de quem? Perguntando como quem procura a velha companheira do ocidente, a culpa.

Bem, no MNBA - Museu Nacional de Belas Artes - um prédio que somado ao Municipal, a Câmara dos Vereadores e a Biblioteca Nacional fazem da Cinelândia um conjunto arquitetônico único, bem ali no MNBA, tem uma exposição do Marc Chagall. Um daqueles gênios que faz a gente ter fé na humanidade.

O video veio do canal da "Helo Lima" direto do youtube.Vale a visita.

São mais de 300 obras de Chagall.
Até 6 de dezembro
Terça a sexta-feira: 10h às 18h
Sábado, domingo e feriado: 12h às 17h
Entrada gratuita aos domingos

Maracanã - Memorial da Frustração das Massas

O Maracanã começa sua verdeira história com tons de drama. O fatídico Brasil e Uruguai. O dia que mais de 200 mil pessoas choraram. Um choro convulsivo e silencioso. Nos dias de estádio vazio ainda é possível ouvir este silêncio.Um silêncio assustador. Em respeito a esta dor, o Maracanã adora frustar as massas. Como se assim amenizasse a dor de cada presente na vitória uruguaia na final da Copa de 1950.

Por esta vocação para frustar as massas - todas as torcidas já tiveram ali uma grande decepção. (Até o Uruguai que ali ganhou uma Copa, ali foi eliminado de outra.-Eliminado por um Romário na maior atuação individual de um jogador naquele estádio.)Clique e veja
Por esta vocação, para o drama ou tragédia, sugiro que troquemos o estádio da final da Copa de 2014.A seguir algumas opções.

Dores, amores e tragédias. Um palco específico: Maracanã.


Sugestão de estádio da final de 2014-
caso o Brasil chegue na final :
Conheça um pouco dos estádios do Rio além do "Vazião" e do Maracanã. Clique e veja.E escolha o seu.

( ) Rua Bariri
( ) Conselheiro Galvão
( ) São Januário
( ) Moça Bonita
( ) Estádio da Portuguesa Ilha

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Calendário Pirelli 2010


O calendário Pirelli - da mesma forma que tiraram a prostituição do gueto, tiraram o calendário da borracharia.
O fotógrafo Terry Richardson caprichou. Deixou o calendário, digamos, mais erótico. Vale conferir. Todas as modelos que no catálogo da Victoria Secret bancam "anjas" , ali estão menos angelicais.


A sugestão para a concorrência: Michelin poderia fazer um calendário com mulheres rubanescas. A cara do seu imortal símbolo, o boneco de pneus.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Post de sexta na quinta

Um clássico. Filme do Neville. Com clima de sexta.

"Is This It" do Strokes, o Album da década

Eu não acho o Strokes ruim. Mas daí a ser considerado o Album da década, é algo assustador. Dá a certeza que passamos em branco uma década, musicalmente falando.

Votação feita. Como bom democrata. Aceito a escolha das urnas. Pobre década 00.

Ok, nos anos 80 coisas como Duran Duran e Culture Club traduzem a década. Mas na hora de escolher algo para representar musicalmente esta década cafona, onde as pessoas fumavam e os penteados pareciam panetones, poderíamos ter um Blondie ou Madness.

Claro Clash, Black, Jethro, ST, ACDC, Nirvana e Ramones são atemporais. Mas sem dúvida e sem saudosismo, a boa música vem morrendo desde a década de 70.Sem saudosismo. É fato.
Um pouco de Madness. E de Strokes. Boa quinta quente com cara de sexta.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lei Anti-fumo e os cariocas

Pior que um fumante perturbando as pessoas com sua inconveniente fumaça, só mesmo a bobagem da legislação anti-fumo.
Eu não fumo.
Apenas charutos. E ocasionalmente. Muito ocasionalmente.
Mas defendo a convivência harmoniosa.

Se fosse pensar com a lógica e a coerência, e nem todo mundo a tem, a legislação deveria ser mais inteligente. Cada estabelecimento coloca sua preferência. Se ele permite ou não o fumo. Se o cigarro lhe incomoda, você simplesmente não vai até este estabelecimento. Vá a um livre do Cigarro.
Aí vem a pastelada de "proteger os trabalhadores" destes locais.
E quem protege os trabalhadores da música ruim? Sim, eu posso e evito todo e qualquer estabelecimento com música ao vivo. Acho aquilo um desrespeito com quem toca, com quem é tocado e com quem quer comer sem ter que ouvir um cantor chato balbuciando alguma coisa de MPB. Eu posso evitar de ouvir, mas pela mesma lógica : "e os pobres trabalhadores? Se livraram do cigarro, mas não conseguem se livrar de ouvir música mal executada. Vamos liberta-los. Vamos proibir a execução de música ao vivo nos bares e restaurantes."

Agora o mais grave : alguém proíbe a maionese?
Aquilo é muito mais nocivo a saúde que a fumaça do cigarro.
Eu iria com muito mais tranquilidade em um restaurante que me garantisse "Ambiente livre da Hellman's". Muito mais nojento que um cigarro é a maionese. E até mesmo que MPB mal tocada.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Villa-Lobos

Villa Lobos é bom e ponto. Independe da brasilidade. Faço sempre a distinção. Existe a memória afetiva. Claro que fora do Brasil a gente perdoa a saudade da cachaça e do feijoada, mesmo que por aqui a gente nunca chegasse perto da caninha e do feijão salgado que afoga um monte de carne de porco. Mas Heitor Villa-Lobos ultrapassa nossas fronteiras. As fronteiras de nosso banzo. As fronteiras da nossa brasilidade.
O Trenzinho do Caipira me lembra a infância. Sim isto é brasilidade e pessoal. Me remete a um monte de coisas boas. Mas Villa-Lobos é muito mais que isto. É muito mais que o compositor brasileiro mais executado no mundo. 
Da mesma forma que dou a Tom Jobim o status de um Gershwin, coloco Villa-Lobos ao lado de Stravinsky. Gênios independente da nacionalidade. Sem brazucada. Apenas gênios. Se são capazes de traduzir um País é outra história.

Sobre o Campeonato Brasileiro

Num clima de twitter

1 - Pobre Flamengo, depender do Botafogo para ser campeão. Quem é botafoguense sabe como é difícil depender do Botafogo.

2- Jogadores do Barueri foram punidos e não jogaram contra o São Paulo. Mas jogaram contra Flamengo, Internacional e Palmeiras. E o Barueri é "filial" do SPFC.

3- Será que os botafoguenses lembram da história de 81 contra o SPFC no Morumbi?

4- Vasco voltou a primeirona. Merecido. Mas poderia voltar com o título de Vice.

5- Adriano é o destaque do Campeonato. Treinar pra que? Em terra de cego quem tem um olho, com catarata, é rei.

6- Pet calou minha boca. Acreditava que ele nada mais tinha para dar. No bom sentido.

7- Se o Rio tiver o campeão da Série A e Segundona equilibra o rebaixamento de Flu e/ou Bota?

8- Pernambuco deve ter seus dois times rebaixados. E o Santa Cruz foi pra Série D. Pobre futebol pernambucano.

9- Ok, pontos corridos é coisa séria. Mas imagina um play off entre o Flamengo e os Bambis?

10- Fred, mesmo bichado, mostra que em campeonato que o Val Baiano se sobressai algo está errado.

11- Futebol é mágico demais para ser tratado com seriedade. E sério demais para ser tratado com puxasaquismo de imprensa oficial.

E o Simon hein? É o nosso representante na Copa do Mundo. Se cuida, FIFA

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pesquisa Data Rio Memória do Voto


Hoje conversei com o Ricardo Boechat na BandNews. Falo conversei pois o Boechat no rádio fica tão a vontade que a gente se sente batendo papo e não sendo entrevistado.E bom, pois ele tem a coragem de emitir opinião, sem para isto bancar um "animador de notícias". Sem rasgação de seda, gosto do cara.

A pesquisa em questão era sobre memória do Voto. Foi feita nesta semana no Rio e em São Paulo.

Alarmante quando menos de 5% das pessoas se lembram do voto para deputado federal e estadual na última eleição.

 

O Sr(a) se lembra corretamente em quem votou para deputado federal e estadual?

 

                                        %            BASE

SIM                              04%               24

NÃO                              86%            483

NS/NQO                        10%              57


PESQUISA DE OPNIAO PUBLICA 
SOBRE A LEMBRANCA DO VOTO
RIO DE JANEIRO 
Objetivo:
Levantar junto a eleitores 
da área de estudo em nivel de lembrança 
do voto realizado nas duas últimas eleições gerais de 2006.
Período do Campo:
09 a 11 de novembro 2009
564 Entrevistas
Rio de Janeiro
Realizado: DataRio

Evento ecumênico no forte Copacabana - Domingo

Neste domingo o Detran/RJ promove um evento no Forte Copacabana. Um evento em memória das vítimas do trânsito. Dia Mundial em memória as vítimas do trânsito. Lembrando que o trânsito - tráfego como preferem os puristas - mata mais que todas as guerras em andamento. O interessante é que este evento congrega diversas religiões. Reunirá representantes de denominações como a Igreja Ortodoxa de Antioquia; o Primado de Umbanda; a Igreja Evangélica de Confissão Luterana; aFraternidade Cristã Judaica; a Sociedade Islâmica Beneficente do Rio deJaneiro; a Igreja Messiânica Mundial do Brasil; e a Igreja Anglicana todo mundo junto pela conscientização. A cara do Rio. O evento começa as 10 horas da manhã no Forte e além de uma causa nobre, é um dos locais mais bonitos do Rio. Vale conferir. Entrevistamos hoje o Presidente do Detran/RJ Fernando Avelino que fez o convite para todos no Programa De Olho no Rio.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Aldeia Global e o apagão

Conforme dito, agora nada o que acontece aqui é restrito as páginas "chapa branca" de boa parte de nossa imprensa. Ou nos oportunistas que tentam "politicalizar" - algo pior ainda que politizar assuntos técnicos, buscar uma partidarização. Esquecendo o principal : apurar os fatos.
Fomos capa de todos os on lines do mundo.
Os olhos do mundo estão aqui.
Recebi um e-mail da Aústria perguntando como estava aqui com o País as escuras. O que acontece na nossa esquina, agora é fato mundial.
O lado bom da realização dos Jogos Olímpicos é este. Não cobraremos mais sozinhos. E que não venha ninguém com bravatas falando de soberania. Nestes casos o patriotismo, aliás o "patridiotismo", é o último recurso do imbecil.


Alguns links:

BBC

La Vanguardia Barcelona
NBC

Apagão não deve ser partidarizado

Aloooooouuuuu oposição, não partidarizem o "apagão" ou coloquem o mesmo na cota da Dilma.
Vamos lembrar que
-Bolsa Família
-Valerioduto
-Apagão

Foram 3 coisas que começaram nos anos FHC... e na "Era Lula" apenas continuou.

O PSDB e o PT andam cada dia que passa mais parecidos, ora.

E aos 192 milhões de engenheiros, hoje cada brasileiro se tornou, especialista em energia elétrica. Por favor, continuem como 192 milhões de técnicos de futebol. As opiniões são tão tolas quanto, mas menos chatas quando o assunto é futebol.

Tudo é estranho neste apagão. E dificilmente saberemos o que aconteceu de fato e de verdade.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Descobriram...

Recebi o clip do Pitbull, tentei manter minha identidade como um cubano morador de Miami secreta, mas foi por água abaixo...rs

Eleições OAB

Achei estranho que a mídia, em especial o povo que cobre Cidade, não tenha feito matéria sobre as eleições da OAB/RJ. Não só pela importância histórica da entidade, mas como é impossível ignorar a presença de tal eleição tendo em vista a quantidade de faixas e pessoas panfletando nas ruas. Clima de eleição aberta.
Entrevistamos na rádio os 3 candidatos. Com igual espaço para todos. Luciano Viveiros, Lauro Such e Wadih Damous. Vou disponibilizar as entrevistas aqui no blog.

domingo, 8 de novembro de 2009

Surto musical

Lembranças de infância. Uma década completamente cafona. Com Trump de ícone. Mas foi uma década minha. No gosto do leite moça da latinha, na geladeira, uma música viajando de costas no tempo. Uma banda que na época eu achava pretensa e metida a "cabeça". E o bom, e velho Bob. Uma cancão particular da Vonda Shepard. Pessoal como sempre aos domingos. Particular, como o detalhe. E um texto maravilhoso de Clarice Lispector, musicado pelo Cazuza. Letra perfeita, som de blues de fim de noite, de boate, de puteiro com uísque ruim. Domingos são estranhos mesmo.

Que o Deus venha

Cazuza, Frejat, C.Lipector

Sou inquieto, áspero
E desesperançado
Embora amor dentro de mim eu tenha
Só que eu não sei usar amor
Às vezes arranha
Feito farpa

Se tanto amor dentro de mim
Eu tenho, mas no entanto
Continuo inquieto
É que eu preciso que o Deus venha
Antes que seja tarde demais

Corro perigo
Como toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera
É o inesperado

Mas eu sei
Que vou ter paz antes da morte
Que vou experimentar um dia
O delicado da vida
Vou aprender
Como se come e vive
O gosto da comida





Un navio no espaço - Ana Cristina Cesar

Confesso que gosto muito do Paulo José. Gosto do seu trabalho. Da sua voz. E do seu convívio, quase que uma vitória diária, contra o mal de Parkison. A delicada peça em cartaz no Oi Futuro Ipanema é uma delícia. Ana Kutner vive a intensidade e se esgota no universo de Ana C. Uma peça, que mesmo com a intensidade - aquela intensidade que vai na pleura - de Ana Cristina César, não é uma peça pesada. E aquela admiração de um pai poder trabalhar numa boa montagem com sua filha. Lindos.

"olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue nas gengivas"
Ana C.

Oi Futuro Ipanema. Rua Visconde de Pirajá 54, Ipanema.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Post de sexta


Do lado de dentro do carro, com ar condicionado ligado, vendo o Rio de Janeiro como o local mais maravilhoso do planeta. A trilha, Lou Reed com seu album, New York, obrigatório para qualquer humano que pense em gostar de boa música.

Rio 40 graus






Duas fotos do Rio de quinta-feira 40 graus, um quase Verão.
O prédio da Petrobras iluminado em verde e amarelo, beira o patriotismo e mau gosto. Mas, eu até que gostei. E o Leme com cara de fim de semana. Quinta-feira vale lembrar, era uma quinta-feira.

Foto Av Chile as 19h40 min
Foto Praia do Leme as 15h35 min

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Surto de Poliana

"Dias maravilhosos em que os jornais vêm cheio de poesia...
E do lábio do amigo brotam palavras de eterno encanto...

Dias mágicos...
Em que burgueses espiam,
através da vidraças dos escritórios,
a graça gratuita das nuvens."

Mario Quintana

O som para ao cargo do Fats Domino, afinal quem gosta de segunda-feira?