sábado, 16 de fevereiro de 2013

Madri hoje

Frequento Madrid desde os anos 80. Quando ela era, para alguns europeus, algo fora da Europa. Vi sua alegria do Euro. E agora a vejo triste como na época "pre Euro", "pre Schengen"...porém maravilhosamente decadente. E como a vida é feita de ciclos, ficamos no aguardo.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Real Madrid e Barcelona



Após o trabalho de oito até as oito, uma ida ao Maracanã, digo Bernabeu.

Toda vez que entro no Bernabeu me vem a imagem da Seleção de 82. Onde eu esperava encontra-la. Lembro até do Balão que subia com o Colombia 86. E a Seleção Brasileira de Falcão, Zico e Socrates, ficou no meio do caminho, assim como a Copa Colombia 86, que foi Mexico 86.

Madrid está triste como eu nunca a vi. A crise é bem sentida na Espanha e sobretudo no orgulho de grande nação. Ferida.

O metrô custa um euro e cinquenta, praticamente o mesmo preço que o metrô do Rio de Janeiro. Onde ganhamos em Real.

O jogo. Bem, todo jogo na Europa, até entre times populares, os estádios se tornam cada dia que passa um espetáculo mais elitista, talvez exceto na Alemanha onde o ingresso é bizarramente barato. Mas ingressos, equivalentes as nossas cadeiras, entre 85 e 140 Euros. E dentro do Estádio, que falta faz a nossa "Torcida". Um espetáculo a parte. Que vejam um Fla- Flu e depois me falem.

Europeu chega na hora do jogo. Claro. Seu lugar está marcado e respeitado. E a torcida do Real Madrid aguarda até o início do jogo para entrar completa. Parece um hábito da torcida tricolor carioca que sempre tem tempo para um último choppinho antes do jogo.

Jogadores se aquecendo ao som de música pop, de Queen, de música erudita, bem, fica um espetáculo meio patético, pois parecem estar numa coreografia fora do tempo. Um ballet desajustado.

Antes gols memorávies para a torcida do Real. E o Vasco da Gama devidamente homenageado. O gol de Raul, naquela final em Tóquio, passou umas quatro vezes. Dá-lhe Vascão. Vice Mundial não é para qualquer um.

Ligada calefação. Ainda bem que uso um casaco e camiseta. Pois estava no calor de Moça Bonita. Não entendia os casacos. Ali dentro estava mais quente que Moça Bonita as quatro da tarde com horário de Verão. Me senti fazendo bronzeamento artificial.

Que grama. Que contraste de uniformes. 

Na chamada dos jogadores, o marrento Mourinho, ainda que não seja unanimidade, disparado o mais aplaudido. Sempre acho que algo está errado quando o mais aplaudido é o técnico ou o DJ.

O jogo em si foi como todo jogo contra o Barcelona. Eles rodam a bola. Os baixinhos do Barcelona caem. Juiz marca falta. Messi desequilibra. O Real Madrid com um bando de jogadores que seriam recusados na Série B do Paulistão. Cristiano Ronaldo se futebol fosse um esporte individual seria um dos maiores de todos os tempos. E o resultado um empate. Um a um.

Depois um "barraco" uma confusão. O bom garoto e gênio da bola Messi teria cuspido em Arbeloa. Não sei o que Arbeloa fez em campo com Messi, mas se eu fosse torcedor do Real Madrid, também teria tido esta vontade.

A foto que ilustra este post é do Atlético de Madrid. Meu time por razões óbvias. Primeira: igual a camisa do meu Bangu. Segunda: Foi o primeiro uniforme da AAFC - Associação Atlética Flexa Carioca. Terceiro: a obviedade dos times óbvios é chata demais.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

É Carnaval

Quatro dias de Avenida. Desfiles. 
Alegria alcoolica de um ônibus de anônimos felizes. 
Para mim, cravo e canela. Sabores e cores. 
Café.
Alegria? 
Então para mim hoje é Natal.
E viva um iPod esquizóide.
Bela surpresa.
Ouço música de Natal o ano inteiro.
Assim é sempre dezembro na minha vida.
Feliz Natal.



Bateria da Beija-Flor
Mangueira exibindo o Mato Grosso e Copa do Mundo