sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sexta no Rio

Uma das coisas mais interessantes no Rio é a sexta-feira. Em especial observar as cariocas. Sexta-feira, mulher e carioca, realmente o assunto fica interessante.

Nas sextas, as cariocas, que são sempre mais despojadas, são vistas dentro de uma quase formalidade. Seja na hora do almoço indo ao salão para fazer as unhas, ou no mais engraçado. Quando fazem uma maquiagem ou um cabelo para a noite.
Mas esta maquiagem é feita, em virtude do horário de Verão, com o dia claro.
E em geral estão elas ainda com a roupa do dia.
E isto dá um contraste divertido.
O rosto tá na night e o corpo e roupa está no dia.
E uma roupa de dia carioca significa um despojamento delicioso que fica no limiar entre a moda praia e a funkeira da periferia.

Pode observar. Este fenômeno ocorre entre 17 e 19 horas das Sextas-feiras com horário de Verão. E é melhor observado em Ipanema e Copacabana.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dia do Padroeiro


Borsch fria conclui tarde quente,
deixa gosto de Leste Europeu.
Semana subversiva com sábado no meio.
É dia do Padroeiro.
Salve São Sebastião,
do meu Rio de Janeiro.


Foto Leme as 17h 45 min
20/01/2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A lei, o Justo e o Serviço

Sou um bacharel que brinca dizendo que tudo que sabe de leis é que o Forum fica na Erasmo Braga. Mas para mim, o princípio da Justiça é ser justo. O bom senso.

Agora , parte da Sociedade, representada pelo combatente Ministério Público, que por sua vez vem representada pelo competente Rodrigo Terra, trava uma queda de braço com as empresas que fazem a "venda on line de ingressos e bilhetes para shows".

Eis uma daquelas coisas para refletir. Pois o bom senso e sentimento de justiça precisam caminhar com os novos tempos. Nos tempos da prestação de serviço. Uma "indústria limpa" que ao oferecer conveniência e mimos, agrega valor, gerando empregos e satisfação. E o melhor: com baixa emissão de carbono.
(Sobretudo se o motoboy que fizer a entrega estiver com a moto regulada)

Brincadeiras com a moto regulada `a parte, o serviço é sim algo que pode evoluir e ser o diferencial da paridade dos produtos nos próximos anos.

A alegação do MP é pertinente. A defesa da cobrança também. Diz o MP que não se pode cobrar um preço diferenciado penalizando o consumidor. Pois a responsabilidade é do promotor do evento. Sobre esta ótica é correto. Corretíssimo. Pois ele coloca o serviço como o show. E a venda aí seria responsabilidade de quem resolveu fazer o show.

Mas se você entende que o ingresso está disponível em bilheterias, e o que se cobra é uma taxa de conveniência para receber em casa, com seu nome, sem aporrinhação, isto é um serviço, que tem um valor.


Sou partidário da igualdade e isonomia. Mas se alguém estiver disposto a pagar mais pela comodidade, que pague e aproveite. Se não, não teríamos classes diferenciadas em serviço e espaço nos aviões. Afinal, o produto seria vôo.

Interessante este tipo de debate. Os dois argumentos parecem extremamente pertinentes.


Ou seja, uma daquelas questões que vale testar no próximo bus de pesquisa. Ao menos a percepção do cidadão.

Mas sou partidário que todas as pessoas recebam seus ingressos em casa. Nada me parece mais patético que pessoas na fila para comprar ingresso para um show ou jogo vindouro. Quando vejo pessoas com cadeiras de praia, acampando para comprar um ingresso, beijando o ingresso eu sinto vergonha do idiota que virou a noite na fila. Na verdade fico com vergonha até dos pais dele. Vergonha alheia.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Futebol e Frescura

Neymar é craque? Sem dúvida alguma. Mas ele está mais mimado do que o Zico foi. Se continuar assim vão acabar tendo que contratar um segurança para o Neymar. Um segurança para entrar em campo para bater em quem pegar o moleque bom de bola.
Ele já cai reclamando e pedindo cartão.
Cai olhando para o juiz.
Isto irrita com 4 erres. "IRRRRITA".

Não acho anormal ele querer resolver sozinho. Quem joga bola sabe do prazer de querer ficar com ela um pouco mais do que se deve ficar. Mas isto tem um preço chamado responsabilidade e decisão. E que eu saiba, até aqui não decepcionou. Além de bom de bola, ele já define muito melhor que diversos jogadores consagrados, como por exemplo o Robinho.

Mas insisto que mídia e empresários estão estragando o Neymar. Estão "viadando" o menino bom de bola. Ele precisa de alguém com cabeça para explicar para ele coisas do "céu, da terra e do mar". Para dar dimensão do seu talento. Explicar que "quando se dá o dom, se dá o chicote." Ele não precisa ficar um chato politicamente correto, estilo leitor de livro de auto-ajuda. Um babacão. Claro que não. Ele precisa apenas de apoio nesta transição de "ser homem" no sentido máximo da palavra. De chamar para si a responsabilidade e entender que tudo que tem bônus, tem ônus.

O moleque é craque e não precisa de ninguém ensinar para ele como se joga bola. Isto ele é inteligente e vem descobrindo seu lugar em campo cada dia melhor. Neymar precisa de alguém para ajuda-lo a ter hombridade e sobriedade. E despertar da coragem. Pois coragem não se forma. Ou nasce com, ou nasce sem. E ele parece ter.

Neymar precisa apenas de alguém que possa oferecer experiência de vida de forma profissional e compromissada. Alguém que mais que as verdadeiras "rêmoras", que ficam em volta dos jogadores, esteja junto de verdade. Que admire seu talento, mas que tenha ascendência para fazer ele "baixar a bola" quando for o caso.

O tempo dirá se ele nasceu com a estrela de ser um novo Pelé ou um novo Denilson.
Eu acredito no potencial da genialidade do Neymar.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Insensato Coração

"...As aparências enganam, mas, enfim, aparecem, o que já é alguma coisa..."
Paulo Leminski


Eu parei para ver o primeiro capítulo. Achei estranho. Como diz o talentoso redator publicitário LeoBap "Preferia ver quando o Lazáro Ramos fazia papéis com o Wagner Moura e não papel de Wagner Moura". Mas tudo parece que foi bizarro neste primeiro capítulo. A verdade é que não parecia uma novela com o padrão Globo. Brinquei falando que "o sinal do SBT está transmitindo na TV Globo" Os atores falando o texto como num curso de dicção.


Achei legal escolher um galã afro brasileiro para fazer o papel de "pegador" rico-malvado-sofisticado-poderoso. Uma espécie de Felipe Barreto afro.(Alguém se lembra do Fagundes de Felipe Barreto?)Pareceu um pouco falso, dentro de uma sociedade ainda preconceituosa. Pareceu falso ou barra forçada. Então ao invés de um avanço inclusivo, acaba sendo caricato.

Paola Oliveira(moça que ilustra este post) é a mais bonita mulher casada da Ilha Porchat. Parece aquela moça bonita dando entrevistas no Programa do Amaury Jr. Inquestionavelmente bonita. Uma beleza simples. Porém explícita. Se vai segurar o papel, seria leviano de minha parte falar qualquer coisa.

A cena dentro do avião, nos remete aos comparativos diretos com o cinemão americano. Melhor nem falar.
A novela pode emplacar? Evidente que pode. Mas com certeza não será pelo primeiro capítulo. Muito menos pela minha audiência.

Itaipava proibida de usar lata vermelha


Ah, Ok, a Ambev conseguiu proibir a Itaipava de usar a latinha vermelha. É eles "patentearam a cor vermelha". E a gente achava o Bill Gates megalô ao tentar patentear o 0(zero) e o 1(um). Logo a Brahma que na Copa de 94 deu uma baita corneada na Coca-Cola, agora bancando a defesa ética. Ambush marketing tem limites. E ali , em 94, a Cervejaria ultrapassou a guerrilha e se inseriu no terrorismo. Alguém se lembra?

A lata da Brhama foi branca por anos. Não é vermelha tem um ano. E eles se acham donos da cor?

Sem julgar o mérito jurídico, mas sim em termos de marketing, parece um absurdo a proibição da lata vermelha para a Itaipava. Parece. E é.