sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Fim de semana - My best friend's wedding

Esta cena do filme "My Best friend's wedding"- "O Casamento do meu melhor amigo" é antológica. Um dos melhores momentos do cinema de entretenimento da última década. Sempre dá uma alegria em ver. E o texto sobre a "quase carioca" Dionne Warwick antes de começar a cantoria é uma delícia.

Trash Cult da Sexta-feira


http://editora.globo.com/epoca/edic/278/audios_gizele.htm




Gizele Madoninha é um cult. Ela canta versões da Madonna em português. Confiram. Uma imagem vale mais que mil palavras. E com um som destes eu não sei bem o que vale.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Livro da semana - Coleção Ermakoff 1900-1930



Este livro é uma obra prima. George Ermakoff trouxe fotos de sua coleção e um texto leve. Mostra um Rio de grandes transformações. Um livro daqueles que deve ser visto com o encantamento de uma cidade eternamente maravilhosa.

Esta foto de Copacabana com uma calma que o tempo levou.

Linguagem carioca TV



Talvez o "Armação Ilimitada" tenha entrado para a história-com mérito-pela forma diferenciada de fazer uma tv mais jovem. Algo mais leve nos anos 80. Ainda pré MTV Brasil. E fazendo em TV aberta, é bom que se comente. TV Aberta e na emissora líder.

Mas houve um programa, que era descontraído. Era carioca. Era jovem e descompromissado. E era uma delícia. Mesmo com a produção rudimentar ele levava som, tendência e diversão numa época que não havia a facilidade da internet para você se atualizar com o que acontecia fora do Brasil.

Sim, o programa era o "Realce".

Quem hoje está na casa dos 30 se lembra do Antonio Ricardo, Patrícia e Ricardo Bocão falando num português que era direto das aulas de dicção do Evandro"Blitz" Mesquita. Aquilo não era português era um carioquês(bem melhor que o paulistês do Faustão) com palavras em inglês oriundas do pop, rock e surf.

Para matar um pouco da saudade, a trilha de abertura. Do Australian Crawl-Errol.
O Clip é tosco, mas os anos 80 foram toscos, ora.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Deu no Wall Street Journal


Heathrow e Gatwick são dois aeroportos aonde os vôos não costumam a sair no horário. Até com a pontualidade britânica acontece. Comigo, no atraso que tive, recebi uma atenção super especial que não posso reclamar. Fui colocado em outro vôo, evitando que eu perdesse conexão, me colocaram na primeira classe, com uma calma e educação fantásticas. Hoje, no Wall Street,Jounal, matéria de Scott McCartney, narra a história de um rabino vídeo maker que teve sua bagagem perdida em Heathrow.. E vale ler pois é leve e divertida. A citação : “rabino vídeo maker” por si só torna uma matéria divertida.

O caos na aviação mundial pode até colaborar com o caos aéreo no Brasil, ou relativizar um pouco. Mas não abona o problema da má gestão aeroportuária.

Uma coisa é tentar fazer política com o caos, como a oposição tentou. A outra é tentar desculpar o que não se desculpa , como os governistas tentaram.

Que boa parte do caos é um comportamento mundial é fato. O mundo globalizou, pessoas viajam mais. Fronteiras caíram etc e tal. Agora tentar esconder incompetência de gestão é outra.

Gestão envolve pontos como eficiência, eficácia e prioridades, fatos que não são vistos no setor aeroportuário brasileiro.

Ella sing in London

O link abaixo guarda uma pérola que recebi hoje. Fica aqui e vale conferir. A Grande Dama canta "Manhattan" e "Everytime we say good bye" duas canções que eu gosto muito.
O Show para TV foi gravado em Londres, 1965.


http://www.youtube.com/watch?v=fMy7q1sQalw

Mercados furam sacolas?


Houve um tempo que os super mercados eram o "grande vilão". Na época da “carestia”. A palavra carestia saiu de moda. E bater em super mercados também.

Tenho o hábito de fazer compras em dois mercados. O Zona Sul e o Mundial. A fidelidade a um mercado, ao menos para mim, se dá pela proximidade. O segundo chega a comprometer o asseio, por mais que o preço seja menor, tem produto que não tem como ser comprado no Mundial pelo aspecto da falta de higiene.

Mas em épocas ecológicas, notei que as sacolas de mercado do Mundial vem com pequenos furos. Coincidência ou ato pensado?

Não sei o motivo. Talvez para evitar que as pessoas peguem mais de uma. E com isto, o saquinho que pode ser algo utilizado em lixeiras, fica sem uso. Gerando um produto que vai aumentar a poluição e que não é facilmente biodegradável.

Será que esta postura de “furar”os saquinhos, uma postura que ajuda a poluir o planeta, não cabe alguma sanção do poder público?

Simoninha


O filho do Wilson Simonal, o talentoso Simoninha, se nega a revelar a idade. Meu Deus do Céu, alguém pode me explicar o motivo? Nem a Tônia Carrero tem medo de revelar a idade.


PS:

Se fosse a Simony do Balão Mágico, a gente entenderia. Afinal os balões mágicos, da outrora menina, devem estar meio caídos...

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Quiosques - o velho problema


Confesso que achei os quiosques de Copacabana estranhos. O excesso de vidro remete aqueles projetos da Barra da Tijuca ou similares. Mas dá uma impressão de asseio, ao menos na superfície.

O que acontece nas cozinhas subterrâneas entra na esfera da fé. E temos que acreditar no asseio.

Nem sei se a cozinha subterrânea favorece o aparecimento de ratos e outras pragas urbanas. Ao menos espero que se cultive o hábito de gatos por perto, caso os ratos estejam aproveitando as nova cozinhas.

Mas...

Um problema persiste e ninguém faz nada.

Não, não se trata do contrato da Orla Rio que sempre causa polêmica política a cada eleição e misteriosamente nada muda.

O velho problema:

-Caminhões descarregam impunemente na Orla em horário de tráfego.

A empresa que abastace o quiosque tem obrigação de pensar numa logística de distribuição que não incomode a Cidade. Cadê a Prefeitura para colocar ordem na casa?

Cansei nasceu cansado


Nada contra o Gaguinho Troca letras, digo João Dória Jr. Ele tem seu mérito por ser uma espécie de “Amaury Jr” do meio empresarial. Mérito em inflar egos empresariais. Com sabedoria sabe transformar em faturamento para ele mesmo E o programa, as vezes até tem uma boa qualidade de broadcasting propriamente dito, se torna interessante de ser assistido.

Mas quando ele resolveu fazer o cansei, eu não entendi.

Ele gosta dos grandes empresários e do grande capital.

O grande capital apóia e tem interesse em Lula. O desconforto com Lula não vem do meio empresarial. Veja, os bancos nunca lucraram tanto. Quem diria que o PT chegando ao poder geraria tanto lucro para os donos de banco?

O Cansei nasceu cansado por ser um movimento sem graça.

Um movimento com cara e assinatura de classe média.

A oposição no Brasil nunca foi tão fraca. Talvez sem interesse. Afinal este atual PT é tão light, tão light que é sem sabor, sem gosto.

O PT se tornou um genérico do PSDB com quadros diferentes(inferiores?).

Se a oposição não conseguir traduzir para o popular o que é gestão, vai continuar falando para uma classe média ou progressistas instruídos. Se mata populismo com clareza ao povo. E não numa postura de plutocracia. Um jeito pernóstico de fazer política que falta citar Kant para explicar a má gestão petista. Se a oposição não conseguir falar a linguagem do povo, perde o Brasil. Tem que mostrar a verdade em lingauagem popular. Descer do salto.. E não ficar fazendo política esquecendo que em eleição o voto é unitário.

Uma verdade:
Lula é um homem de sorte. Nunca um presidente teve uma oposição tão pífia.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Tarso Genro - Um poeteiro


"Quanto te esperei e quanto sêmen inútil derramei até o momento"

Tarso Genro
Canções para Adormecer

O Ministro Tarso Genro também é poeta. São 3 livros publicados e quem sabe um dia não pleiteie uma vaga na Academia Brasileira de Letras? No meio deste furacão causado pela matéria de Capa da Veja, penso que Tarso pode estar poetando com todo seu talento.

Pelo verso de cima, uma coisa podemos ter certeza: é um poeta de mão cheia...

Um verdadeiro poeteiro.

Se a Veja estiver certa...


Se a matéria de Capa da Veja desta semana estiver certa...
O Brasil acabou.

Se for apenas uma denúncia infundada, terá sido a maior barriga dos últimos 10 anos do jornalismo brasileiro.

Pesquisa- Hábitos modificados em função da violência


Recentemente acompanhei uma pesquisa sobre violência no Rio de Janeiro. Em especial como o carioca se comporta em função da mesma.

Notadamente vemos hábitos-desde o casulo-como o consumo de tv paga, dvds e home theatre, cada vez mais populares ou a troca de programas por receio de passar em determinados locais/horários.

Mas um ato mais visível que as grades. Um ato que violência atrapalhou. Uma das maiores instituições cariocas: a paquera no tráfego.

Antes estabelecer contato era mais fácil. Não havia a paranóia do insul-film. Isso mesmo. Aquela película colocada nos vidros dos carros atrapalha o flerte automobilístico e não garante nenhum tipo de segurança.

Pelo fim da violência.

Pelo fim do insul film, que atrapalha não só a azaração no engarrafamento, como atrapalha de ver bem as cores do Rio.

O Insulfilm é uma espécie de "blindagem" de pobre. Não serve para nada.

Pizzaria Guanabara ou Cine Paradiso?

PS

A Guanabara tem uma pizza ruim. Um chopp normal. E a fauna não é de gente bonita ou chique, embora desinteressante, como os locais de mauricinhos e caçadoras de dotes. Nem de gente diferente e caricata como Copacabana ou Lapa.

Semana agora, num papo de homem, em mesa da citada pizzaria. Uma mesa do “pirata bicha”,isto é, 9 homens e nenhuma mulher. Onde se falava de sexo- com um detalhamento adolescente. Futebol, com a arrogância de um Galvão Bueno menstruado e uma série de assuntos sem muita importância, relevância ou sentido. Quase nenhum concluído, diga-se de passagem.

No meio começamos a divagar sobre a Guanabara. Rapidamente, é claro.

Não tem nenhum motivo para se ir além da inércia.

Aquilo é o Cine Paradiso. Nunca se tem um motivo para ir. Mas se vai.



Mas só é um clássico da baixa gastronomia a Guanabara do Leblon. A da Lapa não é. E a GuanaBarra é uma espécie de "Cafeteria de Estrada do interior dos Estados Unidos". Aquelas que ficam em uma cidade que a Estrada é pouco utilizada.Tem um ar de decadência absoluta.Só falta a loura velha, semi obesa, mal maquiada, com o vestido azul servindo uma jarra de café...