sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Preços na Cidade

O papo de hoje com o Boechat, Rodolfo e a turma da BandNews foi sobre a percepção do aumento dos preços. Entendendo que isto não é uma pesquisa da FIPE ou DIEESE sobre aumento de preços, mas sim da percepção.
Se a "inflação psicológica" é alvo de estudo da economia, vale prestar atenção. Ou lançar mão de práticas que evitem bolhas especulativas. E estas práticas podem ser através de informação.

Não é se meter com a "mão do mercado", mas sim não deixar que esta "mão do mercado" "passe na bunda" de quem vive no Rio.


1.

Sr(a) tem a sensação que os preços na Cidade do Rio de Janeiro estão :


SUBINDO MUITO 52%

SUBINDO DE UMA FORMA NORMAL 29%

ESTÁVEIS 07%

ABAIXANDO DE UMA FORMA NORMAL 03%

ABAIXANDO MUITO 01%

NS/NQO 08%


(somente para quem respondeu “Subindo” na pergunta 1)

Universo 339 pessoas, 81% do total


2.

O Sr(a) acredita que este comportamento de subida de preços seja :



NORMAL,ACONTECE NO MUNDO 11%

EM FUNÇÃO DAS OLÍMPIADAS COPA 58%

EM FUNÇÃO DO BRASIL 16%

NS/NQO 15%



3.

Existe algum item dentre estes que o Sr(a) acredite que tenha subido muito no Rio de Janeiro?

(caso sim, qual a melhor opção onde o Sr(a) percebeu esta alta?)

Aluguel 19%

Imóveis 18%

Tarifas de transporte público 14%

Condomínio 13%

Alimentação fora de Casa 12%

Diversão/Lazer 07%

Cabeleireiro 05%

Estacionamento 04%

Nenhum item 02%

NS/NQO 06%



Fonte:DataRio

Objetivo:

Levantar junto a eleitores da área de estudo a percepção sobre os preços na Cidade do Rio de Janeiro

Local:

Município do Rio de Janeiro

Período do Campo:

16 e 17 de agosto de 2011

Universo:

A pesquisa foi realizada junto a eleitores com 16 anos ou mais da área de estudo

420 Entrevistas

Amostra:

Representativa da população das áreas em estudo, elaborada por quotas proporcionais

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Hit makers" Ultraje, Katy Perry e Michael Jackson

Li que a semi-infantil Katy Perry emplacou 5 músicas no Top List da Bilboard com um mesmo trabalho. Antes só o Michael Jackson havia feito isto.


No Brasil, antes da música pop se tornar um gigante painel classe C. Antes os nichos eram definidos entre o popular e o popularesco. Entre o Giberto Gil e o Amado Batista. Com direito a espaço e público para os dois. Sem nenhum preconceito. Curiosamente hoje que temos mais segmentação, pasteurizou.


É um tal de Ivete Sangalo, Luan Santana e uma penca de sertanejos-fakes e realmente goianos, aquele tipo de som, que era restrito aos programas de auditório do SBT, sem saudosismo ou crítica, mera constatação, hoje ganha horário nobre. Naquele tempo, uma banda de pop Rock conseguiu emplacar praticamente um disco inteiro no Top Ten.

A banda foi o Ultraje a Rigor.


E perdurou seu som nas festinhas infantis. Pois eles, se não foram pioneiros, foram os primeiros a obter o sucesso com a fórmula, de levar humor e escracho ao pop rock.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Consumo - Chocolate


Não sou pernóstico. Aliás solene sem motivo e presunção são coisas que abomino nos humanos. Tipo alguém começa a achar que beber vinho o transforma em "chique". Ou entra na onda de bancar profundo conhecedor de cerveja. Até mesmo com os charutos que consumo com frequência, detesto pretensos "connaisseurs". Buscam no solene esconder algo de si mesmo ou tentar emular "life style". Com chocolate a mesma coisa.
Conheço o assunto, mas dispenso o ar professoral. Quando tenho tempo, procuro conheer onde fazem, Zotter um dos meus preferidos. Mas entendo de dizer se um chocolate é bom ou ruim provando. Pelo gosto. Pelo hábito. Pelo paladar.

O Brasil tem um exemplo de chocolate que é um case de marketing. A Cacau Show. O produto em si, o chocolate é péssimo. Pior que os que você encontra no super mercado, os das grandes marcas, mas eles dão um show de embalagem. Como se pensassem na Linha Presente/Gift.

Conseguiram se transformar numa espécie de Kopenhagen popular. Levaram algo novo para um público que não tinha acesso. Que achava a Kopenhagen cara. E levaram com mérito. Claro que não posso elogiar o chocolate. Ele é muito ruim. Mas as embalagens. O posicionamento. O sucesso das lojinhas, eles são nota 10. Levaram uma sofisticação inexistente para um nicho de público. Atenderam uma necessidade. E como não sou crítico de chocolate, me cabe apenas não comer os produtos da Cacau Show e aplaudir o vitorioso rumo da empresa.