sábado, 28 de novembro de 2009

A tentativa de estupro de Lula ao companheiro de cela

Reproduzindo do Blog do Noblat

O que resta César provar

Sob o título "A César o que é de César", publiquei, ontem, às 19h02m, o comentário que segue:

"César Benjamin, colunista da Folha de S. Paulo, um dos fundadores do PT, fez uma grave acusação ao presidente da República.

Em artigo publicado, hoje, no jornal, disse que Lula lhe contara que, uma vez preso no início dos anos 80, tentara estuprar, sem sucesso, um colega de cela.

Ninguém conta algo dessa natureza sem dispor de provas ou de testemunhas.

Benjamin está obrigado, pois, a mostrar provas ou apresentar testemunhas do que ouviu.

Do contrário, não escapará da acusação de que é um leviano, mentiroso e irresponsável."

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O marqueteiro Paulo de Tarso, citado por Benjamin como uma das testemunhas da conversa dele com Lula, disse por meio de nota que participou do encontro. Não confirmou o que Benjamin alega ter ouvido. Acrescentou que não lembra se Benjamin estava de fato presente.

O cineasta Sílvio Tendler, referido por Benjamin como "o publicitário" que também ouviu a conversa, disse hoje à Folha de S. Paulo e ao site TERRA:

- Era óbvio para todos que ouvimos a história, às gargalhadas, que aquilo era uma das muitas brincadeiras do Lula, nada mais que isso, uma brincadeira.

A VEJA localizou o tal ex-preso que, segundo Benjamin, teria reagido a socos e a cotoveladas ao suposto assédio de Lula. Por meio de um amigo, João Batista dos Santos, que hoje mora em Caraguatatuba, no lotoral norte de São Paulo, declarou:

- Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a imprensa. Quem fez a acusação que a comprove.

Benjamin não precisa mais provar que ouviu de Lula o que disse ter ouvido. Seu desafio agora é provar que Lula não estava brincando como afirma Tendler.

Quanto a João Batista dos Santos, esse deixou passar uma ótima oportunidade para enterrar de vez a história. Bastaria ter dito que nunca foi abordado por Lula.

É possível entender a razão pela qual Lula se nega a processar Benjamim como adiantou, ontem, seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho.

Desbocado como é, dado a molecagens como sempre foi, ele de fato contou a Benjamin o que Benjamin disse ter ouvido.


Se foi uma brincadeira de mau gosto, de um ex operário, ou se foi um fato que realmente aconteceu com um ex operário (e hoje Presidente), na secura da cela, e tenha tentado "comer o companheiro jeitoso e mais jovem", não dá para saber. É um daqueles segredos que somente a alcova, no caso a cela, Lula ou João Batista dos Santos, o ex companheiro de cela, podem dizer. E o companheiro de cela não disse nem que sim, nem que não.

Como Lula não é candidato, não dá para dizer que César Benjamin foi eleitoralmente oportunista.

Bem, na onda de camisetas, eu faria uma:

"O LULA NÃO ME ASSEDIOU"

Ou se der bobeira, o João Batista pode aceitar posar nu para a G Magazine.Com o título :O homem que deu o "toco" no Presidente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dezembro, Sexta-Feira e Plataforma

Com dezembro, por aqui no Rio chega o calor. Mesmo com as imagens de Natal impressas em nossas retinas sejam imagens de neve, de frio, de Sinatra ou Nat King Cole com suas canções de Natal(que eu adoro e ouço o ano inteiro), por aqui, eu fico com "Dezembros". Do nosso maestro. Nosso Gershwin, nosso gênio. Talvez Gershwin seja o Jobim americano. A lembrança de almoços demorados na Plataforma e o encontro ocasional com um gênio. Prazeres que vivi e conto para minha filha. No futuro, poderei contar aos meus netos.
December, Friday and Plataforma
In December, here in Rio comes the heat. Ok, the Christmas images printed on our minds are images of snow, cold, or X'mas Sinatra and Nat King Cole Songs(I love and hear the whole year), but , here today I go with "Dezembros - Anos Dourados". Our genius, the Brazilian Gershwin, (maybe Gershwin is a American Jobim) .
And I remember that lunch took longer than necessary at Churrascaria Plataforma and the pleasure of meeting with the occasional genius Antonio Carlos Jobim. Today I tell my daughter. In the future, I can tell my grandchildren.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Post Musical

Um post para apaixonados. Por alguém, por alguma coisa, por o que realmente valha a pena. Gershwin na voz de Billie acalma e apaixona.

O Companheiro Ahmadinejad

Que me perdoem os homosexuais e os judeus. Sem nenhum preconceito. Nenhum mesmo. Tenho horror a qualquer tipo de preconceito. Se for o caso, peço perdão duplo e antecipado aos que se enquadrarem nas duas categorias de forma simultânea.
A passeata de domingo na Orla de Ipanema contra a vinda do Presidente do Irã foi pueril e tola.
Não sou defensor do Lula, nem do Marco Aurélio Garcia, um assessor especial da Presidência da República que mais de uma vez falou mal do Estado de Israel. E muito menos do Mahmoud Ahmadinejad . Mas Lula acertou em receber o iraniano. Se estar próximos dos "excluídos" for lucrativo para o Brasil. Que se receba.

O Irã é uma nação que pode render dividendos econômicos ao Brasil. E o Brasil deve receber sim. Receber um Presidente que nega o "Holocausto" não significa que Lula negue o Holocausto. Receber o um Presidente de um regime que discrimina os homosexuais, não significa que o Brasil discrimine os homosexuais.(Apesar de recente pesquisa apontar que 99% da população brasileira tem algum preconceito com os homosexuais)

O Brasil deve ter todo direito de receber o Peres - a quem tenho profunda admiração pela inteligência, o Ahmadinejad , o Abu Mazen e quem mais vier para fechar negócios e, se tiver um tempinho, ver o exemplo da SAARA no centro do Rio. Onde comerciantes judeus, palestinos, libaneses (e agora chineses e coreanos também) convivem em perfeita harmonia.

Chega de achar que quem é amigo do meu inimigo é meu inimigo. Quanto mais num mundo globalizado. Isto beira o patético.


Apesar do avanço que a chegada de Obama representa. Um negro. Jovem. Bom orador. Ele é Presidente de uma nação que conhecemos bem. E não seria apenas um ícone que vai mudar um pensamento vigente e operante em toda a segunda metade do século passado. Não esperava nada além do que o Obama tem sido. Por isto não me decepciono. Mas os incautos, se sentem chorando achando que ele em pouco difere dos seus antecessores.

Se defende o direito do Irã ser livre para enriquecer urânio. Se brada contra a intervenção americana e internacional contra o direito do Irã e seu projeto nuclear. E, ao mesmo tempo, se condena os Estados Unidos por não intervir no processo eleitoral democrático em curso em Honduras. Onde o Presidente deposto, queria rasgar a constituição e tentar um terceiro mandato.
Aí vem a pergunta : É esquizóide ou não é a política externa brasileira? Ou o Marco Aurélio Garcia? Um dos dois tem que se cuidar em nome da coerência.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Capa do O Globo


Ao dar este destaque na primeira página, para um blecaute em parte do Leblon e Ipanema, O Globo se transformou em um "Jornal de Bairro". Poderiam mudar o título para "Correio da Zona Sul". Será que não teria sido mais correto inverter com a matéria sobre os Royalties do Petróleo. Ou será que os leitores do O Globo são tão focados no seu umbigo da Zona Sul.

domingo, 22 de novembro de 2009

Chagall no Rio

Tem coisas que eu não entendo. Antes a gente reclamava do silêncio da imprensa. E agora? Com canais múltiplos : blogs, twitter etc e tal? O silêncio é de quem? Perguntando como quem procura a velha companheira do ocidente, a culpa.

Bem, no MNBA - Museu Nacional de Belas Artes - um prédio que somado ao Municipal, a Câmara dos Vereadores e a Biblioteca Nacional fazem da Cinelândia um conjunto arquitetônico único, bem ali no MNBA, tem uma exposição do Marc Chagall. Um daqueles gênios que faz a gente ter fé na humanidade.

O video veio do canal da "Helo Lima" direto do youtube.Vale a visita.

São mais de 300 obras de Chagall.
Até 6 de dezembro
Terça a sexta-feira: 10h às 18h
Sábado, domingo e feriado: 12h às 17h
Entrada gratuita aos domingos

Maracanã - Memorial da Frustração das Massas

O Maracanã começa sua verdeira história com tons de drama. O fatídico Brasil e Uruguai. O dia que mais de 200 mil pessoas choraram. Um choro convulsivo e silencioso. Nos dias de estádio vazio ainda é possível ouvir este silêncio.Um silêncio assustador. Em respeito a esta dor, o Maracanã adora frustar as massas. Como se assim amenizasse a dor de cada presente na vitória uruguaia na final da Copa de 1950.

Por esta vocação para frustar as massas - todas as torcidas já tiveram ali uma grande decepção. (Até o Uruguai que ali ganhou uma Copa, ali foi eliminado de outra.-Eliminado por um Romário na maior atuação individual de um jogador naquele estádio.)Clique e veja
Por esta vocação, para o drama ou tragédia, sugiro que troquemos o estádio da final da Copa de 2014.A seguir algumas opções.

Dores, amores e tragédias. Um palco específico: Maracanã.


Sugestão de estádio da final de 2014-
caso o Brasil chegue na final :
Conheça um pouco dos estádios do Rio além do "Vazião" e do Maracanã. Clique e veja.E escolha o seu.

( ) Rua Bariri
( ) Conselheiro Galvão
( ) São Januário
( ) Moça Bonita
( ) Estádio da Portuguesa Ilha