sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Irreverência que merece reverência


O mundo chato e politicamente correto pensou em condenar Usain Bolt. O jamaicano que escreveu seu nome como o maior destaque dos Jogos Olímpicos de Pequim, que me perdoe Mr Phelps, mas Usain pulverizou recordes numa competição morna como foram os dias de atletismo. É o nome que fica de Pequim.

E Olimpíadas é Atletismo e Natação, o resto é para contabilizar medalhas no quadro.


Na chegada dos 100 m uma brincadeira, uma irreverência, que não impediu a quebra do recorde.
O Presidente do COI censurou sua "gracinha" ao cruzar a linha. Disse o dirigente que ele "desdenhou" dos demais competidores. Que me desculpe o chato engravatado que gerencia este negócio milionário de marketing camuflado de atração esportiva, mas foram os outros que desdenharam de si mesmos. Acompanho Atletismo com um interesse absurdo desde criança na década de 80 e nunca vi ninguém chegar com tamanha vantagem sobre os demais numa prova de 100 m.

Parecia ver um ser de outro planeta.
Usain fez algo como "Cassius Marcelus Clay" -Ali fez com o boxear. Levou exatamente o entretenimento através da auto-confiança. O que chamaríamos de "marra".
O mundo chato censura quem age como tem que agir. Com a sinceridade. Com a naturalidade.
O mundo chato espera um comportamento padrão de executivo contido.
Como se buscasse um emprego, seguindo as dicas de um profissional. Parece esperar
o personagem. A mentira. O "enrustido". O bom mocismo falso.


Vão, com perdão da má palavra, a merda.
E viva Usain Bolt.
A leveza e a sinceridade.
Um carioca diretamente da Jamaica de Bob Marley.
Uma espécie de Romário, de Ali. Gente de uma cepa especial.
Que merece o ouro e o aplauso pelo talento e sinceridade.
E a reverência pela sua irreverência.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Lei Seca - a sinceridade do carioca


Pesquisa realizada pelo DataRio e publicada pela Coluna Informe O Dia, mostra que para o carioca se parar a fiscalização, o povo vai beber e dirigir.

O Sr(a) acredita que se parar a fiscalização as pessoas vão infringir a lei e voltar a beber e dirigir?

SIM, Se parar de fiscalizar, multar e prender, as pessoas vão voltar 79%

NÃO, As pessoas já aprenderam e não vão voltar a beber e dirigir 12%
NS/NQOO
09%



Objetivo:
Levantar junto a eleitores da área de estudo a
percepção sobre a lei seca e suas aplicabilidades

Local:
Município do Rio de Janeiro
Período do Campo:
5 e 6 de agosto
Universo:
A pesquisa foi realizada junto a eleitores
com 16 anos ou mais da área de estudo

Amostra:
Representativa da população das áreas em estudo,
elaborada por quotas proporcionais em
função das variáveis significativas a saber:

-Sexo
Dados TSE

-Grupos de Idade
16-17, 18-24, 25-29, 30-39,40-49, 50 e +

-Localizacao Geográfica : Setores Censitários IBGE

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ronald Biggs


Se o Rio cristalizou uma imagem de paraíso, parte pelas imagens do Carnaval - sim eu já fui perguntado pelo Carnaval carioca na Bulgária - e por Ronald Biggs. Mr Biggs , um cara gente boa, era figurinha fácil em Santa Tereza, tive o prazer de almoçar uma vez com o mesmo.

Biggs foi o "Ladrão do Trem pagador" que assaltou na Inglaterra, fugiu para o Rio e aqui se fixou. Foi personalidade, irradiou o jeito carioca de viver e merece uma estátua. Ele fez o que nenhum homem público fez pela nossa Cidade em termos de divulgação.

Biggs foi mais eficiente que qualquer campanha publicitária da Embratur e congêneres.


Não fiquemos chatos achando que elogiar Ronald Biggs é permissividade.
Viva Biggs!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Guanabara


Nossa Baía é nome de nossa Cidade. Sim, São Sebastião do Rio de Janeiro, é a Guanabara, que me perdoem os fluminenses, niteroienses e similares, mas estou num momento extremamente carioca. 
Já que carioca é local de origem e adjetivação, temos que defender nosso Rio como quem defende um irmão. Uma mãe.
O descaso com a poluição da Baía de Guanabara mostra a miopia de nossas lideranças. O homem público que despoluir nossa Guanabara - além dos benefícios diretos para a população e seu entorno(a Baía de Guanabara não banha apenas o Rio, ela parece ser um traço de união do Rio com o Grande Rio. Da Urca com Ramos), o político que encarar esta bandeira terá ao seu lado uma bandeira moderna, que mais que render votos no varejo, transformará este homem em uma personalidade mundial.
Não se trata de ecologia simplória, mas de um projeto estruturante. Podemos cuidar de saneamento a partir de nossa Guanabara, saúde, inclusão social, esporte, negócio...Enfim a Guanabara é o desafio de quem ambiciona ser uma personalidade mundial. Um nome para a história. Algo além de escândalos, como personagem-vilão ou mocinho. A nossa Guanabara limpa-e é possível- é para quem quiser ser grande.
PS:
Um absurdo não multarem as empresas de garrafa PET-todo o ciclo produtivo das mesmas até as empresas de refrigerantes. Ou ao menos criar um imposto verde para a limpeza do que eles causam. E que não repassem este imposto a população.
Matéria Globo on line de hoje mostra isto.