sábado, 18 de junho de 2011

Ícone do Rio, case de "retromarketing"

Em tempos de tecnologia, investimentos detalhados em planos de mídia, redes sociais, virais, embalagens criativas, preocupação excessiva com higiene e armazenamento, distribuição com logística científica e outros pontos que a maior parte dos Gerentes de Marketing e Produto consideram, aparece um biscoito que contraria tudo sobre o que o MBA lhe ensinou.

Freud dizia, "um charuto as vezes é apenas um charuto", no caso do biscoito Globo "um bom produto é apenas um bom produto". Por favor sem teorias de mercado sobre o mesmo. Apenas saboreie.
A cara do Rio. De forma natural e não forçada.

Talvez a marca mais carioca, que não teve uma "avaliação de valor", mas que não tem mérito de nenhum publicitário ou marketeiro. O mérito é do povo carioca. E do Biscoito Globo. Um case.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sobre Ronaldo e o tempo que passa

Claro que vi diversos jogadores encerrarem a carreira. Craques como Zico, Francescoli e Maradona. Até mesmo o genial baixinho Romário. Mas o que difere o encerramento da carreira de Ronaldo(R9) dos demais? Ele foi um grande craque midiático. E seu bom mocismo (nunca soube se hipócrita por marketing ou sincero) sempre o colocou no olho da mídia. Além dos 15 gols feitos em Copa do Mundo. (Que não adianta algum espírito de porco lembrar que o bonde polonês/alemão Klose tem 14 Gols.)

Ronaldo pode não ter sido tão craque quanto Romário, mas teve uma projeção gigantesca e merecida. Foi mais que um jogador e menos que um gênio. Porém uma das maiores celebridades brasileiras contemporâneas. Soube se gerenciar e estar nos lugares certos. (Exceto quando entrou no Motel com 4 travecos)

O R9 pode não ter realizando nenhum contrato com os Clubes até o fim. Mas com a camisa da Seleção este cara merece aplauso. Independe de gostar ou não. Mas de ser justo. Sempre jogou com vontade pela Seleção.

Agora o que faz o encerramento da carreira dele ter tanto impacto na minha geração? Falo por mim. Ronaldo foi o primeiro grande jogador mais jovem que eu a encerrar a carreira. O primeiro que acompanhei desde muito moleque. Desde o início. E vê-lo encerrar agora me dá uma dimensão de idade. De fechamento de ciclo. Todos vimos Ronaldo começar, ainda dentuço andando no seu Golf dentro da concentração do Cruzeiro passando pelo mico na Copa da França, a Redenção Gloriosa em 2002 e um gordo milionário e agonizante com a camisa do Corinthians. Vimos o início, o meio e o fim.

Claro que é um ponto de vista.
De ter certeza que os anos 90 faz muito tempo.
A trilha? A música que mostra que existia vida inteligente no pop rock dos anos 90.