sábado, 28 de maio de 2011

3 Boas sugestões para quem tem medo de praia com chuva e frio

3 exposições altamente recomendadas na Cidade e que pode ser um bom programa para este fim de semana. Frio no Rio não precisa se resumir a comer fondue e tirar o casaco com cheiro de naftalina do armário.

O estranho é que boa parte dos cariocas quando viaja curte uma ida ao MoMA, mas ignora boas exposições em nossa Cidade. Um provincianismo elitista idiota que aos poucos vai acabando.

Das 3, duas eu já estive. Falta ainda a do CCBB que irei com minha filha.


As recomendações:
Veragara no Parque Lage. LIBERDADE.

Saul Steinberg no Moreira Sales.

Mariko Mori. Esta fica até o dia 10 de Julho, ainda não vi, no CCBB. Mas gosto do trabalho da artista que por vezes parece uma Rainha dos Nerds artísticos, com um pop de fácil leitura e bem executado.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Politicamente Correto além de hipócrita também é reaça


O texto que circulou pela net, de autoria do Marcelo Rubens Paiva, é de uma boçalidade sem tamanho. Desculpem, mas foi a palavra que melhor traduz.
Confunde ser Correto, ético, justo e coerente com o ser “politicamente correto”, que é a versão hipócrita do correto, do ético e do justo.
Quanto mais se defende o politicamente correto, mais se cria a chance do recrudescimento dos preconceitos por parte dos idiotas inflamados. Pois mais que criar uma coerção natural da sociedade contra as práticas discriminatórias, tenta resolver por decreto. Por proibição.
Eu não avanço sinal. Não páro na calçada. Ajudo pessoas a atravessarem a rua. Separo o lixo para reciclagem. Se vejo uma injustiça seja com um negro, pobre, idoso, criança, deficiente, homosexual, ou com qualquer pessoa que não esteja nestas titulações que na teoria devemos defender, ou até mesmo contra um animal indefeso-vou comprar o barulho como se fosse comigo. Não por estar na lei escrita que libera ou proíbe. Mas contra a natureza do “ser correto”. E chegar , se for o caso, as vias de fato. Mas não vou deixar de contar a piada. Seja com o homosexual, o negro, o pobre, o judeu, o português, o alemão…O pensamento não pode ter censura. Pelo contrário. Pode estar ali contida a catarse que faz a sociedade normalizar e cair os preconceitos no andar da carruagem. O Preconceito é uma coisa odiosa que deve ser banido. Mas não por decreto e sim por consciência. Pela alma.
Não acho que seja homofobia falar para alguém “Pára de bichisse!” ou Preconceito racial dizer para um amigo exibindo seu carro novo “Putz, cara carrro vermelho, tu é crioulo mesmo, hein?”. Para mim não existe raça amarela, preta ou branca, para mim é tudo Raça Humana. E opção sexual eu quero ter o direito a “zoar” meu amigo seja pela sua opção sexual, pela sua opção de time de futebol, pela sua opção política, seja pelo seu hábito de se vestir sempre de verde, de branco ou amarelo.
Quando a piada e a brincadeira são uma pista de mão dupla, (você zoa e dá o direito a ser zoado), é quase que um contrato das normas do bem-viver. Assim eu brinco com uma amiga por ser vascaína, gostar da Cássia Eller ou ser judia e dou a chance a ela me zoar por comer chocolate todos os dias, ser torcedor de um time que não está na Primeira Divisão do Futebol, ou só me vestir de roupas pretas.
Humor, seja politicamente correto ou incorreto, tem que ser inteligente ou ter graça. Se não, não serve. Mais um sofisma. Confundem inteligência ou burrice com politicamente correto e politicamente incorreto. Dizer para o autor do texto “Pô, Alê, mandou mal” não seria nem politicamente incorreto ou politicamente correto. Seria ofensivo, mal educado, estúpido e burro. E sem graça. Mas Marcelo Rubens Paiva, que eu sempre admirei, ah, mandou muito mal. Quem concordou com seu texto na verdade espelha a vizinha de Higienópolis. Quer banir o pensamento livre. Aliás segundo o autor, o pensamento diferenciado deve ser banido. Igualzinho o pensamento da psicóloga de Higienópolis. Os verdadeiros preconceituosos travestidos de moderninhos e politicamente corretos.
Vamos banir o preconceito. Mas vamos deixar o pensamento e a piada livres. E aos humoristas, por favor, que a piada tenha graça. Ao autor, bem…Feliz ano, velho.


Crédito Foto: Galeria The unnamed

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Lost in Supermarket

Pedalada noturna. Depois o raro sabor da cerveja. Gosto de molecagem. No mercado, totalmente "yorker". Cinco chassídicos. Um árabe de traços e tratos. Alguns hispânicos. Pelo sotaque eram centro americanos, talvez mexicanos, hondurenhos, panamenhos...Com certeza centro-americanos mastigando suas línguas ao falarem o espanhol. Um alguém com turbante hindu, sikih, ou com perdão da ignorância generalista, algo da Índia. E no caixa, um senhor com sotaque alemão, que muito parecia meu pai, se ele estivesse envelhecido até esta data. Inclusive no hábito completo do terno.
Saí num vôo direto entre esta Nova Iorque virtual, que habita nesta, cada dia mais louca e multicultural Copacabana, para o mundo real em verde e amarelo, quando li a manchete da revista Conta Mais: "Roberto Carlos se inspira em Lady Gaga".
E não é uma revista de humor. Não é o site, "O Sensacionalista".

Dilma merece o seu apoio

Dilma é uma "estranha" ao Partido dos Trabalhadores. Uma estranha que podia ser ruim de voto, mas vem conquistando seu espaço. Com postura e pelo trabalho. A Presidenta vem aos poucos colocando sua marca. E a marca parece ser positiva. Parece ser de um Brasil moderno que se deseja. Um Brasil da meritocracia, da justiça social e do desenvolvimento.

Em todas as avaliações que pude checar, a Presidenta vem num crescente de popularidade. Mantendo o eleitorado do grotão popularesco e conquistando a classe média e formadores de opinião. Fazendo um quadro comparativo, a popularidade de Dilma vinha sendo superior a de Lula e FHC no mesmo período. E por ser um "produto" menos caricato e menos pernóstico que ambos, acaba tendo um espaço de fato e não com bravatas, personalismo, factóides ou "marketadas". Um tipo de liderança que o Brasil em sua recém democracia não havia conhecido.

Seria realmente leviano acreditar que o "Lulismo" , não no culto `a pessoa, mas sim no entorno e grupo de poder não pensasse em algo para "baixar a bola" da Presidenta. São interesses e diversas correntes.

E a oposição? Bem a oposição, a nau sem rumo, esta vai aproveitar qualquer espaço. Da mesma forma irresponsável que na década de 90 ela acusava o PT de fazer.

Neste jogo, de projeto de poder, quem perde é o Brasil. São os avanços que perdemos.

Quem ganha com a fragilização de Dilma? Os de sempre. Os que negociam cargos. Os que fazem a política no varejo e sem pensar no Brasil. Sem ter um projeto de País. Apenas um projeto de poder pessoal, divorciados do Brasil de fato e da sociedade. Uma classe política que pensa em si. O único plano é jogar por si mesma, mesmo que seja contra o País. E contra você.

Está na hora da Sociedade apoiar a Presidenta Dilma. Uma liderança que é avessa aos exageros de marketing, que cobra ata de reunião e tem coragem de dizer "Não" para a classe política. Querem fragiliza-la. E isto não é bom para ninguém. Só para esta gente de alma pequena. Se você não espera uma boquinha, acredite, é melhor para você e para o Brasil apoiar a Presidenta.










Rio - Speechless

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cagarras

Para algumas pessoas são Ilhas, para mim são lembranças paternas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Hai Cai sem jeito


Passou por mim na Ciclovia/Dúvida quem era/Deus ou Jerry Garcia

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Similaridades

Copacabana-Rossio. Lisboa-Rio de Janeiro. Ou vice e versa.


Copacabana,sábado11:40
Rossio,segunda 15:30

domingo, 22 de maio de 2011

Discos e CDs









Não se trata de saudosismo ou nostalgia. Sempre que nos referimos aos nossos hábitos fora de moda ou eixo, parece que é nostalgia. Nem sempre. Eu gosto de comprar CDs e DVDs. Mania de velho. Nada contra baixar músicas na loja do Itunes, que faço, mas tenho um que de sensorial ou materialista.


A pequena CopaDisco e a Modern Sound, que ao lado da Bilboard eram janelas como viajar para Londres todo fim de semana. Tempos pré internet. Pré webhits. Em homenagem aos CDs e DVDs e Discos, Os Mulheres Negras cantando em Durval Discos. Um daqueles bons filmes nacionais que nasceram com vocação de Cult Movie, a ser descoberto pelos jovens de 2030.


Baú da mais profunda infância

E lembranças dos sons de infância se fazem presentes.
"Cá estou carente."
Do fundo da memória de infância.
A música dos adultos.
Tempo de ver o mundo por cima das árvores.






Praia fora do Verão


Eu adoro a Praia, a Orla e o Mar fora do Verão.
Amo o Rio no Outono e Inverno.
Aliás, amo mais.

Mas claro que sei que o Outono e o Inverno no Rio nada mais são que disfarces do próprio Verão. Como se quisesse fugir de paparazi. O Verão nunca sai desta Cidade. É seu signo.

Esta época do Rio, eu amo mais.