terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Pelé - o Maomé do Brasil

Longe de falar mal de mitos. Principalmente no Brasil onde falar mal ou verdades sobre o Pelé é como fazer charge de Maomé numa reunião de ardorosos islamistas. Paixão ou sectarismo não combina com inteligência ou coerência.

Pelé foi gênio. Foi. Sem dúvida. Foi o maior? Pode ter sido.

Scout?
Engraçado que as mesmas pessoas que criticam o scout, falam que Pelé foi Tri. Vejamos pela história. Em 58 o menino fenômeno que entrou no meio da Copa e assombrou o Mundo. Em 62 foi tão útil quanto o Ronaldão (aquele zagueiro do cabelo estranho) em 94. Jogou um jogo e mais nada. Mas Deus nos deu Amarildo e Garrincha naquela Copa. Na Inglaterra não viu a bola. Em 70, numa equipe cheia de monstros, fez chover. Em 74, prevendo uma Copa forte, tal qual na Inglaterra em 66, se recolheu e estrategicamente não disputou para não correr o risco de manchar a imagem do mito.

Lances geniais em 70
Pelé tem lances geniais. Da Copa de 70 Tem um chute do meio de campo. Que não entrou. Uma cabeçada contra a Inglaterra, que não entrou. Um drible mágico no goleiro uruguaio, que não entrou.



Repito que não tenho nada contra o Pelé jogador. Ainda que o homem tenha tido suas falhas, como lutar para não reconhecer uma filha fora do casamento. Mas em campo, pelos lances que vi, foi realmente um craque.

Respeito muito a história do gênio Pelé. Mas me reservo ao direito crítico de não ver o mesmo como uma verdade absoluta em relação a gênios , que também não vi ao vivo, como Didi e Garrincha ou que eu tenha visto, como Maradona



E incrível como ninguém se lembra da cotovelada que ele deu no uruguaio na semi-final da Copa de 70. Hoje com o vídeo teria pegado um gancho e não jogaria a final.



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