quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tatuagem

Na minha época (Adoro usar o "Na minha época" faz eu me sentir o Mr. Peterman) tatuagem era coisa na borda do gueto. Era da turma do fundão. Ou Rock and Roll. Acontece que tudo o que é bom sai do gueto e ganha as ruas. Até conquistar de forma massiva o mundo. Com a tatuagem. Que de bandido e marinheiro foi para o Rock e a juventude, hoje é algo normal que pais conversam com filhos.

E então o que era do gauche, do Rock and Roll, normalizou? Sim. E de uma forma natural, sem necessariamente ser vulgar. Normal a ponto de a Patricinha, a Putinha, os Descolados, a Caixa do Super Mercado, o Mauricinho de mercado financeiro, o Formal Juiz de Direito, o Playboy mané, o Nerd que gosta de Star Trek ou Star Wars... ou seja, hoje difícil é encontrar alguém "não tatuado". Mostrando que nossa sociedade, embora tentem ao contrário com Leis formuladas por um estado "paternalista" que gosta de fazer lei para tudo, vem se mostrando naturalmente mais tolerante. Mais assimiladora. O que ela não pode contra, ela assimila e digere.

Claro que algum oportunista vai sacar isto e em breve haverá uma cota para "não tatuados" como representantes de uma minoria sem graça, sem atitude, ou apenas receosos de coisas que são para sempre.

PS:
Ok, ainda existe um certo preconceito com a "Tramp Stamp". Esta tatuagem no dorso que ilustra o post.

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