sábado, 14 de maio de 2011

Não basta ser pai, tem que participar

Miley Cyrus se veste como Madonna, tem o Cabelo da Janis Joplin e o corpinho da Courtney Love. Se não está tão bonita como menina-mulher como na época que era menina-menina, ela mostra alguma personalidade. Não tem cintura, nem presença de palco. E por enquanto não precisa. Tem bochechas e controle absoluto da platéia, que difere de presença de palco. Tem muito carisma e algum talento. Ao menos cantou Nirvana e Joan Jett. E cada vez que uma ídolo teen toca Kurt Cobain, eu penso que é educativo. Ajuda a afastar uma geração da música baiana, sertanejo universitário e outras coisas sem critério. Em resumo : Não foi tão traumático quanto eu pensava que poderia ser.
E Miley Cyrus, por ter consciência que escolheu o caminho mais difícil, ser cantora ao invés de ser atriz, merece sim um elogio. Coragem é algo digno em todos os humanos. Principalmente nos artistas.

Quem merece elogio também é o responsável pelo "som ambiente" do HSBC colocou The Clash e The Jam antes de rolar o show. London Calling e That's Entertainment num show teen? Boa.

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