terça-feira, 26 de abril de 2011

Futebol e Máquina do Tempo


Consegui uma Máquina do Tempo. Fiz uma viagem. Alterei algumas coisas nas histórias das Copas. Fiz o Brasil perder em 94. Mas Romário foi Artilheiro daquela Copa sem graça. Com isto enterramos o "Parreirismo" e seus filhotes como o Felipão e o Muricy.


Na foto "Parreira se desculpa com Branco e com a torcida por jogar de forma tão retrancada"

Em compensação, ganhamos a Copa de 98 com a maior atuação de uma Dupla de Ataque. Romário e Ronaldo tiveram uma atuação de gala em todos os jogos da Copa. Na final emplacamos um 6 a 1 na França com 3 Gols de Romário e 3 Gols de Ronaldo. A França descontou com Zidane.

"Romário e Ronaldo, tiveram uma atuação que a imprensa comparou os dois a Pelé e Garrincha. Foram imbatíveis"




Em 2002 o Brasil foi campeão na Copa da Madrugada. Jogando ofensivamente. Afinal depois da vitória de 98, todo mundo quer jogar ofensivamente. Até quem não sabe tenta.

"Ronaldo com uma atuação exemplar. Diz que ser ofensivo está no DNA do futebol brasileiro"



Já 2006, bem 2006, na Copa da Alemanha, o Brasil, foi um dream team. E passou para a história como uma das melhores equipes já formadas. Ganhou todos os jogos com placares superiores a 3 gols de diferença. Foi a vingança do bom futebol sobre a mediocridade e covardia. Foi uma Hungria 54 e Holanda 74, porém vitoriosos. Ficou o registro, que futebol ofensivo e vistoso vale a pena. Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Adriano tiveram uma atuação brilhante.
Considerado por muitos o time de 2006 é chamado da "Equipe do Século"

Nenhuma equipe ou seleção joga mais pelo resultado ou pelo empate. Os patrocinadores passaram a exigir futebol ofensivo dos Clubes patrocinados. Vira cláusula de contrato a exigência pelo futebol ofensivo. O inimaginável aconteceu: futebol ficou ainda mais popular. Até quem não via futebol ficou encantado com os rumos que o bom e velho esporte bretão tomou. Ninguém mais fala de NBA.

Com estas alterações, a carreira do português vitorioso Mourinho, ficou restrita e hoje ele treina o Sporting Braga, obtendo boas vitórias, mas sempre restrito a ser um retranqueiro e não um marqueteiro. Vitorioso, porém não se tem mais espaço para vitorioso e não vistoso. O futebol não quer mais a mediocridade do "resultado". O povo quer gol e espetáculo. E o patrocinador passa a valorizar o que o povo gosta.