quinta-feira, 24 de março de 2011

Hospitais Particulares Rio de Janeiro

Escrevo de dentro de um hospital, perdoem o tom de desabafo.
De um hospital tido como "Vip" da Zona Sul Carioca.

Depois escrevo com mais calma um artigo. Agora fica no clima de blog.

Sei que pode parecer elitista, mas não é.

Já sabemos da necessidade dos Governos cuidarem da saúde pública. Embora não seja o que nosso povo efetivamente precisa. Ontem mesmo a Presidenta Dilma teve a coragem de falar que mais da metade dos nossos tomógrafos estão quebrados. Não vou entrar no mérito de debater saúde pública. Que na teoria o SUS é tão bom que o Obama pensa em utilizar nos Estados Unidos.

Vou falar de algo mais simples. A Rede Particular. Que também é importante para uma Cidade que pensa em alçar vôos como Cidade Mundial.

Que a saúde pública foi destruída pela miopia "classe média" acreditando que por ter um plano de saúde pouco importava para ela. Ah, classe média idiota que se acha rica. Esta mesma classe média que odiava o Lula sem motivo (não que ele não desse algum motivo para ser odiado, mas esta classe média é tão imbecil que odiava sem saber porque, apenas por mero preconceito.

Mas voltando a Rede Particular. Se o Rio pretende ser a Cidade destino, precisa cuidar de uma Rede Particular de Ponta. É ela que "segura" o executivo de ponta numa Cidade. (Isto não é "achologia", é pesquisa).

Em resumo, ter bons hospitais particulares não é importante apenas para a população abastada que pode pagar. É importante para a Cidade.

O que impede o Rio ter um Einstein ou um Sírio Libanês?

O que impede o Rio ter Centros de Referência?

Fica a sugestão para Paes e Cabral. Buscar, com o mesmo empenho que buscam investimentos para a Cidade, trazer um Hospital de Ponta.

2 comentários:

Anônimo disse...

Guto Graça,realmente pode parecer um elitismo enquanto pessoas morrem na fila.Enquanto a saúde pública é tratada com descaso enriquecendo tubarões e hospitais em conteiners são soluções impostas.Equipamentos quebram,remédios estragam profisssionais de saúde são destratados e licitações fraudulentas existem roubando o seu, o meu e o nosso dinheiro, mas juro que entendi o seu clamor por hospital de referência numa cidade mundial como o Rio das olimpíadas quer.Mas poderia fazer hospitais especiais em diversas cidades.
Amélia Pessôa

gutograca disse...

Amélia,
que bom que você tenha entendido. Concordo que a melhoria da saúde passa por uma política que prestigie o médico e o profissional de saúde-sem corporativismo, mas com coerência e na razão que cada um possa desempenhar seu papel. abraços, GG