terça-feira, 20 de julho de 2010

Saudade matinal

Por uma destas razões desprovidas de razão, acordei com uma saudade lusitana. Vai ver que foi aquele documento. Isto, o Cartão de Cidadão com meu nome impresso pela República Portuguesa me deu um banzo. Saudade de casa. Engraçado. Sempre os locais que mais gosto, são os cantos e os pontos mais em comum com o meu Rio de Janeiro. Que consigo ver em Cannes, Paris, Roma, Amsterdam, Berlim, Nova Iorque e Londres. Tal qual o ser apaixonado que vê o ser amado em cada detalhe alheio. Amo cada Cidade. Em cada uma vejo um pouco do Rio e o Rio tem um pouco de cada uma. Mas, Lisboa, ah, que o Porto me desculpe, mas em Lisboa vou além de me sentir em casa. Acredito estar na esquina da rua que fui criado. Mesmo que a primeira vez em Lisboa já tinha quase 20 anos. Então, Portugal, tão sem motivo, tão recheado de motivos, que saudade de casa. Desta minha saudade, o livro. Primeiro da casa nova, que veio num sábado de sol, (L'art de vivre a Portugal)

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