sexta-feira, 13 de março de 2009

Não transformem Sean em um novo Elián


A história do menino Sean, de 9 anos, que perdeu a mãe e os avós brasileiros o querem por aqui. E o pai americano também diz querer o menino com ele nos Estados Unidos, chegou as páginas do Washington Post.
Vale notar algumas coisas:
(Independente de emitir opinião de quem deve ficar com o menino.)
O Governo Americano se preocupa com seu cidadão. Os caras fazem pressão para que os avós brasileiros entreguem a criança para o pai, um americano.

Não podemos comprar esta história como se fosse uma causa patriota, ou como se fosse um pobre pai americano contra brasileiros ricos, como ele tentou se fazer passar. Usou a estratégia do coitadinho. Coisa que em geral não estamos acostumados a ver nos norte americanos. 

Não é nem Brasil contra Estados Unidos. Nem pobres contra ricos.
É o destino de uma criança. 

Se o pai deixou de ver o filho por 4 anos, seja por interferência dos avós e da falecida mãe, seja por ato de um pai relapso,de longe, não dá para saber.  Porém até agora eu não vi ninguém se preocupar com o principal envolvido:O menino Sean. Uma criança de 9 anos que recém perdeu a mãe.

Tenho certeza que os avós brasileiros estão bem estruturados para ficar com o menino. Assim como tenho certeza de que um pai tem direito a estar com o filho. Esta decisão tem que ser tomada levando em conta o aspecto jurídico, mas sobretudo a razão. Uma razão que difere.Uma razão que  vem do coração.

Que se decida o melhor para o menino.
Sem patriotadas idiotas de ambos os lados.

Eu tenho uma decisão que, mesmo parecendo pouco séria,  julgo ser pertinente.
Arruma-se um emprego para o pai americano aqui no Rio de Janeiro. Dar aulas de inglês, por exemplo. Olha a oportunidade para um factóide, seja de um político ou de um curso de inglês. O pai fixa residência aqui no Rio. Vai dar entrevistas na Luciana Gimenez. Vai ser fotografado na Dias Ferreira por algum paparazzo. Namorará alguma menina do Big Brother, será uma celebridade por algum tempo e ficará próximo do filho, que continuaria morando em guarda compartilhada com os avós e com o pai , aqui no Rio de Janeiro.
Mas cá entre nós, este pai parece que quer o filho, mas não agora. Ele precisa aparecer ainda um pouco mais na CNN, Ophra e escrever um livro que vire telefilme. Tenho certeza que este cara já tem um agente/empresário cuidando disto.

3 comentários:

Anônimo disse...

Guto Graça, muito bem/muito bom. Vc está se saindo uma espécie de Diogo Mainardi que gosta do Lula. hahahaha
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Navegante

Anônimo disse...

Tive que postar anônimo, não consegui postar com minha ID/URL
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Navegante

gutograca disse...

Navegante, o Mainardi é ácido, as vezes muito bom, mas me parece que tá com muito botox.
Mas Viva o Mainardi.
E Viva o Presidente Lula...rs
Abs, GG