domingo, 25 de maio de 2008

Falando de Libertadores



Sempre achei estranho o Brasil participar deste torneio "bolivariano". Nem sei como o Chaves nunca pensou em montar um time ou patrocinar o "Bolivar" numa cruzada contra o imperialismo.

Mas eis que chegam as semi-finais da Libertadores.
Fluminense vai encarar o Boca.
Um time tecnicamente melhor, ao contrário do São Paulo, mas sobretudo mais forte. Coisa que o leve e dispersivo time do Fluminense parece abrir mão daquele estilo "Felipão" ou copeiro. Ou seja é fácil ser mais forte, ter mais pegada, que o Tricolor das Laranjeiras.

O Flu, em nome do Rio de Janeiro, pode ganhar. Claro que pode. E deve.
A escolha do estádio para o jogo, uma vez que a "Bombonera" está interditada, foi boa para o Flu. No estilo "botafoguense", que acredita naquelas coincidências do destino, o Racing é o Flu da Argentina. O time da elite. Dos presidentes. Da aristocracia. Ou seja, o Flu joga em casa.

Se o Boca tem Palermo. Flu tem o Coração Valente.
Se o Boca tem Maradona. O Flu tem Rivelino. Uma barra forçada entre os canhotos geniais, pois Maradona hipoteca sua imagem ao Boca e Roberto Rivelino não é tão ligado ao Flu, mas como a gente tá na torcida pelo Flu, vale forçar a Barra.
O Flu é o Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro é o Brasil.

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