Quando o Segundo Turno chegou, diferente de muita gente, eu comemorei. O carioca havia feito seu "voto político" e faria um Segundo Turno Técnico entre duas propostas diferentes. Ambas inclusivas. Independente do pensamento econômico que dá o norte a cada candidato. Mas como bandeira, ambos chegaram ao Segundo Turno por representarem novas caras ao poder, novas lideranças e UMA NOVA FORMA DE FAZER POLÍTICA.
E como num passe de mágica, tivemos um retrocesso.
-Não falamos de Programas.
-Não falamos como cada um dos candidatos vai falar com as EMPRESAS DE ONIBUS.
-Não falamos da Prefeitura e as Empreiteiras
-Não falamos da Prefeitura e as Empreiteiras
-Não falamos como vai ser a relação da Prefeitura com as OS.
-Não falamos como vai se cuidar, se ocupar o "Legado Olímpico" de concreto.
-Não falamos de Educação - de qualidade - o papo saiu dos trilhos e resolvemos debater se o menino deve ou não usar saia.
Então, sou obrigado a entender que no fundo, o que o eleitor carioca gosta e quer é a forma velha da política. Esquecemos o principal neste segundo turno. Ficamos no FLA-FLU da preferência e da rejeição. Usando todos os nossos arquétipos básicos, preconceitos, estereótipos, sofismas e com isto parece que era o que queríamos, pois aí as Redes Sociais se inflamaram. No que existia de pior nos candidatos e em nós mesmos.
(Se alguém me perguntar quem inflamou, pela lógica não seria o candidato com 30 pontos de vantagem, né? Feio. Muito feio.)
Com este ausência de debate sabe quem ganhou?
As empresas de ônibus. As empreiteiras. As OS. Os velhos fornecedores de sempre.
Sabe quem perdeu?
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