O primeiro time que eu torci - sem nenhuma relação familiar ou de tradição, ou mesmo de proximidade física. Ficava numa Cidade de interior , distante do Rio. Era o Guarani de 1978.
Com a notícia da morte do técnico daquela trajetória, Carlos Alberto Silva - aquele que deu um tapa no Bebeto para parar de ser chorão, eu me lembrei deste Guarani. Que até a chegada do Napoli, era para mim, o que hoje as pessoas tem no Barcelona. O prazer de ver jogar.
Lembrei de pedir, insistentemente, para meu irmão para me levar ao jogo. Era contra o Vasco no Maraca. Semi final do Brasileirão de 78. Fomos, é claro. Belos gols do Zenon. E vi agora, também um gol do Dirceu ,que não lembrava. Bendito youtube. Mas me lembro exatamente de um momento que abriu a porta dos elevadores das cadeiras, outrora laranjas. Era ansiedade para ver o time que eu só acompanhava pela tela da Tv Bandeirantes. Não sei se na época com direito a Silvio Luiz.
O que me fazia torcer por este time sem nenhum estímulo familiar ou de proximidade? Um jogador. Que depois foi jogar no Napoli ao lado de Diego Maradona formando o MA-GI-CA. Careca. Sem saudosismo afirmando que antigamente as coisas eram melhores, mera lembrança. Deliciosa lembrança.
Careca era o Centroavante que o Brasil inteiro queria em 1982, mas não rolou.
O Corte do Camisa 20. E pela Camisa 20, a Italia ganhou a Copa FIFA de 1982
E como os 3 Tenores que sempre esquecemos do Carreras(Other Guy -Seinfeld Feelings)...no caso do Napoli, o Bruno Giordano
Era Maradona, Careca e o Bruno Giordano
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
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