Conversando com meu querido Marcio Escudeiro sobre filmes, ele me lembrou da necessidade de enaltecer o Van Helsing. Traze-lo de volta para matar a onda de vampiros emo-afetados que tomaram conta de "nossa juventude". Uma juventude que vem sendo criada sem "mertiolate" arder, logo, ficaram frescos.
Numa insônia, movida por efeitos colaterais de antiinflamatórios, onde o Ipod travou. Um Ipod Jurássico da segunda série de Ipods, com 7 mil músicas. Travou depois de sair de cantos gregorianos para o The Clash. Deve ter reclamado de minha esquizofrenia musical.
Na insônia encontrei por acaso o Programa da Peça "Drácula" do Antunes. Me lembrei como me revoltava de ver um bando de nerd jogando RPG sobre Vampiros. Aquilo para mim é um pecado. Pois RPG, Los Hermanos e Supertramp são coisas que trincam o cristal da confiança no critério do humano. Ver aquelas criaturas abaixo da consideração mínima tendo acesso a informações sobre os vampiros achava um absurdo.
Eu fui criado lendo Cripta. Vendo o Dracula faturar as mulheres. As mais bonitas. As mais gostosas. As mais desejadas. As virgens. As casadas. As plebéias, as princesas. Vestidas, semi nuas e nuas. Corpos longilíneos , corpos variados, que acabou marcando de certa forma meu padrão de gosto nas mulheres. O gosto pela cintura e pelas curvas. A Cripta fora meu "Carlos Zéfiro". Vi também o terror sair dos castelos, do frio da Europa e ganhar a classe média suburbana americana. Foram nos anos 80 que começaram os filmes que aproximaram o "terror" das pessoas "normais" e não mais de aldeões ou de exploradores. Nos anos 80 o Vampiro podia ser seu vizinho.
E agora com a junção da tecnologia, novas técnicas, filmes com histórias medianas e personagens fracos, ganham uma dimensão que vai até além da moda retrô do 3D. Será que com tanta tecnologia não somos capazes de fazer filmes melhores que os já feitos no passado. Será que temos que empulhar filmes com mais cara de intervalo comercial e experiência estética conformista para os jovens?
O cinema precisou de 100 anos para fazer Matrix. Pensei que a partir dele teríamos o casamento de boas histórias com tecnologia na medida certa. E vampiros poderiam ser. Poderiam.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Iogurterias/Sorveterias - Oportunidades e "Non fat, no brand"
As sorveterias de iogurte são mais que uma tendência, são um sucesso no Rio. Começam a ficar tão a cara da Cidade quanto o nosso Açaí. Ok, o açaí é da Amazônia mas tem uma cara completamente carioca. Sem usurpação. O que não entendo é a mesma oportunidade de marketing que propiciou o aparecimento deste sorvete sem culpa e sem gordura, feito de iogurte zero, non fat, (ao menos eles dizem), não consegue diferenciar os seus produtos. Non fat, no brand. Comi na segunda, terça e quarta. Acreditei que tinha comido em um único "Happy Yogurt da vida" e na verdade comi em 3 diferentes. Só descobri hoje quando fui jogar fora os cartões de fidelidade. Outra coisa que tenta transformar o CRM numa mera distribuição de produtos. E eu penso que esta coisa de "premiar a fidelidade" desta forma, um atraso. Você tem que envolver e não ser um mero distribuidor de desconto de 10% ou 20% para aqueles que tiveram paciência de juntar 5 ou 10 selinhos. Isto não é fidelidade, é prostituição.
Talvez existam mais Iogurterias/Sorveterias por aí, porém para mim são todos iguais. Todas dizem que tem M&M, quando colocam algum confeito genérico do M&M. E prefiro acreditar que seja mesmo "non fat" yogurt. Tal qual o epsiódio do Seinfeld.
Talvez existam mais Iogurterias/Sorveterias por aí, porém para mim são todos iguais. Todas dizem que tem M&M, quando colocam algum confeito genérico do M&M. E prefiro acreditar que seja mesmo "non fat" yogurt. Tal qual o epsiódio do Seinfeld.
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