quinta-feira, 2 de junho de 2011

Very polite

Para aqueles que me acham "grosso", fui elogiado por um formal cidadão britânico. O mesmo se referiu a mim como "extremamente educado", em rasgados elogios. Como na Inglaterra me consideram pontual. Bem, se eu me mudar para Londres, viro Lord ou ganho o título de "Sir". E estamos resolvidos.

O divertido do Blog, por ser na primeira pessoa, por vezes se permite a tal post.

Tatuagem

Na minha época (Adoro usar o "Na minha época" faz eu me sentir o Mr. Peterman) tatuagem era coisa na borda do gueto. Era da turma do fundão. Ou Rock and Roll. Acontece que tudo o que é bom sai do gueto e ganha as ruas. Até conquistar de forma massiva o mundo. Com a tatuagem. Que de bandido e marinheiro foi para o Rock e a juventude, hoje é algo normal que pais conversam com filhos.

E então o que era do gauche, do Rock and Roll, normalizou? Sim. E de uma forma natural, sem necessariamente ser vulgar. Normal a ponto de a Patricinha, a Putinha, os Descolados, a Caixa do Super Mercado, o Mauricinho de mercado financeiro, o Formal Juiz de Direito, o Playboy mané, o Nerd que gosta de Star Trek ou Star Wars... ou seja, hoje difícil é encontrar alguém "não tatuado". Mostrando que nossa sociedade, embora tentem ao contrário com Leis formuladas por um estado "paternalista" que gosta de fazer lei para tudo, vem se mostrando naturalmente mais tolerante. Mais assimiladora. O que ela não pode contra, ela assimila e digere.

Claro que algum oportunista vai sacar isto e em breve haverá uma cota para "não tatuados" como representantes de uma minoria sem graça, sem atitude, ou apenas receosos de coisas que são para sempre.

PS:
Ok, ainda existe um certo preconceito com a "Tramp Stamp". Esta tatuagem no dorso que ilustra o post.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Thor Batista na Vejinha Rio

Não penso que ninguém é culpado por nascer rico. Muito menos nascer muito rico. Muito menos nascer muito rico pois o avô, com boas informações, soube usá-las de maneira limpa e lucrativa. Já o pai multiplicou. E dinheiro chama dinheiro. Cada dia mais. Uma Progressão Geométrica que o faz Eike ser um milionário no estilo quase caricato. Midiático. Um personagem.


Antes do grande boom Eike Batista, (o verdadeiro "X Man", já que todas suas empresas tem "X"), mais ou menos uma década anterior, fui a diversos eventos. Via Eike chegar no seu carro, desfilando com a mãe do Thor. Sem uma troupe de seguranças ou excesso de frescuras. Por sinal ele tinha um carro igual ao meu. Época que o Eike era pobre...


Diferente de grande parte das pessoas, não julgo ou culpo Thor Batista. Por mim ele está completamente absolvido. Ele apenas reflete uma sociedade do reality show. A única diferença é que ele tem muito dinheiro.


Claro que todo dom demanda responsabilidade. Mas será que ser rico é um dom. Ou apenas um fato?


Outro dia numa reunião ouvi de um cara, empresário, de seus 30 anos dizer "queria entrar num Big Brother, acho que vou pegar muita mulher com isto" Ou tantos outros que malham para ficar com bração e pegar mulher. E ainda aqueles que reclamam do Thor mais por inveja que por censurar um comportamento vazio do jovem. Mas que se tivessem uma oportunidade desfilariam como ele. E talvez até com ele. Viajariam com ele. Aproveitariam a night "na aba". Pois existe uma profissão tão antiga quanto a profissão mais antiga do mundo, que é a de "amigo de milionário". Aproveitando como rêmoras a fama, o sucesso e o dinheiro alheio.


Quem é esta sociedade fútil para censurar o Thor Batista?


Ao menos Thor ambiciona "ser o Rei da Noite". Com a vaziez de quem tem orgulho de não ter lido um livro. Mas você? Qual foi o livro que você leu neste ano que já está na metade?


O Filho de Eike tem algum empreendedorismo. Poderia ficar em casa, como tantos caras, com crachá "meu pai é um rico e eu sou um bobo". Thor teve coragem de se expor numa entrevista inútil. Ou seja, pode até ser cabeça vazia, estar mal assessorado, mas não culpem o cara. Ele reflete uma sociedade que todos legitimam através do consumismo desenfreado e fútil. A única diferença é que ele tem dinheiro para poder comprar o que a maior parte dos aspirantes a Big Brother apenas ambicionam ou sonham.


Sem dúvida a entrevista foi inoportuna. Então antes de culpar o jovem milionário que nunca leu um livro, prefiro culpar uma sociedade hipócrita, consumista, invejosa e fútil. E, é claro, um grande erro de assessoria de imprensa/imagem. E este erro de imagem acabou causando muita "inVejinha" em cima do Thor Batista. Agora ele tem que ser Van Damme. Retroceder nunca. Render-se Jamais.


domingo, 29 de maio de 2011

Caminhada noturna Copacabana

E vos digo, sem exagero algum, que a caminhada na Avenida Atlântica pela parte interna neste domingo estava algo agradável, humano e civilizado como Viena, charmoso como Paris e globalizado como Nova Iorque, não é exagero, é Copacabana.

The Clash, Ramones e The Beatles

É meio complicado, mas acho os Beatles chatos. Chatos demais. Melosos e pernósticos. Não falo para provocar polêmica. Apenas não gosto. Respeito o gosto alheio e a importância deles. Até ouço. Uma música aqui outra acolá. Pela Kadin e Sofia. Quase sempre prefiro algumas versões, Nina Simone, por exemplo, que ficam melhores que o original. Nenhum dos 4 rapazes de Liverpool entre os vivos ou mortos ficarão chateados com o fato de eu não gostar deles. Talvez algum Beatlemaníaco nazista e sectário se ofenda com o meu "dislike". Mas os meus "Beatles" são Ramones e Clash. Mais importante para mim e para o Rock. Beatles influenciaram o mundo e o pop, sem dúvida, aí incluindo coisas como RoupaNova, aspirantes de American Idol, sertanejos, cantores de churrascaria e genéricos. Clash e Ramones influenciaram tudo o que foi produzido depois deles no cenário de vanguarda. Em todas as artes.