O silêncio gritante de todas nossas lideranças, não só políticas, como artísticas, por exemplo, mostra que o momento que estamos a viver não é tão simples como ondas anteriores. O foco no Brasil é global. A cena mudou. A pressão internacional tenderá a apoiar as reivindicações por transparência da sociedade brasileira. Nunca fui otimista. Mas desta vez é inexorável. Os setores não estão organizados e agrupados para possibilitar a negociação com lideranças. Entendendo lado transparente e lado nebuloso da palavra "negociar". Os atores sociais estão difusos e não se agruparam por ideologia. Cor. Raça. Partido. Tendência. E são pragmáticos no sentido de atos. Apareceram no meio do difuso, reivindicações capazes de manter o povo nas ruas. A negociação é apenas uma: ceder. Implementar as mudanças dentro do quadro legal. Foi uma clara rejeição ao poder constituído. Não é uma crise institucional. Mas uma crise de legitimidade. Um recall. E o acesso da nova classe média. Quem achava que ela se contentaria em colocar a tv de plasma na parede e achar que a vida melhorou. Ela entendeu que é ator social. Paga impostos. Não recebe óbulo. Aquilo é seu por direito. Enfim a Sociedade decretou seu divórico com a estrutura de poder vigente representada pela forma de ser tratada. Os que decaíram, por crise e pelo óbvio. Os que ascenderam, por compreender que aquilo lhe havia sido negado e que agora quer o que tem direito, quer mais.
Agora viveremos período de povo na rua. Inevitavelmente algum ato extremado por algum lado. Mentalizo positivamente para estar errado e que não exista este ato extremado. Foco internacional. Ocupações. Só que detsa vez algumas mudanças serão implementadas antes da saturação. Quem sabe um post profético? Quem sabe uma decepção?
A foto deste post é um mural do Niemeyer que ilustra a Participação Popular. E ele é projetado para "ser inacabado" passando a mensagem que a Participação Popular deve ser contínua. Não pára.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Toda forma de poder
Existe numa diferença muito clara entre o louvável ou justo elogio a figura pública e o pulsilânime puxa-saquismo chapa branca.
A turma do segundo time, os puxa sacos, até mesmo aqueles que a afinidade ideológica, acrescida de alguma verba, faz com que tenham a vista nublada, costumam a me provocar enjoos.
Com isenção, mas de quem assume que vê mais acertos do que erros no Governo Dilma, eu vos digo: aquela vaia não foi para a Presidenta Dilma em primeira pessoa. (Embora alguns setores assim desejassem na torcida pela sua queda de popularidade). Aquela vaia foi ao Poder constituído. Ao evento. A FIFA. Tanto que a mesma começou durante o discurso do Sr. Blatter. Que com presença de espírito, e de auto preservação, conseguiu "tirar a vaia da cota dele" ao pedir "respeito e fair play " aos que vaiavam a Presidenta. Mas Sr. Blatter, aquela vaia era para você mais que tudo. Aquela vaia era para "toda forma de poder". E eventos da FIFA, ela faz de cada estádio, cada palco, uma espécie de seu Principado.
Converso com companheiros de várias esferas do Governo e falo que temos uma missão : Devolver a Copa e os Jogos Olímpicos ao povo.
Quando ganhamos o direito de receber estes eventos, comemoramos. Agora, parece distante do povo.
Existe um vídeo com os Embaixadores da Copa :
Marta, Ronaldo, Bebeto, Carlos Alberto, Amarildo, Zagallo e um menino vizinho do Itaquerão...ali o conceito, que a Copa do Mundo nós já ganhamos, está presente. E é isto que precisamos fazer. Envolver.
Mostrar as claras que o legado dos Grandes eventos existe sim. E é muito mais que um estádio novo ou equipamentos turísticos. Passa pela economia como um todo. A ativação do nome do Rio e do Brasil em todo Planeta é um exemplo. O que vamos fazer com isto que é o desafio. Do Governo. E da Sociedade Civil.
A turma do segundo time, os puxa sacos, até mesmo aqueles que a afinidade ideológica, acrescida de alguma verba, faz com que tenham a vista nublada, costumam a me provocar enjoos.
Com isenção, mas de quem assume que vê mais acertos do que erros no Governo Dilma, eu vos digo: aquela vaia não foi para a Presidenta Dilma em primeira pessoa. (Embora alguns setores assim desejassem na torcida pela sua queda de popularidade). Aquela vaia foi ao Poder constituído. Ao evento. A FIFA. Tanto que a mesma começou durante o discurso do Sr. Blatter. Que com presença de espírito, e de auto preservação, conseguiu "tirar a vaia da cota dele" ao pedir "respeito e fair play " aos que vaiavam a Presidenta. Mas Sr. Blatter, aquela vaia era para você mais que tudo. Aquela vaia era para "toda forma de poder". E eventos da FIFA, ela faz de cada estádio, cada palco, uma espécie de seu Principado.
Converso com companheiros de várias esferas do Governo e falo que temos uma missão : Devolver a Copa e os Jogos Olímpicos ao povo.
Quando ganhamos o direito de receber estes eventos, comemoramos. Agora, parece distante do povo.
Existe um vídeo com os Embaixadores da Copa :
Marta, Ronaldo, Bebeto, Carlos Alberto, Amarildo, Zagallo e um menino vizinho do Itaquerão...ali o conceito, que a Copa do Mundo nós já ganhamos, está presente. E é isto que precisamos fazer. Envolver.
Mostrar as claras que o legado dos Grandes eventos existe sim. E é muito mais que um estádio novo ou equipamentos turísticos. Passa pela economia como um todo. A ativação do nome do Rio e do Brasil em todo Planeta é um exemplo. O que vamos fazer com isto que é o desafio. Do Governo. E da Sociedade Civil.
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