sexta-feira, 26 de junho de 2009

Burle Marx 100 anos


Hoje me lembrei do único encontro que tive com Roberto Burle Marx. Trabalhava nma agência de publicidade. Iríamos fazer um lançamento imobiliário. O responsável pelos jardins era Burle Marx.
Encontrei ele e o Ono, que era seu super sócio.
Burle Marx , com sua absoluta verve comenta comigo :

"Todos estes caras ficam me pedindo projeto. Parece que eles querem que eu morra e aí vão colocar no lançamento: -último projeto do Burle Marx". 
Em seguida sem nenhum peso no clima, riu de forma suave e discreta.

Burle Marx deixou uma obra que a gente passa todo dia e não nota. Os jardins do Aterro do Flamengo. Que reza a lenda a sua grande briga com Lota Macedo Soares, que insistiu nos "postes gigantes" que Burle Marx abominava. Mas isto é outra história.

Crédito Foto: cosac naify editora

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mas que nada...

Esta música eu cantarolava antes de saber falar.

Depois, no início da década de 90, ela, junto com "Lllorando se fué" era o hino nos metrôs da Europa. Onde os músicos jovens de todas as origens parecem buscar experiência e algum trocado.

E esta música é um daqueles raros casos de música que não se encaixa em rótulos. Apenas em um: O DA BOA MÚSICA.




Copacabana

Vinte anos e  retornei a Copacabana. Parece realmente que nunca saí por completo daqui. Sempre uma desculpa para fazer algo no bairro. Manter um escritório. Um ateliê... 

O trabalho ou a arte era mera desculpa para ficar perto de Copacabana.


Sempre foi algo quase religioso para mim. Nada de referência ou de lembranças, isto é apenas um detalhe. Copacabana é a minha tradução. Como se um bairro pudesse ser o alter ego de alguém.


E Copacabana foi sempre algo mais: a encarnação de algo para se amar. De uma imperfeição terrena que a torna sacra.


E nestes 20 anos alguma coisa mudou. Muito pouco.


O que?


Os idosos se multiplicaram. 


Vi cães em profusão. Dos meus favoritos, como os huskies,  aos da moda, o french bulldog.


Voltei a praça de infância. Agora com uma estação de metrô por baixo. Que modernidade!


Vi também o "barraco" de duas prostitutas que passionalmente brigavam pelo amor uma da outra. E não pelo amor de um cliente. Que modernidade!


No mais, Copacabana continua como sempre. Uma espécie de nossa Manhattan sem o business, sem la plata, mas ainda assim  melhorada.


Eternamente decadente. E maravilhosa.

Copacabana é verso e prosa.

domingo, 21 de junho de 2009

Inverno


Dizem que o Inverno chegou hoje. Pois é, eu nem notei. Dia de ir a praia. Sentir o sol e o mar.