sábado, 16 de agosto de 2008

Madonna 50 anos

Madonna é um ícone que ultrapassou a barreira de ser apenas um ícone cafona dos anos 80. Se transformou no ícone pop. Com a capacidade de ser mutável e mutante. Já foi lasciva, já foi mãe, já foi politicamente incorreta, já foi politicamente correta. 
Na homenagem a Madonna, a cover brasileira, um exemplo do trash. A Gizele, a Madoninha Capixaba.
Garota materialista e Como uma virgem. Imperdível.

Um brasileiro - Caymmi


Quem trabalha com publicidade conhece a unidade de espaço "um Dorival" criado em homenagem a Caymmi. "Um Dorival" significa um espaço um pouquinho maior que o espaçamento normal, sem chegar a ser dois espaços. Afinal Caymmi sempre falava com pausas entre suas frases. Uma breve pausa.
Quando o mundo fala dos benefícios do ócio, elogia Domenico de Massi, deveria render homenagens a um cara como Caymmi. Além das canções "praieiras" deliciosas, Caymmi sempre passou a tranquilidade, a descontração e a felicidade das pessoas leves que ambicionam viver em paz. Sem excessos de mercantilismo e ambição.
Viva Caymmi.
Vai chegar no céu na maior calma.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Back to 60's - Quando o Rio era carioca

Sextas-feiras me fazem lembrar de almoço na Plataforma. De encontrar o maestro Tom Jobim com a sua paciência com os chatos de plantão-eu me incluo. Neste clima de felicidade, nós que amamos o Rio, lembramos, sem saudosismo, mas com reverência, de uma época que o Rio era uma metrópole feliz, extremamente feliz. Quando Sinatra gravava Jobim. 

Algo aconteceu e não acompanhamos. É possível reuperar? Bem, a história só se repete como farsa. Mas é possível dar ao Rio a sua importância mundial. E sua cara de Cidade feliz. De cidade estratégica mundial em hábitos e atitudes. E para isto não se faz necessário jogos Olímpicos e projetos megalomaníacos ou patéticos, que parecem coisa do ex Presidente Collor na sua busca pela modernidade. Tentando inflar a auto-estima da população.

O Rio precisa é ser modernamente simples. Ser básico como uma camiseta branca e uma Havaiana. Ser simples como uma água de côco no calçadão. O Rio precisa ser carioca. Esta coisa de Olimpíada por aqui é coisa de paulista. 

Nos vídeos a cena do filme "Um homem e uma mulher" com Samba da bêncão, uma das minhas músicas prediletas. Depois Jobim e Sinatra e para completar a cena que deu origem a este post-obrigado a minha "leitora" assídua da Amaerj que enviou e sugeriu, Roberto Carlos sobrevoando o Rio na década de 60. Vejam a cena que o helicóptero passa por dentro do tunel do Pasmado-aquele que liga o Aterro a Urca/Botafogo no caminho para o Rio Sul e aquele outro shopping ruim que nunca guardo o nome. Esta cena é incrível, nem Hollywood teve tanta ousadia/loucura para produzir isto.

Viva o Rio de Janeiro.
E que nossa Cidade volte a ser mais carioca, mais Guanabara.

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Pré-Sal e Petrobras


Por partes: Petrobras é uma empresa. Uma empresa, vamos firmar bem esta palavra, ainda que estatal, uma empresa.

O direito sobre a exploração segundo a lei brasileira é da União.

Então a grita sobre a criação da nova estatal para exploração do pré-sal é uma coisa de acionista de empresa.

A União pode sim criar uma nova empresa para exploração.

Assim sendo,  a criação de uma nova empresa estatal , para explorar importa menos a sociedade brasileira, do que o Governo Lula passa com a bravata de "melhorar a dívida social" e menos ainda do que os defensores do livre mercado e menos ainda que os defensores da Petrobras(acionistas e petroleiros).
Acionistas da Petrobras que saiam as ruas, façam uma manifestação na Avenida Chile. Para nós brasileiros isto não tem tanta relevância quanto tentam passar.

Mas com certeza vai ser uma medida que será capaz de unir o pior do pensamento conservador e do pensamento dito de esquerda juntos contra a criação de uma nova empresa. Tô vendo o PSTU, PSDB e DEM marchando junto contra a criação da estatal do Pré-sal. E do outro lado a companheirada pensando na quantidade de cargos que isto pode gerar...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Da série- Motivos para amar o Rio

Ir para o trabalho e ter esta vista pela janela e pelo retrovisor. Tem que ser no Rio de Janeiro.
Foto hoje pelo celular nas Paineiras. No som do carro, Dick Farney, cantando "Copacabana". Lá de cima o Rio de Janeiro parece não ter nenhum problema. Rio, eu te amo.

Recordes Olímpicos


Estes jogos de Pequim estão batendo diversos recordes. Um deles deve ser de paciência. Para quem não gosta muito de esporte, vê o noticiário dominado pelos Jogos. Para quem gosta sofre com uma fúria das emissoras tentando cobrir o maior número de eventos, ficando no vazio. Pois fazer cobertura jornalística não é apenas abrir o sinal do satélite. Tem que ter material humano capacitado e capaz. Jornalistas, comentaristas e sobretudo matérias.

E cá entre nós, polo aquático entre Hungria e Cazaquistão tem que ter muito amor pelo esporte. Para cobrir ou para assistir.

domingo, 10 de agosto de 2008

Dia dos Pais


Se a gente fosse brincar de "ser Deus", uma das coisas que poderia ser modificada na humanidade, seria simples: o ser humano não poderia procriar sem antes um teste de capacidade. Homens e mulheres viriam "de fábrica" com um chip de "poder procriar", mas este chip não estaria habilitado. Provou que pode ser pai ou mãe, você habilitaria a capacidade de procriar. Mas ninguém nasceria com esta capacidade pela natureza. Teria que ser demonstrada em uma prova. Como a prova do Detran. 

Ainda acho que a melhor coisa do mundo não é apenas ser pai. É ser feliz por ser pai.
Com todos os problemas  e preocupações de nossa Cidade, ser pai no Rio de Janeiro, é tão bom quanto ser solteiro.

Viva ser pai. Viva o Rio de Janeiro.
Viva Santa Tereza, nublada e iluminada.

Lugar estranho


Não se trata de falar mal da Barra da Tijuca, mas eita lugar estranho. Moro na Barra desde 2005. Moro é muito forte. Na verdade eu durmo na Barra. Fico reparando que nada que eu faço tem a Barra nos planos.
Nos últimos 3 anos se  fui 8 vezes em restaurantes na Barra, foi muito. Eu corro e caminho em Ipanema. Eu bebo chá e café, alugo DVDs no Leblon. Bicicleta é na Lagoa. Compro CD em Copacabana. Jantar na Barra então, sem chances. Na Barra tudo parece um enorme mais ou menos. 
Já tentei ir em restaurantes da Barra que não sejam churrascarias rodízios, mas  tenho a impressão de estar em algo provinciano. Me sinto em Niterói. E olha que aquele restaurante cafona do Eike Batista nem fica na Barra.
Por estas e outras, que poderiam colocar uma placa na chegada ao Leblon:
"Sorria, você saiu da Barra"

A Barra não parece fazer parte da Cidade do Rio de Janeiro. É a sensação que nos deixa. Se é culpa da geografia ou dos humanos, aí eu não saberia responder. Ao invés de pensarem em separar a Barra do Rio, como um dia pensaram, pensemos em trazer a Barra para a Cidade do Rio de Janeiro.