sábado, 30 de janeiro de 2010
London Calling
Hoje me deu saudade de Londres. Meio sem motivo. Lembrei de todos os parques. Na frente da escola, o Regent's. Meu preferido, o Saint James. Holland Park, mais por referência cinematográfica e, pela obviedade sem nenhum disfarce, o Hyde Park.
Lembrei bem da vontade de ver os parques, praças e jardins do Rio de Janeiro parecidos. Vontade não. O que tive foi inveja. Confesso. Foi inveja sim.
Das estações de metrô, diversão garantida em cada, "Mind the Gap". E eu, publicitariamente pensando, na mensagem subliminar que recebe de forma gratuita, a marca de roupas semi-proletária. Confesso, sem nenhuma vergonha, ter algumas peças no armário.
A boa recepção nos pubs, logo eu que tão pouco bebo. Dos trajetos e caminhos. A pé. Refiz cada um agora na minha cabeça. Detalhes de um mapa mental. Como gostei daquela cidade. E em Londres, não sei porque eu consigo sentir um pouco de cada cidade grande, que tanto gosto no velho continente. Um pouco de Praga, de Lisboa, de Budapeste.
Apenas saudade, daquela cidade, que para mim é uma província barroca mineira, disfarçada de Cidade Grande.
Trilha? Não poderia ser outra. Da minha banda preferida, daquela que para mim é a maior de todos os tempos, The Clash.
Escrevi algumas pequenas observações sobre Londres em um moleskine, foram publicadas e aqui estão reproduzidas.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Jornais Impressos e o seu novo papel
Lula foi internado ontem `as 21 horas. Os jornais impressos ignoraram a internação do Presidente. (Folha, Estado, O Dia, Valor, O Globo) Um acontecimento antes das 22 horas foi meio cedo para ser ignorado pelos jornais, não? Ok, foi apenas uma crise de pressão alta. Mas mesmo assim ele não embarcou para Davos. Alterou a agenda e foi para São Bernardo descansar. E se fosse algo grave? Os jornais teriam sido furados por todos os on lines a talvez até por inocentes blogues e twitteiros. No fim das contas o que fica deste episódio é que os jornais impressos estão perdendo alguma coisa. Cada dia que passa vendem menos notícia e informação e mais influência.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Nos dias de hoje
Do fundo do Baú
Encontrei esta foto do meu primeiro livro. Um click da sensacional Marcia Ramalho, uma das maiores portraitists do Brasil. Foto de 1998.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Ordem no Choque
Artigo publicado hoje no jornal O Dia.
A expressão "Choque de Ordem" pode não ser a cara do Rio. Mas a necessidade de sua existência, sim.
A Cidade precisa de um ordenamento? Claro. Algumas medidas do tal "Choque de Ordem" são necessárias? Evidente. Algumas são um excesso? Pode ser. O importante foi que, culturalmente, o hábito nocivo do "jeitinho" começa a ser exterminado. E a própria Sociedade pauta e fiscaliza os eventuais excessos cometidos pelo "Choque de Ordem". E cabe um elogio ao Prefeito Eduardo Paes. Sempre que as medidas foram extremadas, burocráticas de um tecnicismo excessivo ou contrariaram a essência carioca. Sempre que a Sociedade repudiou, ele teve a coragem de vir a público. E modificar, em “cariocar” as medidas. Como por exemplo, a venda do côco e do mate em galão. Que foram de proibidas a novamente liberadas de uma forma rápida e indolor.
O "Choque de Ordem", se fosse rebatizado por um nome mais simpático, talvez tivesse uma aceitação ainda maior de toda a sociedade. O Rio, por mais que tenha mudado, ainda tem a sua alma "gauche" e o nome "Choque de Ordem" remete a um estado policialesco que não combina com a tradição da nossa Cidade. Algo como “Rio Legal” poderia ser bem mais interessante para esta segunda fase. Onde vícios e maus hábitos já foram confrontados.
O Grande mérito do Choque de Ordem é na esfera do conceito: combater o "jeitinho" e celebrar o jogo de cintura. Afinal , como já foi dito, "o futuro não é mais como costumava a ser". Seremos palco dos dois maiores eventos esportivos do planeta. Devemos estar preparados. Usando a frase de Guevara,devidamente adaptada,uma dica: "devemos endurecer, mas sem perder o carioquismo jamais". O Rio é uma Cidade única. E assim deve ser tratada.
Guto Graça
São Paulo
O meu carioquismo não me impede de gostar de São Paulo. Ainda acho a Praça Vilaboim um dos locais mais gostosos do Brasil. Bem, com todo carinho a São Paulo, vale lembrar que é uma megalópole que fica apenas 45 minutos de distância da Cidade Maravilhosa. Coisas que Tóquio, Nova Iorque ou Londres não conseguem. Um bom conceito para São Paulo: "A única megalópole próxima da Cidade Maravilhosa"
São Paulo
Eu tinha fumaça nos olhos
e poeira na alma.
Por entre uma cortina,
formada pelo ar,
de qualidade razoável,
eu enxergava
minha linda
mulher feia.
Eu te amo, São Paulo,
minha Tóquio
que fala Português.
Guto Graca© Poesia Incompleta
Ed. Francisco Alves 1988
São Paulo
Eu tinha fumaça nos olhos
e poeira na alma.
Por entre uma cortina,
formada pelo ar,
de qualidade razoável,
eu enxergava
minha linda
mulher feia.
Eu te amo, São Paulo,
minha Tóquio
que fala Português.
Guto Graca© Poesia Incompleta
Ed. Francisco Alves 1988
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domingo, 24 de janeiro de 2010
Brasil grande desde sempre
Desde 1500, em parte graças a uma pequena nação, o Brasil é grande. Portugal nos deu uma língua e uma união de território. E nos deu uma das personalidades mais interessantes da história mundial - D.Pedro I. (Em Portugal D.Pedro IV). D.Pedro teria sido um prato cheio para as revistas de fofocas, se a indústria da celebridade existisse na época.
Falta uma boa mini série televisa, um bom filme sobre D.Pedro I. Algo internacional, como D.Pedro merece.
Enfim, não se trata de um post tolamente patriótico, mas de agradecimento a Portugal. Mais que reclamar da expulsão dos holandeses, que expulsos do Recife foram fundam Nova Iorque, muito mais que reclamar, devemos agradecer. Este Brasil vasto, grande e interessante é herança de Portugal. Parodiando Heródoto com o Nilo e o Egito, "O Brasil é uma dádiva de Portugal".
Falta uma boa mini série televisa, um bom filme sobre D.Pedro I. Algo internacional, como D.Pedro merece.
Enfim, não se trata de um post tolamente patriótico, mas de agradecimento a Portugal. Mais que reclamar da expulsão dos holandeses, que expulsos do Recife foram fundam Nova Iorque, muito mais que reclamar, devemos agradecer. Este Brasil vasto, grande e interessante é herança de Portugal. Parodiando Heródoto com o Nilo e o Egito, "O Brasil é uma dádiva de Portugal".
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