sábado, 11 de fevereiro de 2012

A imprensa e a cobertura da greve das polícias no Rio de Janeiro

Determinados fatos demandam uma abordagem com inteligência. De quem lê. E de quem constrói a notícia. Importante a clareza e a veracidade. Mas não devemos clamar por um estilo de cobertura que beira o espetaculoso. Como se estivéssemos diante de um programa de tv, ou ficção.

Estes momentos de espetáculo ou ficcional podem ser inocentes. Podem ter algum fundamento no interesse do dono da palavra, do veículo. Como algumas pessoas alegam a cobertura dos arrastões na praia de Copacabana na véspera de eleições municipais, tinham interesses diferentes que a mera notícia.

No caso da greve das polícias, longe de entrar no mérito, na justificativa, de citar parlamentares possivelmente envolvidos, da boa presença da Presidenta Dilma, ou da própria greve, se atendo apenas na cobertura da imprensa, até agora a mesma foi madura. Precisa. Não usou o espetáculo para "vender o medo" e com ele capas de jornal. Fez um pacto silencioso. Não com este ou aquele governo. Fez um pacto silencioso com a sociedade. E nos jornais uma cobertura que me lembra muito a cobertura de casos que acontecem em Israel. A imprensa noticia. Não omite. Mas não transforma o ato em espetáculo.

Em resumo, parabéns a maturidade da imprensa carioca. Que "não bateu palma para maluco dançar".

Jorge Ben Jor

O Brasil tem vários estilos de música. Dentro delas um especial : "jorgebenjor".

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O dia eu que muita coisa mudou

Poucas coisas na minha vida, em algum momento, julguei absolutas. E dentre estas poucas coisas, eu tinha uma crença que Mike Tyson era invencível. E assim o mundo deveria seguir numa lógica correta e única. Mas um dia, 11 de fevereiro de 1990, um pouco da crença linear que eu tinha na linearidade se foi com a derrota de Tyson.