Recentemente um caso que chocou o Brasil "uma brasileira, nordestina, trabalhadora, filha de um assessor parlamentar, espancada por skin heads suiços até perder o bebê". Vocês lembram? A matéria no Jornal Nacional carecia de tudo. Menos da indignação do Bonner e da Fátima. Que interpretaram aquilo como um crime contra todos os brasileiros. Pareciam messiânicos defendendo uma causa. Como todo messianismo, estava furado. Na hora, sem nenhum espírito de corpo, com intuito de defender os suiços ou "os cabeças-raspadas", falei : "a história não fecha". Dia seguinte ficou confirmado o que falava. Era tudo uma história de uma brasileira que, por estar com problemas de ordem mental, criou uma fantasia que o Jornal Nacional e a imprensa brasileira embaracaram.
Hoje a história do menino no balão. Antes que fosse revelado postei no twitter "isto tá com cara de ser a maior barriga da imprensa mundial". E foi. Em tempos de globalização e de velocidade, os boatos e barrigas se espalham mais rápidos que a gripe suína.
O motivo? Infelizmente em função da pressa, da ansiedade louca, estamos esquecendo o principal - o conteúdo. A notícia propriamente dita.
Bem, podemos atualizar o ditado:
"A Pressa é inimiga da apuração"