Eu sou muito exigente com o futebol. Os motivos vão desde criação, avô dirigente de Clube e pai representante na Federação na época que Cartola era amador e as coisas funcionavam. Dirigente de Clube- sem ser ligado a contravenção, sem estar de olho nas divisões de base para ganhar dinheiro cafetinando/vendendo os meninos, sem pensar em lavar dinheiro, muito menos usar dinheiro de cooperativa para achar que é amado pela torcida- nesta época, de menos profissionais e amadores, tudo parecia mais romântico quando dirigente tirava do bolso e não colocava no bolso. Sou fruto desta época e quando fui Vice Presidente do meu Clube de coração, mesmo com o conhecimento em marketing esportivo e MBA no currículo, foi por amor.
Com a crônica esportiva sou tão inclemente como sou comigo. Levo a exigência ao extremo.
Nunca entrei na onda do "barcelonismo". Sempre banquei o chato dizendo que o time é um monte de anão rodando a bola, com muito tempo de posse e um gênio chamado Messi. Mas ainda falta muita coisa, entre elas Pep Guardiola mostrar que tem talento e não apenas o sambista de uma nota só. Iniciar ganhando muita coisa, quase tudo, pode ser talento. Ou sorte. O estranho é ver a crônica que ontem idolatrava e torcia falando que "o Barcelona não é tudo isto". Ou o velho discurso com a chancela do Zagallo "contra o Barcelona todo mundo quer ganhar e jogam na defesa".
Fiquei feliz com a vitória de um bando de veteranos, comandados por um interino. Eles mostraram que futebol talvez seja o único esporte coletivo que o mais fraco pode ganhar do mais forte. Sim, claro, o Barcelona é muito superior ao Chelsea. Mas ontem não foi.
Hoje, as ruas e os populares entrando na globalização torcendo diante dos aparelhos de TVs dos bares. Parecendo um jogo de algum time da Cidade. Um Flamengo e Vasco. Mas era Bayern e Real Madrid. E conforme minhas apostas de bolão, como sempre jogo no time do contra, mas uma vez acertei em cheio. A final dos meus sonhos : Bayern e Chelsea. Nada contra o genial CR-7 ou o retranqueiro e marketeiro Mourinho. Apenas por ter colocado no Bolão esta final. Entre londrinos e bávaros.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Salve Jorge
Sincretismo. Não apenas religioso, mas cultural. Une Inglaterra, Brasil, Portugal, Africa. Tudo junto e misturado. São Jorge é a globalização. É o guerreiro. É o exemplo. Independe de religião.
domingo, 22 de abril de 2012
Música que traduz uma época
Talvez esta música do Man at Work não diga muita coisa para ninguém. Mas quem viveu o Rio de Janeiro, anos 80, Zona Sul carioca, se lembra desta música. Parece até que o tráfego fica melhor e que as pessoas estão vestidas com roupas e mochilas da Company.
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