Sexta no Gula Gula do Rio Design Center, eu que sou observador, olhei todas as mesas. A única que tinha uma Coca Cola normal, aquela vermelha, era a minha. Apenas eu bebia a Coca Cola com açúcar.
Explico o motivo. A Coca Cola normal para mim tem o gosto de infância. Quando os refrigerantes diet eram mera referência de latinhas de Miami e Orlando. E o gosto de infância da Coca Cola vem na garrafa de vidro, com o sabor tátil do gás nos lábios (nossa que viadagem poética) saboreada na praia, na padaria com um pão puro ou pão doce, depois de um jogo de futebol. Momentos infantilmente deliciosos.
Não entendo a paranóia, as pessoas se enchem de refrigerante diet. Aumentam o consumo. Antes uma garrafa de um Litro dava para toda uma família no almoço. E a gente ria dos hábitos de americanos que tinham suas garrafas pets de Dois litros e meio. Pois cá estamos, como americanos, nos enchendo de Aspartame e outras coisas que podem ser bem mais nocivas que o bom e velho açúcar.
Mas fiquemos com a garrafinha de Coca Cola de 350 ml, apesar de parecer bem menos tem a mesma coisa ou mais que a nossa tradicional "Coca" dos tempos de infância nos anos 80. Da época do "vale uma Coca" que apostamos num desafio de futebol. Seja de mesa, campo, salão ou praia. "Quer apostar uma Coca?" é quase tão forte como um "É claro que foi Gol." E vale uma Coca-Cola. De garrafa de vidro.
domingo, 26 de setembro de 2010
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