sexta-feira, 7 de maio de 2010

Canto de Maracanã

Que as outras torcidas me desculpem, mas Vasco e Flamengo tem os cantos mais divertidos e politicamente incorretos do futebol brasileiro. Mesmo com este bom mocismo forçado e babaca que tentam empurrar tipo: "Tu és time de tradição..." e outras bobagens. Canto bom da Arquibancada é o grito do humor, do escárnio e da catarse.
Esta musiquinha da torcida do Flamengo para o Ronaldo Gordo foi sensacional.
No Ritmo de "tá chegando a hora".
"Ai//ai// ai/Ai Ai...O Adriano, é foda.
Só pega mulher gostosa, meu bem.
Não pega traveco na Orla"

Quando éramos inocentes

O
O post é sobre o aniversário de Audrey Hepburn. Bonequinha de Luxo(Breakfast at Tiffany's) mostra como o mundo era menos explícito. Contar a história de uma prostituta sem um peitinho de fora ou uma cena explicitamente desnecessária. Hoje a sociedade vive hoje no dilema de um "Sexplotation" e "Violencexplotation" natural que nem parece mais uma exacerbação. Mas sim uma necessidade para dizer "sou moderno". Bem, o filme vale ver. A canção tem motivos de sobra marcando minha vida, especialmente em Paris num certo dia de Abril. E depois, na mesma data, com referência nova iorquina. Feliz Aniversário com uma trilha especial.

Caraca, este post ficou na borda do cor de Rosa da viadagem. Não que exista algo de errado com isto, antes que alguém me acuse de homofobia. Audrey Hepburn, Breakfast at Tiffany's, Paris, Nova Iorque...só faltou uma Mãe ou uma Tia.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Post musical de quinta

Acho Cateano um chato.Velosão é um grande compositor, que parte de uma mídia burra, por lhe dar uma aura de esteta, de filósofo, de gênio, assim o cara, que já tem uma queda para ser pernóstico, fica ainda mais mal visto. De Caetano, estas duas músicas se somam a genialidade de Luz do Sol. Sei que uma destas músicas é do popularesco Fernando Mendes, mas aqui Velosão arrasa como intérprete.



terça-feira, 4 de maio de 2010

Argentina e Italia - Copa de 1990

Como um jogo de futebol da Copa de 90 pode me deixar com vontade de escrever. Mas no momento nada particularmente sobre o jogo.

Uma vontade, sem motivo aparente ou ausente, de cantarolar Ramones. Vidros do carro fechados e ar condicionado congelante. Em momentos de felicidade incontida, sem razão expressa e definida, eu estou sempre no mesmo lugar. Rigorosamente na Europa e no Verão na década de 90. Sentado ali estou e me delicio com cada lugar. Em especial e em segredo, principalmente cada cantinho de Lisboa. Tudo tão velho e tão novo. Tudo tão conhecido, mas que agora se revelava pra mim de verdade. Como se fosse a possibilidade de dormir com a sua musa de adolescência. Motivos de sobra para ficar por lá. Por isto que quando feliz, ou talvez até mesmo em momentos confusos, eu teimo em dar um pulo por lá. E não é que os sabores e cheiros que aparecem pra mim naquele momento me fazem mais forte? Não é que aqueles planos me trazem alegria e vontade?

O jogo em si foi mais ou menos assim. Em Napoli. Onde Maradona era Rei. Faixas no estádio pediam perdão a Don Diego, mas a Italia "é nossa Pátria". A Italia fez um a zero com Schillaci. A Argentina empata com um gol do Caniggia e frango do Zegna. Empate que persiste na prorrogação. Disputa de Tiros Livres da marca do penalti. A Argentina tem Goycochea- goleiro medíocre, escalado pelo acaso .E o grande nome desta Copa. O maior pegador de penalties da história das Copas. Talvez o mais importante goleiro de todas as Copas. O mais decisivo com certeza. Quis o acaso, o capricho dos Deuses, que o maior goleiro de todas as Copas, fosse um goleiro abaixo da mediocridade. Mas que se agigantou ao lado dos gênios naquele Verão de 1990. Os Deuses do Futebol, com certeza são artilheiros. A Argentina foi para a final contra a Alemanha, que ganhou no tempo normal. Com um gol de penalti. Maradona que 4 anos antes ganhara uma Copa sozinho, nesta edição, com a ajuda valorosa de um pegador de penalties, levou a Argentina a uma final.