sábado, 9 de janeiro de 2010

Ora, meias

Não sei se foi por insolação de hoje caminhar sob o sol, mas fiquei pensando nas meias.

Se existe uma peça do vestuário que eu julgo importante, é a meia. Passa desapercebida pela maioria das pessoas, mas eu tenho uma relação muito especial com as meias.


Nos tempos de Colégio. E estudei num colégio que usava paletó e gravata. As meias, na cor cinza, finas, diga-se de passagem, faziam parte do uniforme correto. Eu penava. Aflitivamente quando o fio da meia fina não estava no local exato.Sabe aquele fio da meia, a costura. Era quase compulsivo. De tirar o sapato, onde quer que estivesse, para ajeitar o fio no lugar certo. Quando vi minha filha, com 3 anos fazer o mesmo ataque, contrariando todas as recomendações da educação infantil - a mãe e babá já estavam a beira de um ataque de nervos sem entender a razão, eu fui e ajeitei a posição do fio. E falei que tem coisas que não tem explicação. Uma mania, que pode ser oriunda de algum atavismo, passada para uma geração seguinte.

Meias, sem nenhuma conotação erótica ou sensual, isto é coisa para um outro post, porque as meias que falo são as meias de uso.Coisa tosca. Nada que remeta para algo de bom gosto. Pensando no meu pé. Uma coisa absolutamente tosca. Escrevo para falar do conforto. Eu sempre buscava o conforto da "meia esportiva" em algodão. A ponto de usar duas meias.Uma esportiva e uma social por cima quando o terno pedia uma meia no traje. Depois descobri meias sem este fio de costura. meias finas. Mas havia desacostumado por completo com aquele toque estranho nos meus pés. Um toque do material sintético, que não é nada estranho quando a gente segura na coxa da mulher desejada e encontra nos dedos da mão e na palma este toque. Mas nos dedos e palmas dos pés, este toque sintético é estranho demais. Eis que descobri meias de algodão, que fingem ser meias sociais para serem usadas com terno. São descartáveis, não duram duas vezes, mas são boas.

Pode parecer uma bobagem, mas meus pés tem que estar confortáveis para eu ter um bom humor pleno. Pode ser um All Star Converse, um But ou no sapato social. Mas as meias são importantes demais para mim.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Post musical de sexta

Benjor é do bem. Bem musical. Cara da minha infância.
Cara do Verão.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Help, Amarcord

Amarcord, do Fellini, significa, "eu me recordo". Pois a Help, que sábado desaparece, faz parte destas minhas memórias.

Foi na Help a primeira grande briga em boate na adolescência. E era matinê. Depois, foi na Help que fui detido pela primeira vez. E estava correto, mas fui parar na DP. E era menor. Mesmo com os risos, elogios do delegado e amizade do mesmo, dei uma passada por lá. Nada de muito grave, mas era numa época que uma briga de boate chegava aos jornais e que os seguranças de filho de promotora não matavam jovens envolvidos em brigas bobas na porta de boates.

Lembro do depoimento dos integrantes do White Snake dizendo que "Cara, aqui nós somos como os Beatles no auge, as mulheres nos agarram..." Ninguém disse pra eles que as meninas eram "namoradas de alguel" e não "grupies" latinas.

Meninas, antes das "primas" tomarem a Help. Meninas que viraram mulheres. Casaram. Procriaram. Engordaram. Nem de longe são as meninas que eu convivi duas décadas atrás.

Depois do mundo adulto fui apenas uma vez na Help. Ou seja, fui uma única vez na Boate que sábado fecha suas atividades para dar lugar ao Museu da Imagem e do Som, se me lembro em 2005 ou 2006.

A Help não tinha nada de bom. Era uma espécie de "Cinema Paradiso" com exibição de filmes mais desinibidos. Seu fim é perfeitamente compreensível.

A Help, assim como as meninas e namoradas da adolescência(que casaram,procriaram,engordaram e sumiram), não vai fazer falta. Mas vai deixar uma saudade.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Lula lá

Sou um emocional, as vezes sou. Eu mesmo acredito nisto. Ouvindo e vendo este vídeo, me lembrei do "primeiro voto". Me lembrei de sonhos.Me lembrei de utopias.
Elas existiam até para um adolescente niilista.
Apenas não as confessava.


domingo, 3 de janeiro de 2010

Cinema nacional

Queria mostrar uma cena com os anões do filme "História que nossas babás não contavam". Anões falando um monte de palavrões. Filme brasileiro que por 10 minutos não aparecer um peitinho ou um palavrão (quase sempre totalmente desconexo como alguém que sofre da Síndrome de Tourette), se não aparecer palavrão ou peitinho, pode apostar é filme dos Trapalhões ou da Xuxa. Bem, este filme tem uma das mulheres que, se o mundo já estivesse globalizado, teria sido uma Eva Mendez e estaria naquelas listas de mais sexys do mundo. Adele Fátima. Aqui com o papel do filme citado, ela está de "Clara das Neves".