Ronaldo pode não ter sido tão craque quanto Romário, mas teve uma projeção gigantesca e merecida. Foi mais que um jogador e menos que um gênio. Porém uma das maiores celebridades brasileiras contemporâneas. Soube se gerenciar e estar nos lugares certos. (Exceto quando entrou no Motel com 4 travecos)
O R9 pode não ter realizando nenhum contrato com os Clubes até o fim. Mas com a camisa da Seleção este cara merece aplauso. Independe de gostar ou não. Mas de ser justo. Sempre jogou com vontade pela Seleção.
Agora o que faz o encerramento da carreira dele ter tanto impacto na minha geração? Falo por mim. Ronaldo foi o primeiro grande jogador mais jovem que eu a encerrar a carreira. O primeiro que acompanhei desde muito moleque. Desde o início. E vê-lo encerrar agora me dá uma dimensão de idade. De fechamento de ciclo. Todos vimos Ronaldo começar, ainda dentuço andando no seu Golf dentro da concentração do Cruzeiro passando pelo mico na Copa da França, a Redenção Gloriosa em 2002 e um gordo milionário e agonizante com a camisa do Corinthians. Vimos o início, o meio e o fim.
Claro que é um ponto de vista.
De ter certeza que os anos 90 faz muito tempo.
A trilha? A música que mostra que existia vida inteligente no pop rock dos anos 90.
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