Eu não fumo.
Apenas charutos. E ocasionalmente. Muito ocasionalmente.
Mas defendo a convivência harmoniosa.
Se fosse pensar com a lógica e a coerência, e nem todo mundo a tem, a legislação deveria ser mais inteligente. Cada estabelecimento coloca sua preferência. Se ele permite ou não o fumo. Se o cigarro lhe incomoda, você simplesmente não vai até este estabelecimento. Vá a um livre do Cigarro.
Aí vem a pastelada de "proteger os trabalhadores" destes locais.
E quem protege os trabalhadores da música ruim? Sim, eu posso e evito todo e qualquer estabelecimento com música ao vivo. Acho aquilo um desrespeito com quem toca, com quem é tocado e com quem quer comer sem ter que ouvir um cantor chato balbuciando alguma coisa de MPB. Eu posso evitar de ouvir, mas pela mesma lógica : "e os pobres trabalhadores? Se livraram do cigarro, mas não conseguem se livrar de ouvir música mal executada. Vamos liberta-los. Vamos proibir a execução de música ao vivo nos bares e restaurantes."
Agora o mais grave : alguém proíbe a maionese?
Aquilo é muito mais nocivo a saúde que a fumaça do cigarro.
Eu iria com muito mais tranquilidade em um restaurante que me garantisse "Ambiente livre da Hellman's". Muito mais nojento que um cigarro é a maionese. E até mesmo que MPB mal tocada.
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