terça-feira, 17 de novembro de 2009

Villa-Lobos

Villa Lobos é bom e ponto. Independe da brasilidade. Faço sempre a distinção. Existe a memória afetiva. Claro que fora do Brasil a gente perdoa a saudade da cachaça e do feijoada, mesmo que por aqui a gente nunca chegasse perto da caninha e do feijão salgado que afoga um monte de carne de porco. Mas Heitor Villa-Lobos ultrapassa nossas fronteiras. As fronteiras de nosso banzo. As fronteiras da nossa brasilidade.
O Trenzinho do Caipira me lembra a infância. Sim isto é brasilidade e pessoal. Me remete a um monte de coisas boas. Mas Villa-Lobos é muito mais que isto. É muito mais que o compositor brasileiro mais executado no mundo. 
Da mesma forma que dou a Tom Jobim o status de um Gershwin, coloco Villa-Lobos ao lado de Stravinsky. Gênios independente da nacionalidade. Sem brazucada. Apenas gênios. Se são capazes de traduzir um País é outra história.

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