Eis um hábito do Rio, especialmente do Rio de Janeiro suburbano, tão em moda graças a novela do João Emanuel Carneiro e o subúrbio carioca ficcional do Divino, que fica perto da Pavuna e Madureira ao mesmo tempo, bem, houve época que hoje era o corre-corre atrás dos Saquinhos de balas e doces.
Eu não vejo isto com olhos religiosidade, mas sim de hábitos e costumes. E faz parte deste Rio que a gente ama, este Cosme e Damião. Tiremos o peso de "religião contra religião" que por vezes tentam instaurar jogando cultos evangélicos contra religiões afro-brasileiras. O culto a Cosme e Damião não é adoração, é veneração. Ao que é bom e do bem. E agradar crianças, bem, tenho certeza de que Deus não tem como não gostar de quem leva um sorriso para uma criança. Em especial aquela alheia ou desconhecida.
Meu "Cosme & Damião" deste ano é bastante auspicioso. Caramelos, marron glacê e chocolates Fauchon. Tudo de bom e doce para quem merece.
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