O mundo mudou. A mulher mudou. E o ser humano nem sempre consegue entender a mudança. E a mudança é o equilíbrio e não necessariamente a ruptura.
Antes o esteio afetivo era da mãe. Por gerações e gerações. Por atavismo. Por instinto. Por costume. Não tem curso para um homem aprender a desempenhar este papel. O homem buscou ser mulher no item mais simples. No metrosexualismo simplório. Se enchendo de cosméticos e outras frescuras que passaram a ter aceitação em nome do consumismo. Dobraram o mercado de frescura quando afrescalharam o homem. Mas não criaram um curso para o homem lidar com o novo mundo. Com o ser pai no século XXI, onde os papéis da mãe e do pai não são clássicos clichets dos anos 50.
Então ser pai decidamente não é fácil. Até já foi. Falam sempre "da nova mulher", "da mulher que trabalha na rua", "da independência da mulher" e ninguém se tocou que numa Sociedade se tem o Novo papel da mulher, demanda o Novo papel do homem. E digo, sem nenhum dúvida, que a mulher vem desempenhando com muito mais brilho o papel da nova mulher que o homem seu novo papel. Alguém tem que avisar que ser pai e amigo, ser "pãe", ou contrário que o uso de cosméticos, não diminui a testosterona. Até aumenta.
Para mim uma entrada na Sephora ainda é como entrar num outro mundo desagradável. Muitas cores, muitos produtos prometendo milagres que não acredito e uma confusão olfativa enlouquecedora. Já com o fato de lidar com o "ser pai com um percentual de mãe", este eu tenho aprendido todos os dias.
A todos os Pais que tentam desempenhar este novo papel. Que buscam estar mais próximos com os filhos, um Feliz Dia dos Pais tão verdadeiro quanto o desafio diário de ser pai no século XXI.
A trilha escolhida, a música que eu considero um hino do "ser pai". Ser pai é isto, "Stand by me".
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