quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

100 dias de Dilma - reprodução rádio

Reproduzo aqui a minha abertura sobre os 100 dias do Governo Dilma.
Como nem todo mundo tem tempo para ouvir.
Segue aqui.

A postura sóbria, séria, gerentona, começa a matar no nascedouro candidaturas que tenham o viés "udenista". Já as candidaturas com viés "popularesco", para não dizer "populista" pois aí se insere em critérios objetivos pela ciência política, ela poderá matar com a "caneta" e com a inteligência gerencial e objetiva.


Ao contrário do que muita gente pensou, Dilma mostrou que para ganhar uma eleição poderia ser uma neófita não preparada. Mas para gerir um País, se mostrou extremamente capaz. Dizer a mais capaz, independente de gênero, não seria um extremo elogioso.

Autoridade. Liturgia do cargo. História de luta. Preparo formal. Assumo que até agora estou apaixonado pela Dilma.

Vamos ver como ela vai se sair no jogo político tendo na sua sombra um partido grande, com história e ávido por cargos e um ex Presidente popular. Estes são os maiores adversários de Dilma. A oposição, que não soube derrotar um líder carismático, se bater de frente com uma mulher que vem conquistando até quem a repelia, como a classe média obtusa, pode ter mais problemas do que pensa.

E a Classe Média - local de origem da Presidente Dilma - ela conquista com facilidade. Duas ou tres medidas mais simpáticas a eles. Eles trocam as geladeiras de casa e pronto. Viram Dilma desde criancinha. Independente de PT. Tal qual foi com Lula. O brasileiro é personalista no voto e os partidos são difusos nas propostas.

Por isto quem tem a caneta e cabeça, pode sim ampliar seu espaço. E Dilma parece ter cabeça.

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