A verdade é uma: pouco importa, mas se o Botafogo não é campeão, ele foi prejudicado pela arbitragem. Sempre foi assim.
Por mais que se tenha simpatia pelo alvi negro, ele está se especializando em "ser Vice". O Vasco que se cuide, se não vira Vice nesta.
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2 comentários:
Parte da nossa imprensa tem que evoluir bastante para poder analisar imparcialmente a performance da arbitragem nas partidas de futebol. Creio que alguns não perceberam as mudanças verificadas no modus operandis daqueles que desejam atuar de forma tendenciosa.
No passado, quando a maioria dos jogos de futebol não eram transmitidos, a atuação ilícita dos juízes era mais escancarada. Quantos times brasileiros, ao disputarem a Libertadores da América, foram ostensivamente prejudicados pela arbitragem jogando na Argentina, Uruguai, Chile... Contudo, aquela deshonradez ficava restrita a poucas testemunhas.
Nos dias atuais, os árbitros comprometidos com alguma causa (para não classificá-los com adjetivos mais chulos – embora merecidos), não mais ousam prejudicar um time de maneira ostensiva, pois, afinal, milhões de telespectadores estariam a testemunhar o ilícito.
Assim, cabe a pergunta: Quais são os novos métodos dos comprometidos?
Vamos tentar entender como eles atuam, analisando as últimas 2 decisões ocorridas entre Flamengo e Botafogo (em ordem cronologicamente inversa):
Antes, vamos consignar uma regra básica – que serve para confundir os analistas e torcedores: O juiz deve prejudicar um time em lances capitais (pênaltis, impedimentos, etc) e deve ser implacável com o "seu" time (oponente daquele que tem ser prejudicado) em lances não tão cruciais (inversão de faltas no meio de campo - de preferência, cartão amarelo, entre outros). Utilizando essa estretégia, se for acusado de ter influenciado no resultado, poder-se-á alegar: "Errou para os dois times".
Voltemos às ilustrações do "modus operandis".
DECISÃO TAÇA GB – 2008
Qualquer um que assistiu ao jogo pode asseverar, imparcialmente, que aquele lance do pênalti verdadeiramente existiu. Contudo, também pode questionar o motivo pelo qual somente aquele lance foi objeto de uma penalidade máxima.
Ora, se todo agarra-agarra, empurra-empurra, puxa-puxa de camisas dentro da área fosse penalizado, algo em torno de 90% dos escanteios resultariam em pênaltis.
Então, resta-nos tentar compreender o que levou o juiz a ser tão severo com o Botafogo naquele lance (num jogo final, diga-se de passagem).
Na realidade, entre os comprometidos, prevalece a regra do "aos amigos, a Lei; aos inimigos, o rigor da Lei"....... e isso atenua qualquer delito.
DECISÃO DO CARIOCA – 2007
Naquela final, praticamente nos descontos do 2o tempo, a arbitragem anulou um gol legítimo do Dodô, que, em sendo confirmado, representaria o título do Campeonato Carioca para o time da Estrela Solitária.
Naquele evento, qual teria sido a regra que prevaleceu para a arbitragem comprometida?
Vamos tentar explicar utilizando um princípio do direito, que se denomina "in dubio pro réu" (em dúvida, a favor do réu).
Efetivamente, o lance do Dodô poderia ser classificado como "polêmico". Se validado o gol, poderia recair críticas sobre a arbitragem; da mesma forma incidiria ,se fosse validado.
Como resolver essa questão – que simplesmente valia o Campeonato Carioca. Fácil (para eles): "in dúbio pro créu".
Mais uma vez lamentável....
Magno,
Vamos lá o que me incomoda nos torcedores do Botafogo é a "mania de perseguição". O Botafogo ganhou seus dois títulos mais emblemáticos com dois erros absurdos da arbitragem. A retomada do Carioca depois de duas décadas, quando o Maurício empurra o manezinho do Leonardo, Leozinho, seu conterrâneo que não jogava nada da lateral, nada no meio campo, mas por ser "pélasaco" se fazia de craque. Bem, o Maurício empurrou a bola e o boiola para as redes.
O outro foi o erro no título brasileiros de 95. Marcio Rezende tungou o Santos.
Ano passado reclamaram do erro da gostosinha, digo bandeirinha, na Copa do Brasil, mas se esqueceram que no jogo anterior, não deram um penalti para o Atlético, um penalti escancarado.
Juízes erram contra todos, menos contra o São Paulo e no Campeonato Italiano contra a Juventus.
Porém o que mais me deixou irritado foi o Bebeto de Freitas bancando o boboca com aquela cara de choro. Aquilo não é uma postura de dirigente.
O Botafogo tem que ser grande.
E não venha me dizer que a bola na trave no último segundo foi Armação da Federação que tirou a trave do lugar.
PS:
Falo como torcedor de time pequeno. Já cansei de ver meu time ser prejudicado contra os grandes. Até "perigo de gol" eu já vi marcar.
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