Um gênero não fica vivo apenas por gravações antológicas, isto os insere na eternidade, mas não na perenidade cotidiana, algo mais trivial e menos apoteótico.
E a bossa nova que nasceu no Brasil, em Ipanema, com certidão de nascimento e comprovação, ganhou o mundo no século passado e na Ásia parece que a mesma é viva no século XXI. Não pelos artistas brasileiros tão somente, mas por artistas locais que se assumem "intérprete de bossa nova".
Por Antônio Carlos Jobim e todos os cariocas envolvidos, um parabéns a bossa sempre viva. Por João Gilberto e todos os outros brasileiros envolvidos, um parabéns carioca.
As razões da bossa fazer sucesso pelo Oriente. Já parei para pensar se seria na forma atonal do idioma japonês, por exemplo. Mas o fato é interessante ver os orientais estudando Sylvia Telles, João Gilberto e fazendo algo mais que releituras, mantendo viva, com novos timbres e composições.
domingo, 14 de dezembro de 2014
Bossa-Nova vive...na Ásia
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