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Mídias independentes, manifestações
Vi muita gente boa. Sim gente antenada e inteligente que
preferiu "fazer pouco" do movimento de mídias livres. E não estou citando
apenas os emblemáticos Ninjas. Ok, quando os Ninjas tentaram entrevista eles
foram rebaixados de Ninjas para aprendizes de Karatê Kid.
Não vou julgar que a cobertura on line de manifestação parece
coisa para voyeur político. Ou que é o “Datena 3.0”. Ou que começaram a criar o
Big Brother de manifestação... Ou que em breve vai ter comentarista de
manifestação mais chato que a dupla Galvão e Arnaldo. Mas foram sim, os Ninjas, a novidade tecnológica e presencial das manifestações. E isto foi ótimo.
O RECADO DA RUA PARA CLASSE POLÍTICA FOI EXPLÍCITO. E o recado
para os profissionais de comunicação também. Foi um recado diferente, mas falo
como quem pesquisou estas manifestações : PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO, SE
ATUALIZEM. Não busquem dar descrédito a mídia independente. Ela tende a se
multiplicar. A se renovar. A cada mídia independente que se tornar vendida, cooptada,
tende a aparecer novas mídias independentes. Num ciclo interminável. Seja com o diferencial da mídia, ou do conteúdo ou da tecnologia.
A informação hoje, definitivamente, não é mais patrimônio da imprensa
tradicional.
A imprensa ainda tem o poder de influência. Ainda.
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