quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A lei, o Justo e o Serviço

Sou um bacharel que brinca dizendo que tudo que sabe de leis é que o Forum fica na Erasmo Braga. Mas para mim, o princípio da Justiça é ser justo. O bom senso.

Agora , parte da Sociedade, representada pelo combatente Ministério Público, que por sua vez vem representada pelo competente Rodrigo Terra, trava uma queda de braço com as empresas que fazem a "venda on line de ingressos e bilhetes para shows".

Eis uma daquelas coisas para refletir. Pois o bom senso e sentimento de justiça precisam caminhar com os novos tempos. Nos tempos da prestação de serviço. Uma "indústria limpa" que ao oferecer conveniência e mimos, agrega valor, gerando empregos e satisfação. E o melhor: com baixa emissão de carbono.
(Sobretudo se o motoboy que fizer a entrega estiver com a moto regulada)

Brincadeiras com a moto regulada `a parte, o serviço é sim algo que pode evoluir e ser o diferencial da paridade dos produtos nos próximos anos.

A alegação do MP é pertinente. A defesa da cobrança também. Diz o MP que não se pode cobrar um preço diferenciado penalizando o consumidor. Pois a responsabilidade é do promotor do evento. Sobre esta ótica é correto. Corretíssimo. Pois ele coloca o serviço como o show. E a venda aí seria responsabilidade de quem resolveu fazer o show.

Mas se você entende que o ingresso está disponível em bilheterias, e o que se cobra é uma taxa de conveniência para receber em casa, com seu nome, sem aporrinhação, isto é um serviço, que tem um valor.


Sou partidário da igualdade e isonomia. Mas se alguém estiver disposto a pagar mais pela comodidade, que pague e aproveite. Se não, não teríamos classes diferenciadas em serviço e espaço nos aviões. Afinal, o produto seria vôo.

Interessante este tipo de debate. Os dois argumentos parecem extremamente pertinentes.


Ou seja, uma daquelas questões que vale testar no próximo bus de pesquisa. Ao menos a percepção do cidadão.

Mas sou partidário que todas as pessoas recebam seus ingressos em casa. Nada me parece mais patético que pessoas na fila para comprar ingresso para um show ou jogo vindouro. Quando vejo pessoas com cadeiras de praia, acampando para comprar um ingresso, beijando o ingresso eu sinto vergonha do idiota que virou a noite na fila. Na verdade fico com vergonha até dos pais dele. Vergonha alheia.

Um comentário:

Anônimo disse...

O problema são os preços abusivos de taxa de serviço.Isto que querem proibir.Apóio.
Renato
Rio de Janeiro