Uma das coisas mais caipiras, ou com todo carinho e respeito a São Paulo, uma coisa de paulista, de classe "C" é expressar : "A maior premiação", "Um milhão de reais para o vencedor"...
E ainda se ufanarem que isto é legal.
Isto é provinciano.
Coisa que não combina com o Rio.
O Rio quer grandes eventos sim. Mas sem esta coisa provinciana. Eventos com a cara do Rio e não um evento que a maior atração esta na "premiação". Uma coisa Big Brother. Uma coisa classe C. Uma coisa que imita os quadros de reality show. Faustão. Gugu. Coisa , novamente com carinho e respeito, coisa de São Paulo.
Em resumo: sem graça.
Caboclos que queriam estar em Miami.
Não usem Indianapolis como parâmetro. É uma cidade, como bem definiu Piquet, com o jeito caipira na veia.
Este tipo de corrida poderia ser levada para Ribeirão Preto ou Niterói, afinal em Niterói não tem a maior renda per capita do Estado? Então, leva a "corrida Big Brother" do um milhão pra lá.
Meus dois ingressos de cortesia estão a disposição, se alguém cafona quiser, entre em contato.
A verdade é que o Brasil quando tinha mais a cara do Rio, era mais internacionalizado, mais globalizado. Quando o Brasil fica com esta cara de programa de auditório, em busca de audiência, ele perde a qualidade. E fica com a mesma cara do interior dos Estados Unidos, da Colômbia, do Paraguai...
PS:
O patrocínio do evento cafona é da Nextel. Eles poderiam investir em melhorar a rede ao invés de patrocinar a Stock Car. Se os carros forem com a mesma qualidade da rede da Nextel...
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