Falei para ela dos erros absurdos em favor do Fluminense contra o Bangu em 1985 e em 2002. Ah, José Roberto Wright, que vergonha no currículo aquela final de 85, não é?
Mas enfim, contei para ela sobre o Bangu e Coritiba, quando 90 mil cariocas torciam para o Bangu. E na mesma trave onde o Flu deixou a Libertadores escapar, chute do camisa 11 - Ado e uma tristeza profunda no Maracanã. Visitante campeão.
Quem estava lá sabe que o luto foi maior que o do Flu. Foi um luto do Rio de Janeiro. Um luto carioca.
Mas enfim, contei para ela sobre o Bangu e Coritiba, quando 90 mil cariocas torciam para o Bangu. E na mesma trave onde o Flu deixou a Libertadores escapar, chute do camisa 11 - Ado e uma tristeza profunda no Maracanã. Visitante campeão.
Quem estava lá sabe que o luto foi maior que o do Flu. Foi um luto do Rio de Janeiro. Um luto carioca.
Contei para ela também, sobre um time que jogava vistoso. Que era cheio de falhas. Que realmente não merecia ter ido além de onde foi. Realmente o título de 82 ficou em boas mãos. Rossi e a Itália mereceram. Mas isto é a razão. A emoção me conta outra história. E a história que eu contei para minha filha foi do dia que chorei muito por um jogo.
Minha memória de infância se nega a encontrar algum defeito naquele time do Brasil 82. Por mais critério que se tenha. Deixo como algo religioso. Sacro e que não pode ser criticado. O time do Telê de 1982.
Aqui, no fatídico jogo. Em 5 de julho de 1982. No estádio que fiz questão de ver antes da demolição. O Sarriá. Precisava ver e exorcizar algo que me fez chorar muito na infância. E de um time que até hoje, quando vejo os gols eu me emociono. Igualzinho quando era criança.
Obrigado, Telê.
Obrigado, Telê.
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